terça-feira, 19 de março de 2013

Resgate-te 1(Felicia Sussex)


Prólogo

Esta é uma história sobre centauros e homens. Centauros do sexo feminino, bem
como humanos mulheres são escassos ou quase inexistentes, após os trolls tê-los
caçados e escravizados à extinção. Tudo o que resta são centauros do sexo
masculino e humanos homens. Os Centauros podem proteger os homens, por sua
vez, um homem pode evoluir para ser um andrógino/hermafrodita, e gerar um
bebê centauro, como as fêmeas humanas, e assim ambas as raças começam a
repovoar.



Esta é uma aventura que traz dragões, centauros, elfos e até mesmo lobisomens
vivendo juntos. O sexo é quente e romântico. A aldeia centauro tem um dragão
como mascote, uma aliança com o rei dos elfos, uma trégua com os lobisomens e
o poderoso curandeiro mudo, Gabriel, que está grávido do seu companheiro
centauro, Marc.



Nesta primeira parte, Rufus, o Dragão, traz para a aldeia seu companheiro
Christian. Mas tem receio de matá-lo durante seu acasalemnto, devido ao seu
tamanho. Com a chegada de alguns centauros da Aldeia do Vento. Rufus é
obrigado a sair em uma missão, sem ter reivindicado seu companheiro.



Os visitantes trazem sérios problemas, culminando com rapto de Gabriel,
Christian e Brie. Uma força tarefa composta de elfos, centauros e lobisomens
partem, juntamente com Rufus e Marc, para resgatar estes três tesouros.






















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Capítulo 1
Capítulo 1









Christian estava correndo pela floresta. Ele não sabia onde ele estava ou para
onde estava indo. Ele apenas sabia o que estava atrás dele e ele não iria voltar
para aquilo. As correntes que estavam em seus braços, pernas e pescoço eram
pesadas, mas continuou correndo, melhor que podia. Espinhos passavam por suas
pernas e braços, deixando arranhões. Ele continuou correndo até que ele tropeçou
e caiu na lama de um rio. A toga fina que tinham colocado sobre ele não fez nada
para afastar a água fria de sua pele.


Por um momento, ele pensou que não podia levantar-se, ele estava começando a
se sentir exausto. Então, o som de cães latindo o alcançou. Ele conseguiu força
que ele não sabia que ele tinha, e se levantou. Ele correu pelo rio e usando-o para
cobrir seu cheiro, correu para baixo, pelo fluxo dele, antes de correr para o outro
lado. Seu truque não funcionou.




Ele podia ouvir os homens e cavalos aproximarem-se dele. Eles estavam apenas
cerca de cem metros atrás ele. Ele correu até uma articulação em uma de suas
ramificações, pegou um galho de árvore e puxou de volta. Ele tropeçou e bateu
com a cabeça em um ramo de uma árvore caída. Seu último pensamento
consciente foi que pelo menos ele iria morrer ao lado de uma pedra quente.


Os dois homens a cavalo o tinham visto correr e seguiram-no até onde ele caiu.
Um desmontou, e se aproximou, verificando seu pulso.


"Bem, ele ainda está vivo. Você quer levá-lo de volta? Se ele acordar, ele ainda
vai valer muito dinheiro. Os arranhões não são muito profundos, não devem
deixar cicatrizes."


O outro homem à cavalo pensou antes de dizer: "Nós Podemos fazer isto. Ele
ainda é virgem e vale muito no mercado de escravos. Eu vou entrar e ajudá-lo
levantá-lo." Só depois que ele desmontou sobre a grande pedra branca foi que ele
percebeu um movimento. Ele abriu os olhos e sentiu a fumaça sair das suas
narinas. O dragão rosnou para os homens. Seu rugido causou pânico nos cavalos
que correram para a floresta.


O dragão levantou a cabeça e enviou um jato de fogo para os dois homens,
enquanto eles viravam para correr.


Com sua pata enorme, ele gentilmente pegou o homem inconsciente. Ele abriu
suas asas e decolou.


 "Devemos segui-lo?"


"Você é estúpido? Essa coisa provavelmente vai comê-lo enquanto falamos.
Vamos tentar encontrar nossos cavalos."


O dragão voou por quilômetros, até que ele viu o que ele estava procurando. Ele
chegou a uma montanha, e circulou um pouco mais e mais, antes dele descer para
aterrissar. A clareira, na base da montanha era habitada. Do outro lado, em uma
faixa de árvores, havia mais moradias agrupadas em conjunto. Ele podia ver
claramente os dois corpos que estavam em plena "brincadeira" através do bosque
que tinha suas flores da primavera florescendo. Um deles era de um homem e o
outro era o corpo longo de um centauro. Seu jogo lúdico terminou assim que o
viram chegando para o pouso. O homem veio com o centauro. Eles não estavam
se afastando do dragão. Pelo contrário, quando o dragão pousou em suas três
patas, o homem veio correndo em sua direção.


"Gabriel está preocupado." Disse Marc, chamando o Dragão. "Ele quer saber se
você está ferido."


O dragão sacudiu a cabeça e, em seguida, enviou uma bola de fogo pequena até o
prado, iniciando um pequeno incêndio para que eles pudessem ver o homem em
suas garras. Embora, parecesse estranho para os outros que o centauro estava
falando com o homem, mesmo que ele não tivesse feito nenhum som, Rufus
sabia que Gabriel era mudo, e que tinha poderes especiais que permitiam que
compartilhasse através do seu sangue, para ouvir seus pensamentos quando ele os
projetava.


 "Agora Gabriel está chateado com você! Ele está dizendo que você não deveria
ter ousado seqüestrar um pobre homem. Que o homem provavelmente morreu de
susto ao ver você."


O dragão colocou o homem para baixo e mudou para sua forma humana. Marc
entregou-lhe o cobertor que ele e Gabriel estavam usando. Quando Rufus
envolveu-o em torno dos seus quadris, ele falou. "Eu não estava exatamente
seqüestrando-o. Ele estava fugindo de alguns traficantes de escravos. Ele bateu a
cabeça e caiu ao meu lado, enquanto eu estava descansando. Os elfos passaram
para o outro lado do vale da montanha e leva algum tempo para voar através
dela. Também, pode haver dois cavalos correndo. Se algum dos seus centauros
quiser encontrá-los, eu posso levá-lo para o local onde eu os vi pela última vez.
Você pode ajudar o homem, Gabriel?"


Gabriel gentilmente emitiu uma corrente de luz, olhando para os danos causados
ao corpo do pobre homem. Ele finalmente concordou.


"Gabriel não quer fazê-lo aqui. Você pode levá-lo para nossa cabana?"


"Sim." Rufus pegou Christian e caminhou com Marc e Gabriel. Quando
chegaram, ele deitou o homem sobre algumas peles que Marc tinha pegado e
colocado em frente ao fogo.


"Rufus, você quer ficar aqui? Eu estou indo acordar Renato, nosso ferreiro chefe.
Gabriel quer que as correntes sejam tiradas do homem, logo que seja possível."


 "Claro." Rufus estava ansioso para ver Gabriel curar alguém. Ele sabia que
Gabriel curava com apenas um toque da sua mão, mas ele nunca teve visto fazer
em um homem. Um flash de raiva surgiu quando Rufus viu as queimaduras que
estavam na parte inferior do pé do homem. Os escravos eram queimados na sola
dos pés para tentar impedi-los de fugir, sem com isto diminuir seu valor.


Gabriel pegou um galho de uma planta, passando ao redor da parte superior de
um dos seus braços. Então, ele colocou as mãos em cada lado do rosto do
homem. Logo, Rufus viu os cortes e arranhões na pele desaparecerem e curarem,
quando ele olhou por cima de Gabriel. Então, Rufus viu os pés do homem
curarem e as feridas abertas ficarem em um tom rosa suave. Ele ouviu choro de
Gabriel, e foi confortá-lo, mas a mão de Marc em seu ombro o impediu.


"Se você tocá-lo, você vai distraí-lo. Você quer que ele continue com essas
queimaduras em seus pés?"


"Não." Disse Rufus quando ele se ajoelhou ao lado de Christian para permitir que
Gabriel o tocasse novamente.


"Renato vai estar aqui em um momento. Ele teve que pegar algumas ferramentas,
e sabia Gabriel iria demorar um pouco."



Eles assistiram quando um machucado profundo começou a cobrir braços de
Gabriel. Rufus olhou para Marc com curiosidade. "Isso é da concussão que ele
curou. A concussão é um hematoma no cérebro. Gabriel não pode correr o risco
de perder o controle sobre seus pensamentos, por isso ele faz a contusão ir para


outro lugar, e então depois, ele vai canalizá-la para a planta." Assim que Marc
falou, o hematoma desapareceu dos braços de Gabriel, e eles puderam ver as
folhas da planta escurecerem, uma vez que curou a contusão. Em seguida, as
folhas começaram a cair da planta, quando os pedaços pequenos também foram
canalizados para ela, então a videira longa muchou como se tivesse sido
queimada. Só então Gabriel soltou o homem.


Ele caiu, e Marc o pegou antes que ele batesse no chão. "Eu vou para levá-lo para
nossa cama, ele vai estar cansado pelos próximos dias."


Quando Marc voltou, Renato entrou na casa. Ele era um centauro preto e
musculoso. Ele tinha uma ferramenta que tinha uma ponta afiada. Ele assobiou
quando ele viu o homem nas peles. "Alguém já o reivindicou? Seria um
companheiro bom para mim."


Rufus se levantou e deu um soco no ferreiro. "Sua besta imunda, não fale dele
dessa maneira." Quando ele ia bater em Renato, mais uma vez Marc pegou seu
braço.


"Eu acho que Rufus já o reivindicou Renato. Basta tirar as correntes, se puder."


Renato esfregou o queixo dolorido, mesmo vendo estrelas, ele tinha certeza de
que podia tirar as algemas. "Claro que eu vou; desde que você o segure. Rufus,
eu estava apenas fazendo uma pergunta. Eu sinto muito." Ele então, deu a volta, e
gentilmente empurrou a ponteira sob a algema, com um golpe rápido a algema
quebrou, mas deixou um hematoma e um pequeno corte.


 Antes que Rufus pudesse argumentar algo, Marc disse. "Gabriel pode curar isto
pela manhã. Ele não pôde esta noite, porque a algema ainda estava fazendo
hematomas. Agora, se você puder controlar a si mesmo, nós podemos tentar tirar
as correntes."


Rufus ainda queria lutar, mas agora ele controlava suas ações para ajudar a
levantar um braço ou perna para que Renato pudesse ter um melhor ângulo.
Rufus também tirou seu cabelo do caminho, quando a ponteira cortou o grilhão
do pescoço. Eles encontraram uma corrente de ouro fino sob o colar. Uma pedra
azul pequena estava descansando no oco de sua garganta. Ele estava esfregando
seu rosto quando ele disse. "Obrigado Renato. Há algo que você precisa na loja
Smith?"


"Eu poderia precisar de algumas coisas por quê?" Renato disse cautelosamente.
Ele não tinha lidado com o dragão antes e não tinha certeza do que fazer com ele.



"Eu vou estar por aqui amanhã e podemos fazer uma lista para recompensá-lo
pela sua ajuda, e pelo meu mau comportamento."


"Ok, eu vou voltar a dormir agora, você quer que eu leve as correntes?"


"Não deixe aqui por agora. Tenho alguns planos para elas." Rufus disse.


Depois que Renato saiu, Marc pegou as algemas e correntes, fazendo uma pilha
pequena.


 Rufus queria dar uma olhada melhor na pedra azul no colar. Ele não conseguia
acreditar que os traficantes de escravos gananciosos deixariam uma corrente de
ouro em um escravo. Assim que tocou na jóia, sua mão explodiu em dor, ele
sentiu como se estivesse pegando fogo. Ele rapidamente a largou, e olhou para a
queimadura em sua mão. Quando ele não viu qualquer sinal de queimadura nele,
ele decidiu não tocar até que ele pudesse perguntar a ele sobre isso. Marc veio e
olhou para sua mão.


"Eu tenho que dizer para Gabriel não tocar nisso. Você sabe como ele é algumas
vezes, e ele não precisa se machucar mais." Ele, então, entregou para Rufus
um cobertor. "Durma bem Rufus." E em seguida, saiu da sala. Rufus teve tempo
para, finalmente, dar uma boa olhada no homem que ele havia resgatado.


Ele era maior que Gabriel. Eles eram quase da mesma altura, mas era mais
pesado do que Gabriel uns 20 quilos. Gabriel era magro como um ramo de
salgueiro. O peso extra sobre esse homem não o fez gordo, mas ele tinha as
feições suaves que ele gostava em um homem. Quando ele se deitou ao lado dele
pronto para dormir, ele se mudou e enrolou-se em volta dele. Ele suspirou
quando seu corpo quente relaxou seus músculos doloridos. Mesmo em sua forma
humana, a temperatura do seu corpo era de cerca 40 graus.


A luz do fogo dançava em seu rosto. Seu cabelo era castanho claro, quase como
uma sombra de areia. Havia mechas de cabelos mais claros, quase loiros que
emolduravam seu rosto redondo. Quando ele sorriu no seu sono, ele podia ver as
maçãs das bochechas. Seu nariz era um cume afilado que contrasta bem com o
rosto arredondado. Seu lábio superior era mais fino do que o lábio inferior,


fazendo com que ele quisesse beijá-los, e provar da plenitude deles. Foi com
estes pensamentos em sua cabeça que ele caiu no sono imaginando que ele tinha
encontrado seu companheiro.


Em seu sonho, ele foi andando até a cama de dossel em sua caverna. Finas
cortinas esvoaçantes balaçavam suavemente com a brisa que freqüentemente
percorria a caverna. Através delas, pôde ver a forma de um homem ajoelhado
sobre a cama. A mão morena e larga de Rufus abriu as cortinas, enquanto
Christian virou o rosto para encará-lo. Suas mãos estavam dobradas em seu
colo nu, e seu peito largo subia e descia com sua respiração. A pedra azul estava
pousada no vale entre seus peitorais musculosos. Quando ele olhou para os
olhos de Rufus, ele viu o medo refletido neles. Rufus se moveu lentamente,
graciosamente, quase como um gato que gostaria de juntar-se a ele na cama. Ele
se ajoelhou para que eles pudessem olhar um nos olhos um do outro.
Lentamente, ele ergueu a mão para tocar a curva da sua bochecha.


"Christian, você é tão bonito. Você acredita que eu nunca iria querer magoar
você?"


"Sim." Sua voz estava trêmula quando ele olhou de volta para ele.


Eles se beijaram quando ele passou as mãos no pescoço de Christian. Sua mão
esquerda correu pelas costas, enquanto a outra percorreu suavemente os
músculos do seu peito e estômago. Christian enterrou uma de suas mãos no
cabelo grosso de Rufus. Sua outra mão correu pelo seu peito para acariciar o
pelo sedoso. Seus pelos sedosos levaram sua mão até os quadris. Christian,


então, envolveu sua mão ao redor do grande pênis de Rufus. Sua mão mal podia
caber em torno dele. Rufus gemia em seu toque e sussurrou em seu ouvido.


"Não tenha medo, eu vou ter certeza de não fazer mal a você, que você não vai
se machucar."


Ele deslizou as mãos até os joelhos e puxou-os para ficar sobre Christian, então
que estava deitado de costas. Rufus beijou o peito, barriga, entre as pernas e
chupava seu pênis inchado. Christian gemeu e moveu os quadris contra a boca
de Rufus. Os fogos da paixão que ele foi alimentando seriam queimados por
qualquer medo que Christian tivesse do seu tamanho monstruoso.


Rufus moveu sua outra perna entre ele e começou a esfregar seu pênis contra
sua coxa, enquanto chupava o pau de Christian. Os quadris de Christian
movimentavam-se na direção da boca de Rufus, e ele começou a levá-lo para
dentro da sua garganta. Rufus esfregou contra a perna mais forte quando as
bolas de Christian ficaram apertadas, e seu corpo começou a ter espasmos.
Enquanto Rufus sugava mais forte em cada impulso, ele empurrou um dedo na
bunda de Christian. Christian aceitou com gratidão, e Rufus acrescentou outro,
tentando encontrar seu ponto doce.


Uma vez que Rufus inseriu um terceiro dedo, sentiu que Christian perdeu o
controle dos seus quadris, empurrando bem forte na boca de Rufus, e surto de
sêmem desceu pela sua garganta. Rufus continuou a chupar com forlça e enfiar
os dedos no seu buraco, enquanto Chrsitian flutuava para longe em seu
orgasmo. Rufus tirou o pau de Christian de sua boca, mas inseriu um quarto
dedo em sua bunda, e continuou acariciando suas paredes. Ele puxou um pouco


os dedos para explorar o músculo ao redor de sua abertura. Rufus inclinou-se
entre as coxas de Christian, e empurrou suas bolas para o lado com o rosto,
para lamber seu buraco. A provocação e a lambida tornaram-se mais
exploratória quando ele enfiou a língua em seu buraco e moveu ao redor.
Christian pedeu seu controle com este novo prazer, e abriu as bochechas da sua
bunda no rosto de Rufus, para que sua boca pudesse mover-se para explorar.


Rufus inseriu seus dedos novamente molhados com sua saliva e esticou o buraco
ainda mais aberto. Em seguida, ele se afastou e entrou rapidamente na bunda de
Christian.


Antes que ele pudesse registrar qualquer dor, ele sentiu um fluxo de calor,
quando seus músculos tremeram e ele cravou as unhas nos braços de Rufus. Ele
sentiu que esta à deriva.


Rufus beijou em seus mamilos e depois em seu pescoço. Em seguida, ele se
inclinou para trás e levantou as pernas de Christian até que seus pés estivessem
descansando em seus ombros. Christian fez um gemido pequeno de surpresa
quando ele deslizou ainda mais profundo. O impulso profundo, em um ritmo
lento logo o levou até a borda, e então ele começou a acelerar o ritmo.



Ele sentiu as vibrações das paredes aveludadas contra seu pênis quando ele
veio. Ele puxou para fora seu pênis, e ele cutucou para que ele rolasse sobre sua
barriga. Ele puxou-o até que estivesse ajoelhado na frente dele, segurando-o
enquanto Christian estava se recompondo do seu orgasmo, fazendo descansar
sobre um grande travesseiro a cabeça e os ombros. Ele se inclinou e beijou-o
entre os ombros quando entrou nele.




Christian choramingou como a nova posição que o fez sentir-se ainda maior, e
agora estava um pouco doloroso com suas paredes hipersensíveis. Ele queria
retribuir o favor por ter encontrado a doçura de liberação, inclinndo-se para ele
sobre o travesseiro.


Ao se aproximar do seu clímax, Rufus viu-se perdendo o controle sobre sua
forma. Ele começou a transformar em sua forma de dragão. Ele tentou parar,
mas antes que ele pudesse, já tinha perdido totalmente seu controle. Seus braços
transformaram-se, seus pés de talon estavam pressionados sobre a cama. Então,
a cama desabou por causa do seu enorme peso, e o dossel foi rasgado pelas asas
pressionadas através dele. Quando ele chegou ao seu tamanho grande, seu
orgasmo o levou.


Ele soltou um rugido de prazer antes de olhar para baixo para ver Christian. Ele
estava empalado no pênis de Rufus, e quase rasgado em dois. Durante sua
transformação e orgasmo, Christian tinha sido morto. Rufus mudou rapidamente
de volta à sua forma humana e chorou sobre seu corpo morto. Infelizmente
quando ele pegou seu corpo, embalando-o, o sonho se desvaneceu.


Ele acordou com um sobressalto. A tristeza do sonho ainda pesava sobre ele, e
ele podia sentir algumas lágrimas ainda caindo dos seus olhos quando sentiu
Christian tentar aquecer seu corpo ao lado dele. Ele ouviu sua respiração por um
minuto, antes de decolar no início da manhã. Ele precisava de uma caminhada
para tentar descobrir o que fazer.


Ele tentou esquecer-se de seu companheiro humano no passado, apenas para


lembrar-se que ele perdeu o controle de sua forma, e os homens sempre
acabaram mortos. Ele nunca tinha falado com Christian, mas ele ainda sentia
uma poderosa conexão com ele. Ele decidiu que iria embora e tentaria conseguir
mais controle sobre seus poderes.




































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Capítulo 2
Capítulo 2







Na parte da manhã, Marc e Rufus falaram sobre onde manter Christian. Rufus
tinha sua própria moradia, mas não tinha muito nela. Em seguida, eles
concordaram que ele poderia ficar com Gabriel e Marc.


Rufus levou as correntes para sua residência para que ele pudesse fazer algo com
elas mais tarde, mas não gostaria de fazer o homem lembra-se de seu passado.
Rufus iria afastar-se por algumas semanas, cuidando de alguns dos seus
negócios, mas primeiro ele queria informar aos centauros para onde ele tinha
assustado os cavalos.


Ele respeitava como os centauros sentiam-se em relação aos seus primos, o
cavalo. Eles muitas vezes encontravam cavalos que tinham sido pegos pelos
homens, e cuidavam deles, porque depois de terem sido domesticados era muitas
vezes difícil para eles encontrar comida na natureza.


 Marc e Rufus saíram de casa durante algum muito tempo. Marc foi informar ao
seu rei, Jean Claude, sobre o companheiro de Rufus, e para onde os elfos tinha
ido. Rufus foi para a loja de Smith com a lista de Renato. Ele comprou para
Renato um novo conjunto de fojar e uma variedade de ferramentas que estavam
gastas devido ao uso prolongado.



Renato sabia que o dragão estava sendo muito generoso, mas estava também
pedindo ajuda para Marc sobre o homem, quando muitos dos centauros homens
solteiros gostariam de tentar levá-lo como seu companheiro, enquanto Rufus o
fez.


Verdade às palavras de Marc, Gabriel curou o último dos ferimentos do homem
quando ele tinha acordado na manhã seguinte. Rufus estava grato, mas também
triste que tinha tomado muito de sua energia, agora que ele podia ver que ele
estava pesado com a criança. Ele tinha estado tão preocupado com o homem que
ele tinha esquecido de que Gabriel estava com cerca de oito meses de gravidez.
Ele apenas sorriu fracamente quando Rufus tentou desculpar-se.


Marc entrou e disse em uma voz inquieta: "Vamos Gabriel, Jean Claude quer ver
a todos nós."


Como os passos de Gabriel estavam lentos e instáveis, Marc ajoelhou-se, e
deixou que montasse sobre ele. Poucos Centauros deixavam seus companheiros
montarem neles. A maioria deles achava degradante, mas todos eles iriam
permitir quando necessário. Marc não se importava se Gabriel estava em cima
dele. Na verdade, ele gostava da sensação causada em suas costas, por que como


ele raramente usava roupas íntimas, ele podia sentir seu pau quente deslizando
sobre ele enquanto ele andava. Os três foram até à moradia do Rei.


"Olá novamente Rufus." Disse Jean Claude quando eles entraram na casa. "E um
bom dia Marc e Gabriel. Eu vejo que você fez alguma cura novamente." Ele
sorriu por cima do ombro de Marc quando ele passou os braços em torno da sua
parte superior do corpo. "A tribo do Vento está enviando mais alguns guerreiros
jovens para nos treinarmos. Portanto Rufus, você pode querer ficar longe, já que
eu não posso garantir que eles não vão tentar atirar em você se vê-lo em qualquer
uma das suas formas. Eu quero tentar manter escondido os poderes de cura de
Gabriel. Nós não queremos que eles tentem roubar você. Eu sei que todos nós
queremos ajudar outras tribos na área, mas não tivemos tempo para explicar
como chegamos a ser amigos de um dragão ou de um curandeiro mágico."


Todos os três sabiam que o rei queria dizer. Algumas tribos de centauros
acreditavan que os dragões precisavam ser mortos, quando estavam em sua
forma humana, eles também podiam matá-lo para manter sua existência em
segredo. Eles também acreditavam que qualquer um que usasse a magia era um
bruxo e precisava ser morto. Ou eles podiam querer ele para si e tentar roubá-lo.


"Eu estava pensando em fazer uma viagem de qualquer maneira. Preciso comprar
algumas coisas novas para a loja Smith. Eu estava saindo hoje, mas eu gostaria
ter de a confiança que eu tenho sua permissão para deixar o homem que eu
trouxe aqui, para mantê-lo seguro. Ele estava em mãos dos traficantes de
escravos. Acho que eles não vão procurá-lo, porque eles acham que eu o comi."


"É claro que vamos mantê-lo seguro para você." Jean Claude disse ansiosamente.


"Estamos esperando nosso convidado em breve. Por favor, parta o mais
rapidamente possível. Estaremos dando-lhe um cavalo que você ajudou resgatar
na última vez que esteve aqui, até que você esteja a uma distância segura para
transformar-se. Eu acho que pode ser melhor ver um homem montado, do que
um vôo de dragão."



Eles deixaram a residência, e Rufus deu um abraço em Marc e Gabriel, então ele
montou o cavalo e foi para a estrada com o centauro Ricardo, que traria de volta
o cavalo. Ele saiu na hora certa. Assim que Rufus foi perdido de vista, um grupo
com três centauros jovens vieram pelo outro lado. Eles tinham tatuagens que
giravam como o vento sobre suas metades humanas.



"Nós somos da Tribo do Vento e nós vinhemos aprender com vocês. Não
queremos causar nenhum dano. Meu nome é Bruno." Ele estava de pé na frente
dos outros dois.



"Então, bem vindos. Nosso chefe está lá dentro, e ele está esperando por vocês."
Marc disse quando ele inclinou a cabeça em saudação.


"Eu tenho dúvida de que poderemos aprender com vocês, se vocês permitem-se
ser tratados como mulas comuns."


Marc irritou-se com o insulto. "Se você está se referindo ao homem nas minhas
costas, este é meu companheiro Gabriel. Ele está pesado com potro que carrega,
e está ficando fraco. Nós somos parte da família do Rei, e ele quer vê-lo. Ele
também queria certifique-se de estivesse bem quando vocês vieram, então, eu


tive que carregá-lo. Se insultá-lo de novo, eu vou te matar." Marc saiu, e foi até
Nat passar a mensagem ao Rei Jean Claude.


"Ei Nat, eu tenho que falar com você." Marc disse quando ele entrou sem bater.


Nat saiu do quarto, ele estava se vestindo. Ele saiu amarrarando a parte de trás da
sua túnica.



"Temos visitantes. Eles pensam que Gabriel é fraco por causa do potro, e é assim
que o Rei quer."


"Eu sei. Ele me procurou esta manhã, e as notícias correm rápidas. Esperamos
enquanto pudemos para dizer a vocês, porque Renato tinha nos contado o que
aconteceu na noite passada. Pensámos que seria melhor se ele falasse com os três
juntos. Eu também vejo que Rufus saiu bem na hora."


"Sim, ele saiu bem na hora. Agora eu vou voltar para nossa casa, como estamos
tomando conta do futuro companheiro de Rufus. Eu não quero que ele tente
atacar-nos, então eu quero estar lá quando ele acordar."


Com isso, Marc saiu da casa de Nat e voltou para a deles. Marc podia ver que já
era tarde demais. Christian tinha acordado e estava tentando sair.


"Segure-se Gabriel." Foi tudo o que Marc poderia dizer antes que ele se lançasse
em um completo galope. Ele rapidamente pegou o homem e levou-o de volta a
casa. Colocando-o suavemente sobre as peles.


 Christian pulou e rapidamente pegou uma pequena faca que havia sido deixada
em cima da mesa. Ele estava apontando para Marc. Gabriel rapidamente deslizou
das suas costas para que se ele precisasse correr novamente. Ele estava enjoado
com estes movimentos.


"Não queremos te causar nenhum dano. Olhe para si mesmo, nós te curamos.
Até mesmo os seus pés não estão mais queimados."


O homem olhou para seus pés, e depois desconfiado, de volta para Marc. "Eu
acho que você o fez, meu nome é Christian. Qual é o seu?" Ele baixou a faca
ligeiramente.


"Eu sou Marc, e o nome dele é Gabriel, mas ele não pode falar, porque ele nasceu
mudo. Você vai ficar conosco por um tempo. Você é livre para andar pela aldeia,
mas temos alguns visitantes de outra tribo conosco, é melhor você tentar evitá-
los."


"Então, vamos tornar isto mais fácil para você, deixe-me ir?" ele meio que gritou
com Marc.


"Eu sinto muito, mas eu não posso deixar você fazer isso." Marc sorriu. "Rufus
me pediu para manter você seguro para ele, e eu só tenho que pegar você. Você
acha que pode correr de mim?"


"Não." Ele disse com o coração batendo apertado. "Mas, eu poderia encontrar
uma maneira de escapar."


 "Então, nós apenas temos que colocar aquelas correntes de volta em você." Marc
disse ameaçadoramente. "Então, você promete não correr de novo?"



"Sim." disse ele admitindo a derrota.


Marc continuou: "Eu também quero que Gabriel mantenha você perto dele,
enquanto você está aqui. Ele vai ajudar você a entender tudo o que fazemos. Se
alguém perguntar, você pertence à Rufus. Ele está afastado para fazer alguns
negócios para a tribo. Isto é para sua proteção. Você entendeu?"


"Não. Por que eu preciso de mais proteção?"


"Como eu disse, temos visitantes de uma tribo diferente. Eles podem levá-lo para
ser seu companheiro. Nós aprendemos com a experiência que se não protegê-lo,
você pode morrer. Uma vez um homem que não tinha um companheiro foi
trazido ao acampamento. Muitos centauros solteiros de outra tribo estavam nos
visitando, pegaram-no antes que qualquer um dos machos já emparelhados
pudesse detê-los. Ele infelizmente morreu. Eu odiaria ver isto acontecer com
você da mesma forma. Eu também tenho medo do que Rufus faria comigo se eu
deixasse você se machucar. Então, você entende agora?"


"Eu acho que sim, mas você me faz uma promessa?" Ele disse, e ele se preparou
para uma luta.


"Depende do que a promessa seja."


 "Você não vai me entregar de volta para os traficantes de escravos."


Marc riu. "Se eu tentasse te entregar, Gabriel, provavelmente, me bateria com
uma frigideira. Ele odeia ver toda uma cura boa ir para o lixo. Além do que,
Rufus me mataria se eu abandonasse seu companheiro."


"Então, eu sou companheiro de Rufus? Eu não tenho escolha sobre isto?" Ele
disse, abaixando a faca.


"Claro que sim. Nós não forçamos nossos companheiros, mas a maioria dos
homens que escolhem seus companheiros tem uma atração sobre seus
companheiros." Marc disse com um sorriso. Com isso, Marc colocou os braços
em volta de Gabriel e ele sorriu. Ele se inclinou de volta para ele esticando as
costas quando ele colocou as mãos sobre sua barriga inchada.


Christian admitiu que Gabriel fosse uma imagem de serenidade e alegria.


"Espero que você ajude Gabriel nestes próximos dias, ele está cansado por estar
curando você a noite toda."


"Como sou eu posso saber o que ele precisa de mim para fazer, se ele não pode
falar?" Chritian perguntou.


"Gabriel pode mostrar imagens do que ele quer, se ele põe a mão em sua
face. Eu gostaria que você ficasse aqui por alguns dias, ou ficasse com Nat, nosso
outro curador. Ele estará vindo hoje à tarde para examinar Gabriel. Os visitantes


podem não reagir bem aos poderes de Gabriel. Então, estamos tentando não
deixá-los saber o que ele pode fazer." As feições de Marc assumiram um olhar
suplicante, quando ele disse estas suas próximas palavras. "Você pode estar
segurando a vida de Gabriel ou sua felicidade em suas mãos. No melhor dos
casos, eles vão querer seqüestrá-lo para que possam fazer o pior, no caso deles
pensarem que ele é um bruxo, eles iriam matá-lo."


O olhar de súplica em seus olhos fez seu coração quebrar. "Vou fazer tudo o que
você disse."


Para Christian foi fácil ficar junto de Marc e Gabriel. Demorou poucos
dias para Gabriel ficar de pé, até isto acontecer, ele ficou em uma cama grande
que ficava no quarto dos fundos. Christian trouxe caldo de frango e pão para
ajudá-lo a recuperar sua força. Christian também descobriu que as imagens que
Gabriel poderia mostrar para ele eram muito detalhadas, enquanto eles
trabalharam juntos para fazer as coisas organizadas para a chegada do bebê.



Christian continuou a dormir sobre as peles perto do fogo, mas para ele nunca
pareceu ser tão suave ou tão quente como foi na primeira noite que ele dormiu
naquele lugar. Ele até gostava de Nat que tinha aparecido no segundo dia para
examinar Gabriel a cada duas horas. Ele parecia estar muito preocupado com
Gabriel. Eles tinham decidido dar um passeio à casa de Nat quando Gabriel
estava começando a ficar inquieto.


Christian perguntou a Nat. "Quanto tempo sua gravidez vai durar?"


"Desde que o bebê será parte humano e parte centauro, deve durar cerca de 10


meses. Gabriel tem cerca de oito meses e meio. Logo o bebê vai estar aqui." Nat
disse enquanto ele sorria para Gabriel. Só então, um braço forte agarrou Christian
pela cintura e puxou-o, levantando-o.


"Deixe-me ir." Ele gritou na cara do centauro tatuado que o pegou.


"Só se você me beijar." Respondeu Bruno.


"Eu sou o companheiro de Rufus você vai me deixar ir ou vai enfrentar sua ira."
Christian disse erguendo o queixo em desafio.


"Bem, eu não estou vendo-o por perto para proteger o que é seu, então ele merece
perdê-lo. Especialmente, já que você é apenas um homem. Eu adoraria..."


O que quer que Bruno fosse adorar fazer com Christian, ele não conseguiu
descobrir, quando um grande punho negro veio por cima do ombro de Christian e
bateu no seu rosto. Bruno caiu de joelhos. Renato pegou Christian antes que ele
pudesse bater no chão. Colocou-o além de Gabriel e protegeu todos eles com seu
corpo. Bruno olhou para Renato, enquanto ele levantava. "Qual é o significado
disso?" perguntou Bruno.


"Eu poderia te perguntar a mesma coisa." Renato ficou em à sua altura total, que
era quase 30 centimetros mais alto do que Bruno era.


"Eu estava apenas me divertindo um pouco."


 "Não, você estava maltratando um companheiro da minha tribo e..." Renato
começou, mas Bruno cortou.


"Na minha tribo, nós compartilhamos um homem. Você deve também fazer isto
como um sinal de boa-fé entre nós."


Renato agarrou-o pelo pescoço e levantou-o até suas patas dianteiras ficarem fora
do solo. "Eu não vou permitir que você atreva-se a tocar em nenhum dos homens
desta tribo."


"Renato o que você está fazendo?" Jean Claude falou quando ele se deparou com
a cena, acompanhado por Marc e os outros dois centauros da Tribo do Vento.
Renato soltou-o quando ele se curvou para Jean Claude para dar sua resposta.


"Ele tinha segurado o companheiro de Rufus e estava tentando agarrá-lo."


"Eu só queria um beijo." Bruno disse amuado. "Na nossa tribo compartilhamos
companheiros. Desta forma, cada um quer ver os potros prosperem, como não há
maneira de saber quem é o pai."


"Bem, nós não fazemos isso aqui. Você não vai tocar em nenhum homem da
tribo ou você vai enfrentar a pena."


"Sim, senhor."


"Você vai juntar-se a nós, já que estamos indo para ir o treinamento. Isto é,


afinal, por que você está aqui para fazer, a menos que eu esteja enganado.
Renato, eu vou lidar com você mais tarde." Um olhar escuro passou entre Jean
Claude e Renato.


Renato curvou-se e disse: "Como você quiser, eu vou encontrá-lo em sua casa
quando você tiver acabado com o jogo de treinamento."


Renato assistiu quando Bruno saiu com os outros. Marc ficou atrás por apenas
um momento para colocar sua testa na de Gabriel, quando ele sussurrou algo para
ele.


"Não se preocupe Marc, pode ir com o rei, eu vou andar com eles, se ele está
interessado em Christian, eu acho que seria sábio para nós mantê-lo sob nossa
guarda."


"Obrigado Renato." Era tudo o que Marc poderia dizer quando ele deu a volta,
dando um trote para encontrar com os outros.


"Eu não quis me intrometer, mas era melhor que eu fizesse isto, em vez de
Gabriel."


"O que você acha que Gabriel poderia ter feito? Ele é apenas um homem como
eu." Christian disse um pouco confuso por seu comentário.


"Você ficaria surpreso com o que ele pode fazer, se ele precisar fazer isso. Nós
vamos contar-lhe tudo depois do aconteceu com Bruno e sua gangue ralé. Eu


também acho que vai ser sábio para nós se eu ficar com todos vocês. Além disso,
os três são os tesouros mais preciosos que temos."


"Você só está dizendo isso porque você não quer enfrentar Rufus se Christian
se machucar." Nat disse meio brincando, mas havia um tom escuro de verdade.


"Não, não apenas Rufus, eu não quero enfrentar a combinação de Marc e Rufus.
Eu sei que se algo prejudicasse Gabriel, eu teria Marc respirando no meu pescoço
para não deixar nada acontecer com você dois."


Eles chegaram à casa de Nat e, quando entraram, Christian fez a próxima
pergunta que estava em sua mente "O que é que faz Rufus ser mais poderoso do
que um centauro?" Havia uma nota de medo em sua voz.


"Rufus é, provavelmente, o ser mais poderoso da floresta." Nat disse quando eles
entraram em sua morada. Ele deu uma olhada para Renato e Gabriel, nenhum
deles totalmente entendia porque eles não estavam corrigindo-o sobre Rufus
sendo um dragão e não um centauro. "Ele também é a melhor coisa aqui.
Estamos apenas felizes que ele finalmente encontrou alguém que ele quisesse
para acasalar. Por que você pergunta? Você está preocupado que venha ferir
você?"



Christian parecia um pouco culpado quando ele disse. "Bem, já que eu nunca o
conheci, eu tenho um pouco de medo dele."


"Você não observou todos aqui? Você acha que iriamos tentar mantê-lo seguro se
ele fosse te machucar?"


 "Não, eu estou apenas nervoso por que vocês acham que ele gosta de mim
quando nem se quer eu o conheci. Quero dizer, por que os centauros tomam
alguns homens como companheiros, mas, não outros?"


"Temos razões diferentes." respondeu Renato. "O máximo que eu posso dizer é
que cada garanhão chega a um ponto em sua vida onde ele tem o desejo de ter
um companheiro. A maioria vai sair e procurar nas aldeias próximas. Muito
poucos têm apenas agarrado o primeiro jovem que encontram. O maior problema
é que apenas os jovens têm que ser verificados para garantir que eles são virgens.
Nós só tomamos os virgens, por que eles são menos propensos a trazer alguma
doença para a tribo. Os mais inteligentes e mais pacientes observam as aldeias
por um tempo para ver quais homens que mais gostam. Em seguida, eles
observam para ver se esse homem está ligado ou se ele é mudano, indo de uma
casa para outra, à noite, o que significa, naturalmente, que ele provavelmente não
será um bom companheiro."


"Por que você ainda não acasalou Renato?" Christian perguntou curioso, mas
mesmo antes dele responder, Christian pode sentir a mudança nele.



"Eu já fui acasalado. Acho que vou esperar lá fora, enquanto vocês homens
conversam fiado. Vou analisar um projeto que eu tenho trabalhado, enquando
Rufus volta com as ferramentas para que eu possa completá-lo." A voz de Renato
era vazia. Assim que ele saiu, ele literalmente colocou seu corpo em frente à
porta. Ele pegou um pedaço de papel que ele tirou do cinto de ferramentas que
tinha em torno de sua cintura.


 "Eu não tive a intenção de ofendê-lo. Como posso me desculpar?" Christian
perguntou a Nat.


"Eu não faria nada agora. Como você pode imaginar, seu acasalamento foi ruim.
Nós nunca falamos sobre isso. Como você pode imaginar ele havia decidido
sobre seu companheiro, mas ele observou-o por um longo tempo e os lobisomens
que estavam assistindo descobriram o homem que ele queria. Eles o
convenceram a se permitir ser sequestrado e, em seguida, dizer-lhes onde estava
escondida nossa tribo. Sua traição custou muitas vidas."


"Nós estamos em guerra com os lobisomens?" Christian perguntou, com um
pouco de temor pelo fato dos lobisomens serem reais também.


"Não, não desde que Gabriel veio. Com nossos visitantes aqui não é o momento
certo para contar a história, mas assim que eles partirem você terá um relato
completo do que Gabriel significa para nossa tribo."


Os homens estavam trabalhando silenciosamente em uma rede pequena que seria
pendurada perto da cama de Gabriel e Marc para que o bebê dormisse dentro.
Quando eles deram os pontos finais, Christian fez a pergunta que estava em sua
mente. "Por que os centauros têm que raptar homens? Não têm centauros
femininos suficientes?"


"Não havia nenhum centauro feminino por gerações por causa dos elfos, mas,
agora há Brie, a irmã mais jovem de Marc. Ela é a primeira menina em séculos."




Nat sorriu para os outros dois homens. Gabriel perdeu a cor e deixou cair a
caneca de cerâmica que tinha apenas acabado de encher com chá. A caneca
quebrou em pedaços enquanto Gabriel saiu correndo da residência. Renato tinha
chegado para verificar o som da cerâmica quebrando, e estava olhando para os
homens quando Gabriel fugiu por ele.


"O que está errado Nat?" Renato perguntou com urgência.


"Gabriel só pensava em algo que todos nós esquecemos. Nós nos esquecemos de
esconder Brie! O que se vê? Você viu como o centauro agiu com Christian. O
que você acha que ele faria se ele descobrisse sobre ela?" Nat disse, enquanto ele
e Christian corriam da cabana.


Quando eles encontraram Gabriel, ele estava encostado em uma habitação na
borda dos campos de treinamento. Ele estava esperando por Marc acabar o
treinamento. Quando Jean Claude soprou o apito para uma pausa, ele foi até
Marc.


"O que está errado?" Marc perguntou quando ele puxou Gabriel para seus braços.


"Eu acho que ele teve um sonho ruim." Renato disse em voz alta quando ele
havia notado que Bruno estava tentando ouvir, então os olhos de Marc tornaram-
se extremamente desfocado. Ele também notou que os outros estavam tentando
encobrir o fato, como se nada estivesse acontecendo para que eles pudessem se
comunicar.


 "Eu me lembro daqueles dias." Disse Jean Claude: "Eu lembro quando Giovanni
estava grávido. Parecia que a cada cinco minutos ele estava vindo para mim
porque ele tinha um pouco de medo de novo. Ou era um sonho que havia um
problema com o bebê ou que eu tinha desaparecido. Pelo menos, Gabriel é mais
tranquilo."


Os olhos de Marc voltaram ao normal, ele sorriu, e curvou-se para beijar Gabriel,
que estava visivelmente mais calmo. "Eu estou seguro, assim como você e o bebê
estão também bem."


Marc então olhou para Jean Claude quando ele disse. "Eu tenho certeza de que o
tratamento de Bruno para com Christian pode ter desencadeado estes sonhos
ruins. Lamento pela intrusão na nossa formação Jean Claude. Nat, você poderia
manter Gabriel com você? Eu confio em você para ser capaz de mantê-lo calmo
até estarmos juntos."


Com isso, Marc e Jean Claude voltaram ao treinamento. Gabriel andou para Nat
que colocou o braço em torno do seu amigo, então eles deixaram o campo de
treinamento com Renato caminhando com eles. Foi um pouco mais tarde que Nat
e Christian derão um salto quando Marc entrou na residência. Gabriel, que estava
de costas para a porta apenas se inclinou para trás como se estivesse esperando
que fosse até ele o tempo todo. Marc acariciou seu pescoço, enquanto falava com
os outros.


"Jean Claude baixou um novo decreto na tribo. Ele não quer que um único
homem fique sem ter um centauro adulto por perto. Ele não quer outra cena


como a que Bruno fez. Tanto Brie, como os outros potros estão na floresta com
meu pai aprendendo sobre plantas medicinais. Ricardo estava indo caçar; por isso
nós enviamos por ele uma mensagem para passar para meu pai sobre o que está
acontecendo, para que eles só retornem depois que a Tribo do Vento partir da
nossa tribo. Graças ao pensamento de Gabriel, Brie deve permanecer segura.
Christian, você está pronto para voltar com a gente?"


"Na verdade eu ia perguntar a Nat se eu poderia ficar aqui para que eu pudesse
verificar algumas coisas com ele."


"Eu não me importo se você quiser ficar, Marc você poderia pegar algumas das
peles extras para mim?"


"Claro que posso." Depois que Marc pegou algumas peles extras, ele olhou para
Nat "Você quer que eu fique até Nicholas retornar?" Nat pegou uma faca e
sorriu. "Obrigado pelo pensamento Marc, mas Renato me fez isso e Nicolas
treinou-me sobre como usá-la, ele se sente melhor sabendo que eu posso me
defender em caso de necessidade. Boa noite para você dois, e durmam bem."


"Ok, eu que confio em você pode cuidar de si mesmo, mas se você precisar de
alguma coisa que você sabe onde achar."


Marc beijou Nat na testa e deu uma tapinha no ombro de Christian. Quando ele
saiu, ele colocou o braço em torno do ombro de Gabriel tanto pela proteção
quanto pelo movimento reconfortante. Nat e Christian comeram e falaram sobre
o que se esperava de um homem comum na tribo, já que claramente Gabriel não


era um homem comum. Nat foi dormir em seu quarto, e Christian foi dormir
sobre as peles, perto do fogo.


O fogo tinha apagado; a princípio, Christian achava que era o frio que o tinha
acordado, mas então, ele ouviu os cascos se movendo suavemente sobre o chão.
Ele podia ver onde a faca estava na penumbra por causa dos carvões acesos que
ainda iluminavam. Ele não pôde alcançá-la antes que o corpo negro de um
centauro passasse por ele. Ele se moveu lentamente através da cortina que pendia
na porta do quarto de Nat. Christian aproveitou a oportunidade para calmamente
pegar a faca.


Ele levantou-se preparando para atacar qualquer coisa que ele pudesse alcançar.
O centauro inclinou-se sobre o vulto de Nat dormindo, e disse em uma voz gentil
que Christian mal pode ouvir.


"Acorde meu anjo eu vim para casa."


Christian baixou a faca ligeiramente esperando pela reação de Nat, que foi quase
imediata.


"Já não era sem tempo Nicholas, agora me dê um beijo." Nat sentou-se e
estendeu a mão para ele. Ele puxou-o para fora da cama, até ele. Ele passou suas
pernas em torno dele quando ele suspirou. "Sinto falta de você quando está longe
por tanto tempo."


"Eu sei, mas as estrelas estão sinalizando que outra grande mudança está prestes
a acontecer novamente. Elas são semelhantes quanto às de Gabriel, quando ele


veio até nós. Eu tenho tentado descobrir se elas são uma resposta para o bebê.
Tenho medo de que Gabriel não possa fazê-lo, embora o nascimento do bebê seja
em breve."


"Poderia ser sobre o novo companheiro de Rufus?" Nicholas se afastou um pouco
para olhar para o rosto de Nat.


"Rufus tem um companheiro? Poderia ser sobre isso, quando foi a cerimônia?"
Ele parecia interessado e aliviado.



"Não houve nenhuma cerimônia ainda, já que nós temos visitantes da tribo do
Vento. Assim Rufus partiu, e nós estamos mantendo os poderes de Gabriel em
segredo, já que não sabemos como eles reagiram a eles."


"Sim, isso explica algumas coisas que as estrelas têm vindo mostrar. Basta de
falar sobre as estrelas, eu senti falta de você. Deixe-me atiçar o fogo, e então eu
vou mostrar-lhe o quanto eu senti sua falta." Christian, rapidamente, deitou-se
e fingiu estar dormindo.


"Tenha cuidado com o companheiro de Rufus; Christian está dormindo em frente
ao fogo. Ele normalmente fica com Gabriel e Marc, mas ele queria ficar comigo
esta noite."


"Ok." Ele cuidadosamente passou por cima de Christian, e logo teve uma lareira
acesa novamente. Ele, então, voltou para Nat.


Christian olhou para cima e viu que o corpo humano era branco leitoso e sua


cabeça estava coberta pelos mesmos cabelos negros do corpo do centauro.
Christian assistiu quando eles começaram a beijar-se novamente. Ele estava
hipnotizado, enquanto suas mãos se moviam para baixo sobre o lencol que ele
estava usando na cama. Ele tirou a tanga, lançando-a. Christian viu quando ele
passou as mãos sobre bochechas da bunda de Nat, e gentilmente massageou-as.
Ele também pode ver que seu pênis foi ficando duro.



Seu queixo caiu quando viu o comprimento e espessura do mesmo. Como um
virgem, ele não podia entender como Nat podia lidar com isso dentro dele, sem
que ele não se quebrasse em dois. Ele viu quando uma das mãos de Nicholas
moveu-se para as pernas de Nat, abrindo-as. Seus dedos grossos deslizaram
profundamente dentro da bunda de Nat, quando ele pegou o pênis de Nat com a
mão, acariciando-o. Logo Nat estava se movimentando nas mãos de Nicolas,
gemendo e chorando.


Sem perceber o que estava fazendo com suas mãos, Christian traçou seu caminho
para baixo do seu corpo para seu próprio pênis. Ele ficou surpreso ao descobrir
que estava duro e escorregadio sob seus dedos por causa do seu pré sêmem. Ele
gentilmente começou a explorar as sensações que vinham sobre ele. A cabeça
ficou inchada, e começou a tremer quando ele, pela primeira vez explorou o que
podia fazer seus dedos envoltos em torno sobre seu pênis.



Ele observou quando Nicholas tirou a mão do pênis de Nat que começou a virar-
se sobre o estômago. Ele, então, levantou-se da cama, virou-o, montando por trás
dele quando ele enterrou seu enorme pênis em suas dobras. Ele soltou um
gemido alto, mas não de dor, mas de prazer. Nicholas começou a beijar suas


costas, quando as mãos de Nat viram para trás, e gentilmente bateram nos lados,
como se encorajasse a ir mais rápido.


"Oh, querido, sim Nicholas." Nat cantarolou mais e mais, enquanto Nicholas
ajoelhou-se, com a cabeça erguida, e com um rugido que ele entrou nele
novamente e novamente.


Finalmente, Nicholas choramingou, enquanto suas mãos apertavam sua cintura,
aproximando-os, em um ritmo acelerado.


Christian podia ver e ouvir quando as bolas lisas de Nicholas batiam contra as
bolas de Nat. A própria mão de Christian tinha acelerado, fazendo-o gemer um
pouco, quando uma sensação de uma onda quente e relaxante quebrou sobre ele,
mas também, nem Nat nem Nicholas pareceram notar. O corpo de Nicholas, e
sua cauda contrairam-se quando seu ritmo acelerou ainda mais. Então, de
repente, seu corpo tremeu, e Christian pôde ver suas bolas puxarem para cima do
seu corpo quando seu pênis foi retirado, quando Nat caiu na cama. Nicholas
deixou cair seu sêmem como uma capa na bunda de Nat. Ele esfregou-o sobre
suas costas, como se estivesse esfregando-o dentro, ele deu um satisfeito, mas
exausto suspiro.


"Mexa-se, estou cansado e você está tomando todo o lado da cama." Nicholas
disse provocando. Nat apenas gemeu, mas ele moveu-se ligeiramente.


Nicholas pulou para cima da cama e puxou Nat para perto. Christian sentiu-se
ligeiramente culpado sobre o que tinha visto quando ele adormeceu.




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Capítulo 3
Capítulo 3







Christian acordou com som de Nicholas movendo-se na residência. Ele sentou-
se, seu movimento chamou a atenção de Nicholas.


"Sinto muito se eu te acordei. Eu estava apenas fazendo um balanço das coisas
que precisam ser reabastecidas, antes que eu saia de novo. Eu sou Nicholas,
companheiro de Nat."



"Eu percebi que desde que eu não vejo uma faca saindo de qualquer lugar. Posso
ajudar em algo?"


Christian estava tendo um tempo difícil olhando para Nicholas, ele começou a


deslizar a pedra em seu colar, nervoso, ele estava envergonhado quando ele
lembrou-se das imagens dele e de Nat transando.


"Claro, se você quiser fazer o café da manhã? Acho que Nat pode dormir um
pouco, e eu não sei quando Marc e Gabriel virão pegar você."


"Tudo bem, o que você quer para o café da manhã?"


"Deve haver um pouco de bacon no defumante, assim bacon e ovos parecem bom
para mim."


"Obrigado." Christian saiu e pegou um pouco de bacon do defumante atrás da
morada, para preparar o bacon e os ovos. Quando ele estava cozinhando, ele
perguntou para Nicholas: "Onde você esteve, se você não se importa por eu estar
perguntando?"


"Eu fui até a montanha. Eu sou vidente das estrelas nesta tribo. Isso significa que
eu posso ler o que as estrelas estão dizendo, sobre o que está acontecendo no
cosmos. Quando eu vou até a montanha, eu posso ficar fora por semanas, mas sei
que Nat pode cuidar de si mesmo."


"Os homens não estão autorizados a ir a qualquer lugar sem um centauro adulto
com eles agora."


"Por que aconteceu?"


"Eu tenho receio que seja por minha culpa. O centauro Bruno da Tribo do Vento


tomou um gosto por mim, aparentemente, ele tentou me beijar. Renato veio em
minha defesa e deu um soco, mas Bruno disse que essa tribo deveria
compartilhar seus homens com ele e seus companheiros, já que é assim que
funciona em sua tribo. Jean Claude não quer mais brigas, ele quer que os homens
cuidem dos seus companheiros, eu acho."


"Isso não é sua culpa, as ações que Bruno causou não é sua culpa; assim como
você nos assistindo ontem à noite. Eu deveria ter fechado a cortina."


Christian corou por ter sido pego. "Eu sinto muito, Eu..."


"Você não precisa dizer nada. Muitos homens em seu lugar teriam ficado
interessados. Não há vergonha no que você fez, mas gostaria de pedir que você
não olhasse de novo. Também, vou me certificar de puxar a cortina da próxima
vez."


"A próxima vez que o que?" Nat perguntou quando ele saiu do quarto. Sua túnica
estava aberta, com os laços à espera de serem atados.


Nicolas deslizou atrás dele, e beijou seu pescoço quando ele pegou a correia de
sua túnica, "A próxima vez que fizermos amor, vamos ter que nos lembrar de
fechar a cortina."


Nat corou: "Sim, da próxima vez você deve fechar; sim, você deve neste
momento. Desculpe Christian, quando ele volta a casa, depois de estar longe, ele
se esquece das suas maneiras."


 "Está tudo bem. Eu poderia ter desviado o olhar. Vocês estão prontos para
comer? Eu acho que os ovos estão prontos."


Depois de terem comido, eles foram para a cabana de Gabriel e Marc. Christian
podia sentir a mudança na tribo. Ontem, os homens passeavam entre uma tarefa e
outra com risos, sem qualquer pensamento de onde eles estavam indo, ou que
precisavam ser salvos.


Hoje, os poucos homens que estavam fora, ficaram perto dos seus companheiros,
e movimentavam-se com um propósito único de pensamento, concluir sua tarefa,
e voltar para a segurança de suas casas.


Quando eles chegaram à casa de Marc, Christian viu um homem claramente
tentando evitar atenção. Quando Marc saiu, ele rapidamente agarrou o homem e
beijou-o no rosto. Um surto de cólera varreu Christian com o pensamento
que Marc trairia Gabriel, enquanto ele estava em uma condição tão delicada.


Ele correu na frente dos outros e começou a bater no lado de Marc. Marc
gentilmente pegou o pequeno homem ao seu lado evitando a próxima onda de
golpes de Christian, segurando rapidamente seus dois pulsos de forma gentil.



 "O que está errado Christian?"


"Você enganando, bastardo! Você tem um companheiro maravilhoso que está
arriscando sua vida para ter seu bebê e você está correndo por aí com essa puta!"


 Do nada, um chute foi dado do lado da perna de Christian, silenciando-o, e
deixando-o de joelhos. Quando ele olhou para quem o chutou, ele ficou surpreso
ao ver que era Gabriel.


Christian se encolheu ao ver a raiva de Gabriel. Christian teve a sensação de que,
se olhar matasse ele estaria morto várias vezes.


"Christian, eu tenho o orgulho de apresentá-lo a minha mãe, ele vai ficar com a
gente, enquanto meu pai está ausente." Disse Marc, e Christian podia ouvir que
ele estava tentando conter o riso.


"Sua mãe? Você o beijou."


"Desde quando é errado um filho beijar sua mãe no rosto? De qualquer maneira,
meu nome é Mills e você deve ser Christian. Eu gosto de você, outro homem
forte é apenas o que Marc precisa em sua vida."


Christian corou com seu erro. Marc revirou os olhos quando ele olhou para
Nicholas. "Diga-me que você vai ter um destes homens fora das minhas mãos."


"Na verdade, eu estava esperando ficar algum tempo a sós com Nat, então você
está preso." Nicholas disse com uma risada.


"Então, todos nós estamos indo para o campo de treino. Renato e eu vamos
treinar com a Tribo do Vento, assim não haverá ninguém para vigiar estes três."
Marc tinha incluído Christian em sua contagem de homens para vigiar.


 "Eu tenho que ver isso." Quando Nicholas viu que Christian estava intrigado, ele
explicou. "Renato não costuma treinar com os outros. À medida que crescemos
somos todos treinados para dominar a espada, mas então, nós também tendemos
a nos especializar em certos tipos de armas de combate. Marc é um lutador
completo, o que significa que ele domina a espada e arco, mas ele também luta
com uma lança. Ricardo é mestre em lanças, enquanto seu irmão gêmeo Reggie é
um mestre no machado de guerra. Renato, como um ferreiro, é um mestre em
todas as formas de arsenal que você possa imginar. Porque ele tem que testar
cada lança, machado, martelo de guerra, espada ou qualquer outra arma que ele
possa vir a utilizar em uma batalha, para certificar-se de que o equilíbrio é
perfeito. Ele não sente que é certo lutar com qualquer um dos lados, por causa
dos seus conhecimentos como ferreiro. Eu me pergunto por que ele está fazendo
agora."


"Tenho a sensação de que ele quer treinar com Bruno, depois de como Bruno
tratou Christian." Marc respondeu casuamente quando eles começaram a
caminhar para o campo de treino. "Eu garanto a você, que é a razão, pelo insulto
à nossa tribo, e assim ele pode dizer para Rufus que protegeu Christian da melhor
maneira que foi capaz."


Quando chegaram ao campo de treinamento, Christian percebeu que toda tribo
tinha se reunido para assistir. Nicholas sentou-se, e eles observaram quando Marc
conversou com um pequeno grupo de centauros, em seguida, três deles
trouxeram palhas. Quando Marc voltou, ele deitou-se em um ângulo de modo
que ele e Nicholas fizeram um V entre eles, com Nat e Gabriel sentado de pernas
cruzadas na frente deles.




"Reggie e Ricardo também queriam treinar de modo que trouxemos palhas para
ver quem iria ficar, então, eu tenho que assistir."


Christian assistiu quando Mills sentou ao lado de Marc, e se inclinou para ele,
colocando seu braço em sua volta, para se sentir confortável. Christian sentou-se
da mesma forma ao lado de Nicholas. Havia um frio leve no ar da manhã, e ele
de bom grado aceitou o cobertor que Gabriel ofereceu-lhe, distraidamente
brincando com seu colar quando Mills falou. Os centauros estavam conversando
sobre quem iria ganhar.


No consenso geral, era de que, se Renato fosse confrontado com Bruno, Renato
ganharia. Os homens, também, estavam falando e acenando um para o outro;
dando ao dia uma sensação festiva. Um gemido de decepção atravessou a
multidão quando o mais novo dos três centauros da Tribo do Vento avançou para
Renato. "Julien." Disse Marc a Nicholas. "Disseram que ele é o mais confiável da
sua tribo. Dos três, eu confio mais nele. Ele parecia muito envergonhado pelo
tratamento que Bruno deu a Christian. Eu tive a oportunidade de falar com ele.
Ele não parece gostar de como sua tribo trata seus homens."



Todo mundo ficou em silêncio, enquanto os dois homens saudaram um ao outro
para começar a partida da luta. Eles começaram devagar com ataques simples em
etapas, em seguida, eles começaram a acelerar. Enquanto, Renato era mais forte e
mais agressivo; Julien era mais leve e mais rápido. Ele conseguiu dar um duro
golpe com o punho da sua espada no centro das costas humanas de Renato.
Infelizmente, foi no momento exato em que um centauro jovem veio correndo
pela encosta da montanha.


 Julien bateu no cabelo longo e no colete de couro, mas o que chamou sua
atenção foi a voz dele quando gritou para sua mãe. Era um centauro do sexo
feminino. Renato, se não tivesse sido distraído por Brie, assim como os outros da
sua tribo, que não a tinham visto desde a sua chegada, teria conseguido evitar,
mas a distração de Julien lhe custou caro.


Renato brandiu a espada em um arco largo que deveria ter sido muito fácil
de bloquear, mas em sua distração, Julien não fez nada. Demasiado tarde, Renato
percebeu que Julien estava distraído. Mesmo que Renato tentasse parar o golpe, a
sua espada já tinha cortado profundamente o peito de Julien. Por um batimento
cardíaco, houve um completo silêncio, quando Julien caiu no chão. Gabriel já
estava em seus pés, em um movimento, indo para o lado de Julien, tão rápido
quanto sua gravidez o permitia.


"Você matou um membro da minha tribo, quando veio aqui em termos
amistosos" Bruno começou a gritar assim que ele foi para o campo de
treinamento. "Eu exigo que você entregue a criança como reembolso." Quando
ele percebeu que Gabriel estava ajoelhado próximo a Julien, ele estendeu a mão e
agarrou-o pelo seu cabelo. "Tire as mãos dele sua cadela." Ele já estava
começando a empurrar, mas em vez disso encontrou a ponta da espada de Marc
em seu ombro. Sua mão abriu, e Gabriel caiu no chão.


Um arrepio de medo correu pela espinha de Bruno quando ele olhou para os
olhos de Marc, eles eram negros de fúria pela forma como Bruno tinha segurado
Gabriel. "Meu companheiro pode curar ele." Marc disse entre dentes. Ele acenou


para Gabriel: "Vá adiante. Nós já estamos em apuros, e agora tanto faz foder o
resto da coisa também."


Bruno observou quando Gabriel colocou uma das mãos sobre Julien, perto da
ferida. Então, colocou a outra no chão. A ferida começou lentamente a fechar em
conjunto com a grama, que era tocada pela mão de Gabriel, que começou a cair
no chão, como se tivesse sido cortada.


"Renato, Gabriel precisa acelerar o processo, ele precisa de mais contato através
da pele. Você pode cortar a parte superior de sua túnica?"


Renato olhou para Marc para tranquilizá-lo quando ele começou a cortar
suavemente e lentamente sua túnica. Marc avistou um olhar de desejo entrar para
olhos de Bruno, quando a túnica cortada expôs seu peito, que estavam crescidos
devido a sua gravidez. Nada muito perceptível, mas certamente para um centauro
que nunca tinha visto seios, isto foi estimulante.


"Olhe para longe porco ou eu vou te matar." Bruno olhou para Marc, mas virou o
rosto.


Marc observou quando Gabriel inclinou-se e colocou seu peito contra Julien.
Uma onda de raiva lavou Marc, por causa da intimidade do toque, mas a raiva
desapareceu rapidamente quando Marc reconheceu a necessidade dele ter que
fazê-lo.


"Marc, liberá-o para Reggie e Ricardo." A voz de Jean Claude veio do lado de
Marc, quando ele colocou a mão em seu ombro. Marc largou Bruno, e ficou ao


lado de Gabriel e Julien. Renato tinha ido para o outro lado deles quando Nat
chegou com um cobertor. Ele entregou um canto do cobertor para Marc e outro
canto para Renato, deixando Gabriel fora de vista.


"Eu tenho outro cobertor vindo. Certifique-se de que nada distraia Gabriel
enquanto ele não chega."


"Eu sei Nat." Disse Marc tenso. "Eu sinto muito..."



"Não se preocupe, Marc, eu sei que estamos todos tensos neste momento." Nat
disse com um toque de diversão em sua voz tensa. Marc mudou de lado, quando
um segundo cobertor foi trazido. Nat enrolou o cobertor cuidadosamente em
volta de Julien, dando uma olhada rápida para ver como a cura estava indo. As
costelas quebradas estavam curadas e os músculos estavam unidos, tudo o que
restava era fechar a pele.


Nat colocou a mão no ombro de Julien, quando ele começou a se mover. "Fique
quieto ou você vai matar o homem que salvou sua vida." Ele moveu a cabeça
para acenar, mas não se moveu mais. Ele ficou chocado quando viu uma pequena
fissura aberta no chão sob a mão de Gabriel. Quando ele levantou a cabeça, Marc
imediatamente passou os braços em volta dele. Puxando-o para perto, ele o
cobriu com o cobertor, dizendo: "Não se mova muito, Julien, ele pôde apenas
curar a ferida, ele não pôde substituir o sangue que você perdeu."


"Renato e Joe, levem Julien à cabana de Nat e fiquem de guarda até eu chegar
lá." Jean Claude ordenou. Ele fez um gesto, e teve cinco centauros em seu lado.
"Reggie e Ricardo ajudem a levar Bruno e Abe para a cabana dos visitantes. Eles


não são permitidos ir a qualquer lugar sem um de vocês. A partir de agora, eu os
considero prisioneiros, até Julien ficar saudável o suficiente para fazer a viagem
de volta à sua casa. Christian e Mills, eu quero que vocês peguem Brie e vão com
Marc e Gabriel até que eu vá falar com vocês. Edward, Franco e Danny,
eu quero vocês com eles. Eu quero muita proteção em torno de Gabriel, Christian
e Brie."


Os centauros movimentaram-se para obedecer aos comandos de Jean Claude.
Edward pegou Brie, e os outros dois centauros traziam Mills e Christian, Marc
trazia Gabriel. Enquanto caminhavam, os centauros fizeram um círculo em torno
dos homens com Marc assumindo a liderança, levando Gabriel em um braço e
sua espada do outro lado. Christian caminhou em silêncio, pensando na nova
informação sobre Gabriel.


Não era de admirar que quisessem manter em segredo os poderes de Gabriel.


Christian gostava de Gabriel, mas ele estava dividido entre o Gabriel que ele
conhecia e o medo do poder de Gabriel. Quando eles voltaram para a residência,
um pequeno lagarto branco sentou-se à mesa. Ele assistiu em silêncio enquanto
Marc levava Gabriel para a parte de trás da cabana. Christian sentou-se e
começou distraidamente a passar a mão sobre o lagarto, e com a outra brincou
com seu colar.


Marc ficou um pouco assustado quando ele o viu o lagarto, quando ele voltou.
"Você gosta de lagartos?" Ele perguntou.


"O que?" Christian não tinha percebido o que ele estava fazendo. "Eu não tenho


medo deles, como a maioria dos meninos. Por alguma razão, eu sempre fui
atraído por eles. Este animal de estimação é de Gabriel? Talvez ele queira que lhe
faça companhia."


"Gabriel não o considerava como um animal de estimação. Chamá-lo de um
animal de estimação significa que Gabriel ou é dono dele ou o controla, e
ninguém poderia fazer uma coisa dessas. Ele é considerado mais como um amigo
da vila. Ele tende a aparecer quando há problemas e temos a certeza de estamos
em apuros." Marc informou para ele.


"Você está doente, você está bem?"


"Eu vou ficar bem. Estou apenas chocado com Gabriel. Agora posso
compreender por que razão você manteve seu poder um segredo. Há mais alguma
coisa que ele pode fazer?"


"Sim, ele às vezes tem visões, e uma vez ele machucou alguém com apenas sua
mente, mas ele não fez mais isso nos últimos anos. Eu espero que você entenda
que Gabriel o considera um amigo e com o tempo você vai ver que a última
semana que você compartilhou com a gente é praticamente a norma para nós,
você não vai nem mesmo perceber alguma coisa diferente em Gabriel, a menos
que ele faça alguma cura na sua frente."


"OK." Christian considerou a informação: "Eu acho que preciso descansar."


"Isso soa como uma ótima idéia, por que não vamos nós três tirar uma soneca,


enquanto Marc vai e conversa com Jean Claude sobre o que vai acontecer." Mills
disse.


"OK, vocês três vão dormir um pouco também. Não esqueçam que vocês têm
guardas do lado de fora, então vocês estão completamente seguros." Marc saiu de
sua residência e falou para os centauros mais jovens que tinham sido enviados
para proteger a morada. "Eles não deverão ir a qualquer lugar até eu voltar, vocês
entendem? Eu também não quero que qualquer um entre lá até que eu volte."


"Sim Senhor." Gaguejou os centauros, com medo de que Marc estivesse prestes a
perder o controle. Quando ele deu a volta em torno de algumas árvores que
escondiam sua casa do resto da aldeia, Marc viu Jean Claude prestes a entrar na
casa de Nat. "Senhor, eu possa juntar-me a você?"


Jean Claude olhou para o som da voz de Marc. "Só se você estiver tentando
controlar seu temperamento."


"Sim, senhor." Marc viu Jean Claude entrar antes dele, e ficou perto da porta,
caso ele tivesse que sair para descarregar sua frustração.


Julien estava deitado em uma grande quantidade de peles, ele parecia pálido e
cansado, mas Marc podia ver que ele estava fazendo um esforço para ficar
acordado e falar com Jean Claude.


"Você já sabe que temos um curandeiro magico e um centauro feminino. Se eu
libertá-lo para voltar para sua própria tribo o que você vai fazer sobre isso?" Jean
Claude perguntou.


 "Sobre o curador mágico, não posso fazer nada a não ser defendê-lo com minha
vida. Isso inclui matar meu chefe, se ele tentar prejudicá-lo."


Jean Claude estava perplexo com esta resposta: "Por que você faria isso?"


"Pela honra! Eu estaria morto agora se não fosse por ele. Pelas leis da minha
tribo, eu sou grato a ele até que eu salve sua vida. Se ele fosse solteiro, eu o faria
meu companheiro." Quando ele viu Marc enrijecer ele acrescentou, "Eu sei que
ele não é solteiro, então, eu não vou pedir. Quanto ao jovem centauro, eu sou um
garanhão pacífico que apreciou as semanas aqui, mais do que eu poderia te dizer.
Nossa tribo tem lutando entre si por mais de um ano. Eu não faria nada contra
esta tribo, e até mesmo iria contra as ordens de Bruno, um mentiroso que fala
sobre ela. Isso seria perigoso para mim, como ele é o filho do chefe. Então, eu
gostaria realmente, com sua permissão para ficar aqui, e tornar um membro da
sua tribo."


"Vou pensar sobre esse pedido. Se você se juntar a nós, e nós a consideramos
como uma aldeia ou rebanho, não uma tribo."


"Obrigado, Senhor."


"Descanse bem, Julien, eu espero que você tenha dito a verdade para nós. Se
você mentiu, eu vou fazer sua punição rápida e severa, que é uma bênção para
todos que estão preocupados pela saúde de Gabriel e sua felicidade."


"Marc, você tem um bom companheiro. Entendo que você não goste de mim ou


mesmo confie em mim agora. Eu realmente espero que possamos ser amigos para
que eu possa manter minha honra. Se você está pensando em cortar-me da vida
de Gabriel completamente, assim como você pode me matar. eu não poderia
fazer nada se você não permitir honrar meu compromisso com Gabriel."


Jean Claude avistou a mão de Marc indo para o punho da sua espada, antes Marc
disse: "Eu vou deixar meu rei decidir seu destino. Se você foi verdadeiro para
ele, não há razão para eu impedir que você e Gabriel se tornem amigos. Nicholas
e Nat vão te ajudar a ficar bem; vão fazer tudo o que pedir." Com isso, Marc
deixou a casa.


Quando Julien olhou para Jean Claude com dúvida em seus olhos, Jean Claude
disse verdadeiramente: "Marc é protetor, mas Gabriel odeia ver alguém morto.
Ele vai cumprir seus desejos e ele falou a verdade, se você foi verdadeiro, você
não tem nada a temer."



"Então eu vou lhe dar um aviso: Bruno é perigoso ele acredita que pode fazer
tudo por ser o filho do chefe. O seu comportamento e dos seus seguidores vão
dividir nossa tribo. É por isso que nosso chefe mandou-o aqui, para tentar
enfraquecer seu temperamento. Era para eu mantê-lo controlado. Eu
lamento que não tenha conseguido."


"Eu estou indo falar com ele agora. Acho que você está sendo sincero, então não
se preocupe. Descanse agora, você vai precisar para quando você for levá-lo de
volta para sua tribo." Com isso, Jean Claude saiu e encontrou Marc do lado de
fora. Tinha sido um dia longo e o sol estava começando a se pôr. "Venha, temos


que falar com Bruno, e certifique-se de que ele compreende sua força para que
ele não tente nada tolo."


Quando entraram na cabana dos visitantes, Bruno estava em seu rosto. "Eu quero
a potranca e o bruxo. Prometo que sua morte vai ser rápida."


Marc foi rápido em sua réplica. Com um simples movimento de seu corpo, Marc
virou Bruno, colocando-o de costas, com uma espada em sua garganta.


"Você vai respeitar meu Rei e você não tem nenhum direito de fazer exigências."


"O ferreiro quase matou Julien."


Jean Claude colocou a mão no ombro de Marc quando ele disse: "Marc contenha-
se. A lesão de Julien foi um acidente, como disse. Quando ele recuperar sua
força, vocês três vão voltar para sua aldeia. Vamos estar preparados, para que não
voltem aqui para nos encontrar. Venha Marc, obviamente não há nada o que falar
ele, não vamos perder nosso tempo."


Depois que eles saíram do alojamento dos visitantes, eles se dirigiram para a
residência do rei. "Eu gostaria de falar com você, eu queria que Rufus estivesse
aqui para que eu pudesse falar com ele também."


"Ele está aqui Ele está com os rapazes, eu poderia ir buscá-lo, se quiser."


"Sim, ele precisa ouvir isso também."


 Marc foi buscar Rufus. Quando eles voltaram, Rufus estava empoleirado no
ombro de Marc. "Eu pensei que era melhor que ele continuasse ser apenas um
lagarto, para o caso deles estarem olhando pela janela." Marc explicou, enquanto
Rufus mudava para sua forma humana.


"Bom, eu não acho que nós queremos deixar transparecer nada que possa
denunciá-lo. Quais são os seus sentimentos sobre como eu deveria lidar com
Bruno, Rufus? Era seu homem que ele maltratou e o quer como pagamento."


"Marc me contou sobre isto no caminho. Acho que seu plano de enviá-los para
casa é bom, mas eu não quero ter que mudar a aldeia inteira." Rufus disse.


"Eu não vou fazê-los ter que se mudar. Vou pedir para os elfos colocarem um
feitiço sobre nossa aldeia para que a tribo do vento não possa encontrá-la
novamente. Isso é como os elfos mantêm os seres humanos sem os encontrá-los."


Antes que Rufus ou Marc pudessem responder, ouviram pessoas gritando do lado
de fora e um chifre começou a ser soprado. Três apitos curtos sinalizavam que
uma moradia estava em chamas, e todos eram necessários para formar uma
brigada. Jean Claude, Marc e Rufus correram para fora para ver o alojamento dos
visitantes pegando fogo. Quando Renato correu por se juntar a eles, Marc pegou
seu braço. "Onde você colocou o pacote de couro grande que lhe dei?"


"Na sala de armazenamento, acima da loja do ferreiro por quê?"


"Você vai pegá-lo. Pronto para experimentar nossa idéia, Rufus?" Marc virou a


cabeça para olhar para Rufus. Ele já havia mudado para sua forma maior. Rufus
apenas acenou com a cabeça quando ele e Marc dirigiam-se à loja. Rufus esperou
até que Marc chegasse com um pacote grosso de couro. Tinha quase um metro de
espessura e cerca de seis metros de largura.


Marc rapidamente abriu-o e colocou-o no chão, o couro à prova de água tinha
cerca de meia polegada espessura, era um quadrado de 10 metros, e se afastou
quando Rufus pisou sobre ela, e a pegou pelo canto em cada uma extremedidade,
com suas grandes patas.


Ele abriu as asas, voou para o lago, inclinando para frente para encher a bolsa de
couro. Em seguida, ele voou de volta para a cabana dos visitantes. Mantendo
firme a parte de trás dos dois cantos Rufus deixou cair a parte da frente nos dois
cantos sobre a morada inteira, com centenas de litros de água. Um quente vapor
levantou-se, e Rufus bateu suas asas para fugir dele. Em seguida, ele pousou na
clareira quando todos espalharão-se. A casa ainda estava quente e alguns
membros da tribo estavam jogando baldes de água, procurando por pontos
quentes que pudessem reacender.


Jean Claude foi o primeiro a perceber que Bruno e Abe estavam faltando. "Será
que eles saíram?"


Jean Claude chamou os dois centauros que tinham ficado de guarda.


"Sim Senhor, eles saíram dizendo que Bruno derrubou uma vela, e havia um
incêndio. Cada um deles pegou um balde, e correram para o rio. Com toda a
comoção, nós os perdemos, lamento Senhor."


 "Isso é ruim, eu acho que eles queriam que vocês os perdessem." Com isso, ele se
virou para correr, Marc depois também já estava correndo para sua residência,
com Rufus na sua forma humana correndo ao seu lado. Quando contornaram a
pequena clareira de árvores, Jean Claude viu o vulto da mãe de Marc saindo da
cabana. Marc agarrou-o antes que ele caísse.


"Eles levaram todos." Ele estava chorando. "Gabriel estava descansando, e eu
estava mexendo a panela quando eu ouvi o chifre soando, eu me virei e senti algo
atingir minha cabeça. Quando acordei, estava tudo escuro e os rapazes se foram."
Ele começou a chorar. "Eu não sei quem os levou, mas eu falhei em protegê-los.
Você tem que encontrá-los." Marc colocou sua mãe sobre Jean Claude, quando
sua visão começou a desfocar.


Gabriel estava mostrando a ele o caminho por onde ele e os outros estavam sendo
levados. "Vamos Rufus, podemos encontrá-los. Gabriel está me enviando uma
visão; eles foram para o norte." Rufus se transformou em sua maior forma e
agarrou Marc em torno de sua cintura.




















C:\Users\ACER\Pictures\Centauros e Dragões\Centauro 00.png


Capítulo 4
Capítulo 4





Gabriel ficou observando a trilha para passar para Marc, enquanto eram levados.
Abe estava o levando, enquanto ele mantinha seus braços ao redor de suas costas
e o outro sob seus joelhos, ele não estava preocupado se sua cabeça fosse bater
nos ramos ou até mesmo nos troncos de algumas das árvores menores.


Christian e Brie estavam sendo carregados por Bruno. Ele estava segurando Brie
dobrada debaixo do braço e Christian estava em suas costas, com os braços
amarrados em torno da sua garganta. Se Christian tentasse puxar seus braços ia
estrangulá-lo, mas ele estava com medo de que, quando caísse, ou ele ou Brie
irião se machucar.


Eles pararam em um ponto, enquanto Bruno colocou Christian sobre Abe.
"Segure-o, se nós entrarmos na aldeia segurando os três, o velho idiota pode ser


capaz de reunir a tribo contra nós. Nós não precisamos dar-lhe este motivo. Eu
vou escondê-la por um tempo, e esperar alguns dias antes de trazê-la para vila,
para que eu possa dizer que o encontrei como um presente dos deuses."


Depois de alguns minutos, Bruno voltou. Ele puxou Christian em seus braços
e o beijou. Christian tentou dar uma joelhada na virilha, mas ele moveu a perna,
Bruno o balançou ele duramente. "Eu gosto da sua coragem, mas eu não tenho
tempo para jogar meu tipo de jogo com você." Ele o apanhou e atirou-o sobre seu
ombro. "Se você tentar conseguir alguém para deixar você fugir, eu vou matar
você e a menina, entendeu?"


Christian assentiu, ele jurou que iria encontrar alguma maneira de fazer esse asno
pagar por isto, nem que fosse a última coisa que ele fizesse.


Eles fizeram uma curva e uma aldeia de tendas veio à tona. Estavam dispostas
em um grande círculo. O sol estava se pondo, e quando eles chegaram mais
perto, eles puderam ouvir os tambores batendo. Um centauro de idade veio ao
encontro deles. Ele tinha um grande cocar de penas, embora ele fosse velho e
frágil, ele parecia poderoso, fanzendo-o sentir-se pequeno.


"O que é tudo isso, Bruno?"


"Eu trouxe para casa um companheiro, pai. Seu nome é Christian. O outro
é um bruxo que precisamos matar antes que seja tarde demais."


"Bem-vindo Christian. Estou feliz de tê-lo como filho." As palavras do chefe
tinham uma especulação de dúvida nelas. "Estamos prestes a ter cerimônia de


acasalamento de Goya e seu companheiro, depois iremos matar o bruxo. Onde
está Julien?"


"Ele ficou doente e não pôde viajar de volta com a gente, mas ele vai vir assim
que estiver melhor."


"Tenho certeza de que você fez seu melhor. Agora, vamos para a cerimônia."


Eles amarraram Gabriel a um poste. Suas mãos estavam amarradas para trás, e
uma corda estava enrolada em torno do seu corpo para que ele mal conseguisse
se mover. Bruno amarrou Christian ao poste também. "Só para você não poder ir
longe durante a cerimônia. Eu quero que você veja o que é esperado de você."


Quando Bruno foi embora, Christian aproximou-se de Gabriel. Ele tinha notado
que durante sua viagem, Gabriel tentou fingir que estava desmaiado, mas agora
Gabriel estava horrível. Seus olhos tinham círculos escuros ao redor deles, e sua
pele tinha adquirido uma tonalidade acinzentada.


A Cabeça de Gabriel deslizou sem jeito quando ele demosntrou seu esgotamento.
Ele estava esperando e rezando que Marc fosse encontrá-los. Christian foi para o
lado para apoiar a cabeça de Gabriel, tentando fazer com que ele ficasse o mais
confortável possível. Ele olhou para os outros Centauros, se surpreendeu. Na
aldeia de Gabriel havia quase cem centauros que iam desde os mais jovens aos
idosos. Aqui parecia que havia cerca de 30 deles e todos eles pareciam ter
aproximadamente a mesma idade. Os homens da aldeia de Gabriel estavam
felizes pelo modo como gostavam de fazer o trabalho de cozinhar, limpeza e


fazer as coisas que as famílias que necessitam. Eles andavam pela aldeia com
túnicas simples, com poucos adornos.


Aqui, os homens pareciam ter apenas uma coisa em suas mentes, que suas
túnicas fossem manchadas com sêmem e sujeira. As túnicas eram tão curtas que
mal cobriam os pênis dos homens; as partes superiores de muitas das túnicas
estavam desatadas para que seus peitos ficassem expostos. Eles usavam pesadas
correntes de metais preciosos em torno dos seus pescoços e pulseiras de
diferentes pedras coloridas e preciosas sobre seus pulsos, seus rostos estavam
cobertos com pesada maquiagem. Os homens pareciam gostar de lutar entre si,
ele até pensou que fosse por causa da cerimônia, Christian já tinha visto duas
lutas.


Christian também perceber que os homens pareciam estar tentando ficar perto do
o que ele achou que fosse o lugar onde a cerimônia iria ser realizada. As batidas
dos tambores aumentaram quando um homem foi levado para cima de uma
plataforma plana grande, ficando visível acima da tribo. Ele estava se
comportando como os outros homens que estava dando um show, sacudindo os
quadris e o peito lentamente. Um centauro veio por trás dele, beijou-lhe o
pescoço, e apertou seu pênis, enquanto os outros centauros gritavam e aplaudiam.
Suas mãos deslizaram para baixo do seu corpo, deixando a túnica cair.


Christian assistiu quando ele usou a mão para brincar com suas bolas. Ele olhou
no meio da multidão só para ver que muitos dos homens também foram sendo
despidos, recebendo o mesmo tratamento. Ele ficou chocado quando viu um
centauro segurando um homem, com um segundo homem ajoelhado debaixo dele
chupando seu pau grande de cavalo. Ele virou os olhos de volta para o palco. O


homem estava claramente desfrutando do toque do centauro. Quando ele se
inclinou sobre uma superfície, Christian percebeu que não era um banco, e sim
uma mesa de reprodução. Ele tinha algo visto semelhante quando os traficantes
de escravos tinham ido para um duelo e teve observou como os cães tinham sido
acasalados.


Primeiramente, o homem no palco apenas gemeu, e gemeu de prazer, mesmo
quando seu companheiro o inclinou sobre a mesa. Ele nem parecia notar quando
um segundo centauro veio, e amarrou suas mãos, passando a corda por baixo
entre um grande anel de bronze na base do suporte, ele ainda estava gostando do
toque do seu companheiro. Era óbvio que o centauro que iria ser seu
companheiro estava totalmente desperto agora. Ele posicionou-se sobre ele e com
um forte impulso entrou-lhe com seu pau de meio-cavalo. O homem gritou em
agonia, ele ainda não tinha alcançado sua excitação total, mas seu companheiro
não se importava com ele, e mantinha um duro ritmo acelerado até que seu corpo
estremeceu. Ele estava respirando com dificuldade, enquanto ele gemia
com sua própria satisfação.


Christian estava desgostoso com a forma como o centauro tinha tratado seu
companheiro. Christian realmente embrulhou seu estômago quando o segundo
centauro ficou por cima do homem e começou a acasalar com ele também.
Christian olhou para longe, mas ainda podia ouvir gemidos do homem e apelos
para que ele parasse. Christian viu quando uma orgia eclodiu entre os outros
centauros. Alguns homens se ajoelharam e deram prazer por via oral, enquanto
outros eram colocados nas mesas permitindo que os centauros enfiassem seus
paus longos e grossos neles. Um homem estava deitado de costas, com as pernas
bem afastadas, vendo todos os centauros que estavam transando com ele.


 Christian pensou que nada mais poderia chocá-lo, quando viu um centauro
derramar óleo sobre bunda de um homem. Ele esfregou o óleo sobre sua bunda, e
começou a bater-lhe com força. A cada pancada rítmica, um grito saiu dos lábios
do homem. Ele, então, colocou dois dedos em seu ânus, e o espalhou quando ele
derramou mais óleo dentro. O homem estremeceu e gemeu com isso, Christian
não poderia dizer se era de prazer ou dor. O homem gritou em êxtase quando o
centauro empurrou seu pau grosso de cavalo, coberto de óleo quente, até que ele
viu seu orgasmo.


A atenção de Christian foi subitamente desviada da cerimônia quando alguém o
agarrou e começou a puxar suas roupas. Era um centauro jovem que tinha lama
seca em seus lados e nos pés, e ele não se importava em limpar-se.


"Ah, menino, eu sei que você está apenas dolorido para um passeio duro. Que eu
vou..." Sua voz parou quando Bruno agarrou-o pelo pescoço.


"Ele é meu primeiro, vai encontrar seu próprio virgem, filho." Christian
estremeceu ao pensar que ele estava realmente feliz que Bruno o tinha salvado.
"Eu terei que esperar por uma semana por você." Ele se virou para Christian, e
explicou: "Nós garantimos que todos tenham uma semana para descansar entre as
cerimônias."


Quando Christian voltou a assistir a cerimônia, ele estava contente de ver que
companheiro do homem agora estava protetoramente sobre ele, depois dele ter
sido abusado. Quando a orgia acalmou o grupo dirigiu-se ao rio para limpar-se.


 Quando todos estavam limpos, eles começaram a colocar troncos e galhos em
torno dos pés de Gabriel, construindo uma grande fogueira em torno dele.
Quando os centauros tinha colocado a última da madeira e galhos em torno de
Gabriel, Bruno desamarrou Christian, e puxou-o para seu lado usando a corda ao
redor dos seus pulsos para mantê-lo perto. Já tinha passado várias horas depois
que o sol tinha se posto, e estava frio.


Christian tocou seu colar, enquanto tentava descobrir uma maneira de salvar
Gabriel e Brie. O chefe caminhou até o centro de outra fogueira e puxou um
pedaço de lenha dela. Ele andou metade do caminho até Gabriel, e parou
segurando bem alto a lenha com um coração pesado, por que ele duvidava que
este homem fosse um bruxo, ele tinha provavelmente apenas ofendido seu filho.
Nino sabia que se ele foi posto a julgamento, os seguidores de Bruno iriam votar
da forma que Bruno quisesse. De certa forma, era melhor do que permitir a
possibilidade de que alguns deles fossem estuprá-lo.



"Eu, Rei Nino, que ouviu o depoimento do meu filho Bruno de que este homem é
um bruxo, o condeno a queimar até a morte." Nino desviou do fogo, mas quando
ele deu o primeiro passo em direção a Gabriel, uma flecha assobiou no ar, e
enviou a lenha que ele estava segurando para o chão.


Christian virou-se e, para ele, parecia que Marc devia ter pulado de alguma
grande distância. Seus cascos deixaram valas profundas quando ele veio parou.


Ele tinha uma segunda flecha preparada em seu arco pronto para
dar um segundo tiro.


 "Eu sou Marc da Vila de Wayne. Vim por meu companheiro Gabriel, pelo
homem chamado Christian, que em breve será companheiro de Rufus, e por Brie,
minha irmã mais nova. Bruno sequestrou todos eles. Eu aconselharia que fosse
permitido puní-lo pelos seus atos, enquanto você devolve os sequestrados. Se
eles não forem devolvidos, uma guerra total ser trazida para vocês."


"Bem-vindo Marc, estou disposto a falar com você, mas, por favor, abaixe sua
arma. Se meu filho fez como você o acusa, nós devolveremos todos eles."
Quando Marc baixou seu arco e relaxou a seta, Nino foi até ele, enquanto ele
falava. "Bruno diz que este homem que você chama de Gabriel é um bruxo. Isso
é verdade?"


"Depende de como você define bruxo. Gabriel é um curandeiro com poderes
místicos, ele cura com um toque, um presente que seu Julien é grato. Ele foi
acidentalmente ferido durante uma partida de espada, nenhum outro curandeiro
poderia tê-lo curado, mas Gabriel o salvou. Se você for prejudicá-lo, você estaria
desonrando-o."


"Ele é um bruxo, e este Marc está apenas sob seu feitiço. Tudo sobre Julien é
uma mentira!" Bruno gritou quando ele se aproximou do fogo. "Ele vai
agradecer-nos quando ele for liberado de seu feitiço."


Ele pegou uma tocha acesa e atirou-a na fogueira de Gabriel. Marc não viuo já
que Nino estava no seu caminho. Christian saiu correndo para pegá-la quando ele
derrapou caindo. O medo apoderou-se dele com que ele viu. Assim que a tocha
atingiu o auge do seu arco, um lobo do tamanho de um cavalo pequeno explodiu


a partir da floresta e agarrou-a com a boca, jogando-a para o lado, quando ele
caiu menos de um pé de Christian. Ele levantou a enorme cabeça, cheirou-o, e
então olhou para Gabriel. Das árvores, mais quatro lobos vieram, posicionando-
se em ambos os lados Gabriel. Os dois das extremidades estavam agachados
pronto para agarrar as tochas que outros jogassem em Gabriel. Um suspiro de
alívio saiu de Christian quando o lobo deu a volta, e rosnou para Bruno.


"Christian levante e fique com Gabriel." Marc chamou. Quando Christian foi
para Gabriel, o lobo andou para trás mantendo o ritmo com ele. Quando
chegaram perto do tronco, ele se inclinou para permitir que o calor do seu corpo
o aquecesse, já que ele estava ficando com frio. "Esses lobisomens estão aqui
para proteger Gabriel. Ele uma vez salvou seu líder, e desde aquela epóca é
protegido e considerado um membro da sua matilha. A minha aldeia tem um
pacto de paz com eles, e eles até mesmo nos ajudam a encontrar nossos
companheiros."


Christian tentou desatar Gabriel para que pudesse deixá-lo confortável, ele agora
sabia que ele não tinha nada a temer dos lobos. Quando ele ouviu um movimento
na mata, ele deu um passo para trás rapidamente, e caiu sobre seu lobo guardião.
Duas pessoas altas e magras estavam correndo em direção a ele com espadas
longas pintadas, suas capas longas espalhando atrás deles, como asas escuras.
Para Christian, eles pareciam anjos negros prontos para matar. Ele suspirou
quando o lobo em frente os cumprimentou com dois latidos rápidos e um abanar
de sua cauda. Eles também tomaram posições de cada lado de Gabriel, Christian
podia ver que eles eram elfos, um macho e o outro era uma mistura de macho e
fêmea.


 "Somos mensageiros do rei Notheran, o Rei dos Elfos. Eu sou Hal, e este é
Renato, minha esposa. Nós também somos os guardiões de Gabriel. Nossa
mensagem é a seguinte: a matilha inteira de lobisomens, mais de 200, e todos os
elfos, mais de mil, se encontram em uma clareira não muito longe daqui, estamos
preparados para destruir esta aldeia, por qualquer dano que seja causado a
Gabriel. Os líderes dos Elfos e dos lobisomens estão vindo com o rei Jean Claude
de Wayne."


Nino lançou um olhar escuro para Bruno; há quase um ano, tinham sido um forte
rebanho, de quase uma centena de centauros até que Bruno e seus amigos
começaram a causar problemas. Nino tinha permitido que seu amor por seu filho
o tivesse cegado, e a maioria dos centauros tinha saído do rebanho para formar
seu próprio rebanho. Agora os poucos que eram leais a Nino estavam prestes a
ser mortos pelas ações vergonhosas do seu filho.



Renato cortou as cordas dos pulsos de Christian, com uma pequena adaga, e
entregou para ele. "Eu vou segurá-lo enquanto você corta as cordas."


Christian primeiro cortou as cordas, deixando as mãos livres de Gabriel, e depois
as cordas que o mantinha preso ao tronco. Quando Gabriel tropeçou nos braços
de Renato, ele tirou seu manto e envolveu-o em torno de Gabriel. Gabriel sentou-
se e o lobo enrolou em torno dele.


"Esse homem é um bruxo, mas se você quer protegê-lo, vá em frente. Estou
mantendo Christian como meu companheiro, embora, obviamente, seu


companheiro não pode protegê-lo, portanto merece perdê-lo." Bruno tinha se
aproximado, e estava bem na cara de Marc.



"Eu disse a você que Rufus estava fora, a serviço do nosso rei. Fui seu guardião,
e se você não tivesse queimado uma cabana, você nunca teria chegado ele em
uma luta justa."


"Tudo bem. Quando Rufus voltar, vou desafiá-lo para um rito de combate por
ele." Bruno disse com determinação, sabendo que, de alguma forma iria enganar
este Rufus para peder o desafio. Naquele momento, os homens da tribo
começaram a fugir quando um enorme Dragão Branco veio do céu. Ele enviou
um jato de chamas, apenas sobre as tendas da tribo, queimando muitas delas.


Ele aterrissou com um baque duro, e deu um rugido alto fazendo com todos
cobrissem seus ouvidos. Ele pousou junto dos lobos, com Christian na frente de
suas pernas. Christian cambaleou para trás, mas parou quando um lobo cor de
chumbo olhou para ele com a cabeça erguida, como se estivesse perguntando
para onde ele estava indo. O dragão baixou a cabeça em seu longo pescoço até
que ele estava olhando para Bruno; então ele sorriu, mostrando fileiras de dentes
afiados, que pareciam espadas. "Eu acho que Rufus aceitou o desafio." Marc
disse em uma voz presunçosa.














C:\Users\ACER\Pictures\Centauros e Dragões\centauro2 copy.jpg


Capítulo 5
Capítulo 5








Bruno não podia acreditar que apenas esta tarde ele pensou que tinha tido
tudo ao seu alcance. Ele havia trazido para casa um companheiro que lhe
permitiria desafiar seu pai pela liderança da tribo, tinha planejado matar o
bruxo Gabriel, para continuar a mostrar sua força, para também livrar-se de um
mago sendo, algo que ele sempre temeu, embora ele nunca tivesse admitido.
Agora ele estava olhando para a derrota.



Gabriel havia sido salvo por seu companheiro e uma matilha pulguenta de vira-
latas, e agora havia a ameaça iminente de uma guerra com o elfos. Seus planos
para Christian agora tinha deixado Bruno assustado e confuso enquanto ele ficou
olhando para um grande dragão branco. Ele olhou para o pai e disse: "Eu desafiei
Rufus, não este dragão."


 "Este é Rufus, o dragão, que também é amigo de Gabriel, ele salvou sua vida e
agora está em dívida para com ele, assim como Julien está. Se você quiser ser seu
companheiro, você terá que lutar com ele por ele." Marc disse quando ele pegou
seu arco da mão de Nino, e colocou sua flecha de volta na mira.



"Pai, você não pode esperar que eu fosse lutar contra um dragão. Marc enganou-
me em uma luta mortal; sua tribo não conhece honra."


"Vou lutar no lugar de Rufus." Marc disse com uma nota de resolução em sua
voz. "Ninguém espera que você lute contra ele, já que não seria uma luta justa.
Nós só queríamos que você soubesse quem você tinha desafiado, e se você
causar problemas depois do desafio; acho que até Gabriel vai deixar Rufus comer
você, mesmo que ele não queira ver ninguém morrer." Marc explicou quando ele
entregou suas flechas para Nino. "Com sua bênção, eu gostaria de começar o
ritual do desafio, Chefe Nino."


"Como você quiser".


Toda a tribo de centauros movimentou-se para formar um círculo em torno dos
lutadores, e Rufus deu alguns passoa para trás para ficar em pé do lado do grupo
desafiado, a cauda enrolada em volta dele como um gato.



"Marc é o defensor de Rufus durante Rito de Combate pelo homem Christian.
Esta é uma luta para quem derramar o sangue primeiro." Nino disse, com as
mãos levantadas para cima, de modo que todos se reuniram podia ouvi-lo.


 Marc e Bruno tocaram suas lâminas quando chegaram para o local sinalizado,
dando início ao duelo. Em segundos, vários golpes foram trocados, deixando os
dois combatentes intocados, para um observador mais inexperiente parecia que
os dois combatentes estavam equilibrados. Para cada ataque que Bruno fez, Marc
tinha um contra ataque, mas quando Marc passou a fazer seus ataques mais
ofensivos, o equilibrio das habilidades foi alterado.


Ainda parecia um duelo equilibrado em habilidade, durante um bloco ocasional
Bruno fez um ataque, no seguinte Marc deixou Bruno fazer uma retirada
apressada, que o deixou sem equilíbrio. Foi depois de um desses ataques
precipitados que Bruno perdeú o equilíbrio, balançando descontroladamente.
Marc então atacou, e a ponta da lâmina bateu no braço de Bruno.


Marc olhou quando uma trilha fina de sangue escorreu, Bruno iria curar-se em
um breve, mas ainda assim foi o primeiro a perder o sangue. Marc virou-se para
se desculpar com Rufus quando Bruno puxou um punhal e avançou em sua
direção, para atingí-lo pelas costas. A tribo inteira paralisou quando Bruno, de
repente, caiu no chão em agonia, agarrando sua cabeça.


"Este é mais um dos talentos de Gabriel." Marc explicou. Nino percebeu a falta
de humor na voz dele.


Christian desviou seus olhos aterrorizados do dragão em pé sobre ele para olhar
para ver os olhos de Gabriel focados em Bruno, e ficou preocupado se ele estava
realmente tentando matá-lo.


 Ele observou quando Marc inclinou-se para Nino. E depois de uma conversa
sussurada, Nino levantou as mãos para falar com a tribo. Marc pediu a Gabriel
para parar o que estava fazendo com Bruno, e que lhe permitisse ficar de pé.
Depois de um alguns momentos, Bruno, ainda trêmulo, pôs-se de pé.


"Porque Bruno tentou matar Marc depois de vencer o jogo, ele está
desclassificado para reivindicar Christian. Reconhecemos que Christian é
companheiro de Rufus. Não haverá sanções contra Gabriel por que ele estava
protegendo seu companheiro, e não chegou a interferir no duelo."


Em seguida, Nino foi até Gabriel. "Eu gostaria de ver esse seu poder de cura; há
um homem em trabalho de parto que precisa de ajuda e nós perdemos o nosso
homem que entendia de medicina."


"Não! Gabriel está muito fraco por causa da viagem, pela cura Julien, pelo frio e
agora por defender-me." Marc disse ao colocar em volta do seu ombro o seu arco
e seu alforge, mas um arrepio correu sobre seu corpo, então, olhou para seu
companheiro.


Gabriel que estava inclinado sobre Renato, levantou o corpo, tentando ficar em
pé. Marc deu um suspiro exasperado e balançou a cabeça. "Gabriel diz que ele
quer ajudar o homem. Não é culpa dele que Gabriel está com frio e cansado."


Marc viu que Nino estava olhando para ele curiosamente. "Gabriel pode falar
comigo através de uma ligação mental. Foi um presente dos elfos, uma vez já eu
sou seu companheiro." Afirmou. "Embora agora, ele esteja gritando comigo. Ele


não gosta quando eu digo que ele não pode fazer alguma cura." Ele disse com um
sorriso nos lábios.



"Renato e eu vamos com ele, pois fomos nós quem o ensinamos como controlar
seu dom, e ter mais conhecimentos sobre como curar. Os lobos vão ficar aqui, a
menos que eles se façam necessários." Disse Hal para Nino.


"Como quiser." Nino sinalizou para que um dos centauros orientasse os três
curadores. Dois dos lobos choramingaram enquanto observavam Gabriel ir, mas
ficaram onde eles estavam, pois também confiavam nos elfos para protegê-lo.



Christian também assistiu quando partiram; ele desejou ir com eles, para que ele
pudesse colocar alguma distância entre ele e Rufus.



 "Meu filho vai ser punido por tomá-lo de companheiro. Lamento tanto por você.
Você acha que ele ainda vai nos atacar?"


Marc estava olhando Gabriel entrar pela porta que ficava do lado leste da tenda.
O retalho era um cinza mais claro contra as trevas, ele estava preocupado que
possivelmente fosse prejudicar seu bebê. "Enquanto ele e o bebê estiverem bem,
ele não vai atacá-los. Embora, eu não posso fazer promessas sobre Bruno."


"Eu entendo, porém eu não tenho nenhuma idéia de onde sua irmã está. Ele só
trouxe estes dois homens com ele. Tenho certeza que ele pensou em escondê-la e
só mostrá-la quando estivesse acasalado com Christian, e quando Gabriel
estivesse morto, para que os homens não falassem nada contra ele."


 Um chifre sinalizou a chegada de mais hóspedes, eles entraram no campo com
Jean Claude na liderança, Notheran ao seu lado direito e Ruch, o líder dos
lobisomens, em sua forma humana, ao seu lado esquerdo. Demorou algum tempo
para Marc perceber que havia vários centauros entrando na arena com eles.



"Olá, mais uma vez, Nino. Vejo que Marc não matou Bruno, então eu estou
supondo que Gabriel está seguro em algum lugar, e desde que Rufus, ainda não o
tenha comido, eu estou assumindo, também, que Christian está bem, embora ele
pareça que está em choque." Jean Claude declarou.


"Gabriel está ajudando um homem." Nino respondeu. "Eu vejo que você tem
alguns dos meus antigos membros da tribo com você." Nino fez ums reverência
de boas-vindas com a chegada da realeza.


"Sim, eles estavam viajando para encontrar uma nova casa quando nos
deparamos com eles." Rei Notheran falou em um tom amigável. "Quando eles
descobriram que tínhamos recebido uma mensagem, e que estavam agora em
uma marcha de guerra contra vocês, Vince, seu líder, disse-nos que ele iria tentar
acabar com isso de forma pacífica. Contou-no dos seus problemas recentes,
talvez possamos ajudar. Às vezes, um partido neutro, sem um interesse sobre o
assunto pode ajudar a alcançar a paz. Você se importaria se nós agissemos como
mediadores para você?"


Nino ponderou por um momento antes de responder: "Você e Jean Claude pode
ficar, mas prefiro que os lobos partam."


 O líder lobisomem falou: "Meu nome é Ruch, e meus lobos e eu só vamos partir
quando Gabriel o fizer. Poderíamos ter esse Bruno vindo até nós? Eu quero que
alguns dos meus lobos o cheirem para que possamos encontrar onde ele escondeu
Brie."


"Eu não vou a lugar nenhum perto desses vira-latas imundos!" Bruno exclamou
em seguida, cuspiu no chão.


"Bruno, você não tem direito de falar aqui. Você trouxe destruição para nossa
tribo. Observe ao seu redor, até mesmo seus seguidores, começaram a te
abandonar." Nino afirmou.


Bruno olhou ao redor e viu que seus seguidores tinham de fato o desertado,
muitos agora estavam segurando espadas e arcos, mas eles estavam todos
apontados para ele. "Tudo bem! Faça do seu jeito, mas se ele atacar, você
será o culpado pela morte do seu próprio filho." Bruno respondeu com
petulância.


"Se você for morto, foi pela sua própria loucura! Tenho vergonha de te chamar
de meu filho! Deste ponto em diante você deve viver sua vida para trazer de volta
o orgulho para nossa família." A resposta de Nino foi dura. "Agora fique quieto."


Bruno ficou parado quando três dos lobos que estava protengendo Christian
avançaram, e começaram a farejar sobre ele. Ele chutou em direção a um deles,
quando estava cheirando suas patas traseiras, mas o lobo estava em alerta, e


rapidamente rolou antes que ele pudesse se machucar. Os lobos recuaram, e
rosnaram para ele.


"Chutar para eles foi uma tolice." Ruch sibilou. "Nós viemos aqui em paz. Nós
não queremos lutar, mas não vamos cumprir isto com alguém agindo feito um
tolo."


Virando-se para os lobos, ele perguntou: "Você três tem bastante do seu cheiro
para encontrá-la?"


Um lobo levantou a cabeça, e com uma orelha se movendo, ele balançou a
cabeça.


Ruch voltou para Bruno dizer: "Eu sugiro que você fique parado durante esse
tempo, ou eu permitirei que ataquem." Dois dos lobos começaram a farejar
novamente, mas o que sacudiu a cabeça permaneceu imóvel, movendo suas
orelhas e cheirando o vento. De repente, ele soltou um rugido, assustando alguns
da tribo do vento quando ele olhou além do círculo de tendas.



Marc olhou para a escuridão, e visualizou seu pai apoiando julien que ainda
estava fraco. Quando seu pai chegou próximo à área iluminada da aldeia, eles
puderam ver Brie segurando os ombros do seu pai para tentar manter o
equilíbrio, enquanto ela o estava montando. Os outros dois lobos correram para
Vladimir e Julien, tentando mantendo suas posições para mantê-los seguros,
enquanto eles escoltavam Vladimir pela vila.


Vladimir curvou-se aos quatro reis e então falou. "Eu sinto muito pela


intrusão, mas quando cheguei a casa, Mills estava atordoado, e me disse
tudo o que sabia. Julien estava tentando consolá-lo, ele estava devastado por
esta traição e queria ajudar. Ele disse que ele poderia saber onde Bruno
iria esconder minha filha e levou-me a uma tenda no meio da floresta. Nós
a encontramos, amarrada e com os olhos vendados em um baú, mas havia um
homem morto na cama que parecia ter sido espancado até a morte."


"Sebastian siga de volta a trilha para esta tenda, e verifique se o corpo se parece
com os outros." Ruch ordenou a um de seus lobos. Ele olhou para Nino. "Nós
temos encontrado corpos de homens estuprads e espancados perto de nossa
cidade nos últimos meses. Os seres humanos pensam que é o trabalho de um
humano serial killer, mas os lobos têm sentido o cheiro de centauro sobre esses
homens, e todos temos procurado o responsável. Eu ia perguntar a Jean Claude
sobre isso depois do nascimento do filho de Gabriel. Essa é a razão real pela qual
nós estavamos vindo para sua aldeia, para ver o bebê e comemorar."


"Bruno, o que você tem a dizer sobre isso?" Nino perguntou, mas para surpresa
de todos Bruno tinha desaparecido. "Eu tenho vergonha dele, ele não tem honra,
se ele não pode enfrentar uma acusação, eu sinto muito. Da próxima vez que
você vê-lo, você tem todo o direito de matá-lo. Vince! Você vai voltar para nossa
tribo?"


"Se Bruno partiu, então sim, mas só se puder trazer a paz entre as duas metades
da nossa tribo." O centauro jovem disse quando ele se adiantou para ficar ao lado
Ruch. "Por que você pergunta?"


"Eu preciso encontrar um novo herdeiro. Tenho provado como é imprópria a


minha habilidade para chefiar, e tenho vontade de renunciar. Eu acho que você
pode ser o melhor para fazê-lo. Se você permaneceu em defesa de uma tribo que
você deixou, você pode levar esta tribo a grandes alturas."


"Vou ter que pensar sobre isso." O tatuado Vince considerou. "Como eu disse, eu
só voltei para tentar reparar o dano que Bruno tem feito."


Marc interrompeu de repente. "Gabriel está saindo, a mãe e sua criança estão
bem, mas precisam de descanso." Ele disse enquanto começava a caminhar em
direção a tenda onde Gabriel tinha entrado. Gabriel estava realmente saindo da
tenda, inclinando-se para poder sair pela abertura mais baixa.


Então, ele quando ele levantou, uma mão apareceu no topo de sua cabeça
puxando-o de volta. Todo mundo ficou chocado ao ver Bruno aparecer ao lado
da tenda quando ele rosnou. "Eu vou libertá-los do feitiço deste bruxo, então
vocês vão ver o quanto poderoso eu sou." Quando ele disse essas palavras, ele
desceu a faca que empunhava em sua outra mão.




 Continua...
Continua...


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