sábado, 12 de janeiro de 2013

Série A Matilha de Brac 30 - a loucura de Mellonee sob o Visgo


Matilha Brac
30


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Maverick Brac está tendo um momento difícil em deixar ir. Se passou
um ano desde que Melonee encontrou o seu companheiro, mas ele não
consegue aceitar que ela não é a sua garotinha. Melonee sabe que Maverick a
ama, mas esperar para estar com Ruttford não é mais uma opção.

Especialmente quando Ruttford lhe dá cinco dias para resolver os
seus assuntos em casa antes de ele reivindicá-la.

Mas seus problemas estão apenas começando quando um estranho
aparece em sua porta e Melonee percebe que o homem bonito é o seu segundo
companheiro.

Adam Nyte chegou a Vila Brac com uma agenda escondida, mas logo
descobre que nada é o que parece, incluindo a forma como a sedutora, mas
inocente Melonee Brac o afeta.

Entre a família oferecendo dicas de sexo e Maverick soprando uma
junta cada vez que os nomes dos seus companheiros é mencionado, Melonee
não tem mais espaço para a loucura em sua vida. Mas será que ela vai ser
capaz de lidar com o amor de dois homens, ou será que o caos ao seu redor
vai ser demais?


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Capítulo Um


Adam Nyte enfiou as mãos nos bolsos da frente, lutando contra o frio


do inverno, enquanto caminhava pela rua quase deserta, encolhendo os
ombros em uma tentativa de reduzir os ventos que sopravam. Seus ouvidos
estavam congelados e ele não podia sentir o seu nariz por mais tempo.

Ele estava fora e malditamente frio.

Ele fechou os dedos em punhos, tentando manter a circulação
enquanto ele foi em direção ao café. Adam não tinha certeza por que ele
parou. Ele estava em um caminhão quente quando viu o café. Adam estava
ficando na cidade para as próximas semanas, mas ele realmente não tinha tido
a oportunidade de explorar o que Brac Vila tinha para oferecer. Mas o calor do
lugar tinha feito Adam encostar e enfrentar os ventos.

Ele só estava atravessando a rua de seu local de estacionamento do
outro lado, mas parecia que ele tinha andado uma milha do calor do caminhão
já está sendo puxado por ele e por ventos. Relutantemente, ele puxou uma
mão do bolso quando ele se aproximou da porta. Quando ele entrou no
pequeno café, Adam sorriu. Eles estavam tocando música de Natal. Fazia
muito tempo desde que ele tinha ouvido as melodias familiares. Ele tinha
estado no exterior no ano passado no Natal com uma empresa de construção e
tão ocupado supervisionando o projeto que estava em um calendário rigoroso
que ele tinha perdido as comemorações.

Adam sentiu falta das canções natalinas e da alegria que esta ocasião
trazia a todos.


Havia algo sobre escutar as músicas festivas que o fez pensar em
lareiras quentes e cidra quente. Ele soprou em suas mãos, enquanto ele
caminhou até o balcão e esperou na fila.

― Adam Nyte?
Adam se virou para ver Lewis Keating caminhando pelo café.

Uau, de todos os lugares para ver alguém do seu passado. Adam
estava um pouco atordoado. Ele sorriu, estendendo a mão tremula para Lewis
Ashe.

― Há quanto tempo.
― Não brinca ― disse Lewis com um sorriso genuíno no rosto. ― Eu
não o vejo desde o ensino médio. Como diabos você está? ― Adam encolheu
os ombros quando ele olhou para cima no menu. ― Eu estou bem. Você está
bem?
Lewis balançou a cabeça quando ele colocou as mãos sob os braços,
olhando para Adam, como se quisesse refazer os velhos tempos. Tão agradável
como foi ver o homem, Adam não estava na cidade para relembrar.

― Eu estou bem. Eu sou um detetive agora. Eu não posso acreditar
que você está aqui na Vila Brac. Onde você mora?
Adam sorriu enquanto ele continuava a olhar para cima no menu,
sem saber o que ele queria beber. ― Eu aluguei um apartamento ao lado da
delegacia. Mundo pequeno.

― Isso que é. O que você está fazendo agora?
Adam avançou para frente da pessoa que estava anotando os pedidos
se afastou dele. ― Posso ter um chocolate quente com chantilly? ― Ele se
voltou para Lewis. ― Eu estou aqui verificando alguns lugares.


― Por que? — Lewis perguntou quando ele pediu um chocolate
quente também. Adam pegou o copo no balcão, dando um passo para trás de
modo que Lewis poderia pegar o seu pedido.
― Apenas olhando alguns imóveis. ― Ele não estava autorizado a
discutir o seu real motivo para vir a Vila Brac. Adam sabia que não seria bemvindo
se ele contasse a alguém que ele estava aqui para comprar as
propriedades e a cidade para o algum conglomerado de um shopping center.
As pessoas normalmente não levavam muito bem esse tipo de notícias,
especialmente os moradores da cidade.
― Você vai ter que passar por aqui e jantar na minha casa ― Lewis
disse quando ele pegou o seu copo no balcão. ― Vai ser bom lembrar os
velhos tempos.
Adam levantou o chocolate quente. ― Eu farei isso. ― Ele tomou um
gole, se sentindo um pouco estranho. Ele não tinha pensado que alguém que
ele conhecia, e muito menos foi para a escola, viveria na cidade. Desde que o
Sr. Kenyon tinha dito a ele, que o lugar estava morrendo e que os moradores
de bom grado venderiam.

Mas o que Adam tinha visto desde que chegou a esta pequena
cidade, ele não tinha tanta certeza. O lugar parecia que não estava apenas
prosperando, mas os novos edifícios estavam subindo. Isso não era uma
cidade morrendo na sua opinião. No entanto, Adam não estava aqui para fazer
julgamentos.

Ele tinha um trabalho a fazer. Kenyon Corporation tinha contratado o
melhor, ou seja, Adam Nyte, para fazer um trabalho, e nada iria ficar em seu
caminho.

Nem mesmo um antigo amigo da escola.


― Deixe-me dar-lhe o meu endereço. ― Lewis colocou o seu copo e
rabiscou em um guardanapo. Ele entregou o endereço para o Adam. ― Venha
a noite. Eu adoraria conversar mais com você.
― Eu vou. ― A oferta surpreendeu Adam. Ele sabia que Lewis tinha
crescido com uma mãe alcoólatra e o pai caloteiro. O homem tinha o rabo
preso ao terminar o ensino médio, mas Adam tinha perdido o contato com o
cara uma vez que ele foi para a faculdade. Eles não eram o que os outros
considerariam bons amigos, mas ele sabia que, por vezes, um rosto familiar do
passado era bem-vindo.
― Te vejo a noite. ― Lewis sorriu mais uma vez e saiu da loja. Adam
não estava certo por que, mas a ideia de uma refeição caseira o atraía. Fazia
muito tempo desde que ele esteve em casa e ele não era o melhor dos
cozinheiros. Ele conseguiu, no entanto. Ele curvou o dedos ao redor do
guardanapo antes de empurrá-lo no bolso da frente, se perguntando se ele
deveria ir.
Ele não ia permitir que sentimentos pessoais ficassem no caminho
dos negócios. Ele gostava de Lewis e tinha mesmo admirado a sua
perseverança de dar a volta. Mas este acordo era no valor de milhões. A
reputação de Adam estava montada em suas habilidades em negociação para
firmar o acordo e ter tudo amarrado até o Natal.

Além disso, Adam amava o que fazia. Havia uma elevação natural
que ele tinha cada vez que ele fechava um acordo. Poder e riqueza eram bons,
e até queria, mas ele vivia a maior parte para fechar o negócio. Era uma
corrida como nada mais. Adam ainda não tinha encontrado nada que se
igualasse a essa emoção inebriante.

Caminhando para a parte de trás do café, Adam puxou o celular. O
lugar não estava muito lotado, então sua conversa não seria ouvida. Les
atendeu no segundo toque.


― Você tem certeza sobre a sua pesquisa? ― Adam perguntou e
depois tomou um gole do chocolate. Depois de viajar por todo o mundo, ele se
surpreendeu ao encontrar o chocolate tão rico, tão saboroso. Isso não era algo
que ele esperava em uma cidade tão pequena. Tomando um assento em um
sofá vermelho, Adam olhou em volta para o aconchego da loja.
― Nossa pesquisa foi extensa, Sr. Nyte. A Vila Brac tem cerca de
900 habitantes, e 80 por cento da população está desempregada. A cidade não
teve um novo desenvolvimento em anos. O rendimento médio é tão baixo que
eu estou chocado a cidade ainda existe. Os moradores devem vender para
você sem escrúpulos.
Adam abriu a boca para dizer a Les, Assistente do Sr.Kenyon que a
cidade tinha um bom desenvolvimento e algumas novas construções que ele
tinha visto, incluindo um novo cinema. Mas algo dentro de Adam o fez manter
um pouco de informação para si mesmo. Ele não tinha nenhuma razão, mas
Adam queria investigar um pouco mais antes de relatar tudo.

― A cidade é muito pobre. A compra das suas propriedades deve ser
uma dádiva de Deus. Eles vão pensar que acertaram na loteria. ― Les fez uma
pausa e falou em um tom preocupado. ― Por que, você já teve algum
problemas?
― Não, nenhum. Eu só queria ter certeza de que os seus dados
estavam corretos antes de eu continuar.
― Ah, bom! Eu pesquisei a cidade completamente. Parece que o
prefeito Maverick Brac não se preocupa com os cidadãos. Ele está deixando a
cidade cair em torno deles. Eu estou disposto a apostar que ele pode ser
comprado tão facilmente como qualquer outro. Eu iria atrás dele primeiro. Se o
prefeito vender, todos os moradores vão ver que se sacrificar pela cidade em
que cresceram não vale a pena. Se eles não venderem...
Sim, Adam sabia o que iria acontecer em seguida.


― Eu tenho os arquivos no meu apartamento.
― Muito bom ― disse Les. ― Eu espero a sua chamada dentro de
alguns dias para dizer-me que o negócio está completo.
Adam desligou. Ele odiava lidar com Les. O homem era um chorão
puxa-saco e um idiota. O cara podia trabalhar para um homem muito
poderoso, mas como Les mantinha o seu emprego era questionável. O cara
não tinha a sua pesquisa em ordem. Esta cidade não estava morrendo, mas
prosperando. Como Les perdeu essa peça vital de informação era uma
incógnita.

Adam decidiu renunciar ao convite para jantar. Havia muita pesquisa
que ele tinha que realizar por conta própria. Esta era a primeira vez que ele foi
praticamente cego para o seu trabalho. Les era um idiota e precisava ser
demitido.

Deixando cair o copo no lixo, Adam fez o seu caminho de volta para o
seu caminhão. Parecia ter ficado mais frio, então ele correu através da rua e
caiu dentro do interior, agora frio. Ele empurrou de lado o sorriso simpático no
rosto de Lewis. Não havia uso ceder aos sentimentos de nostalgia, quando ele
estava prestes a fechar esse centro.

Porque prospero ou não, ele tinha um trabalho a completar.

E Adam nunca tinha ficado aquém do seu objetivo antes.

Uma vez de volta ao seu apartamento, Adam puxou os arquivos que
Les havia fornecido e as comparou com o que tinha visto na cidade. Não só Les
tinha esquecido o novo cinema, mas a Motos Santiago também. Adam
balançou a cabeça para a incompetência. Uma criança poderia ter montado um
relatório de pesquisa melhor do que isso.

Se o Sr. Kenyon mantivesse Les como assistente, Kenyon Corporação
ia falir.


Pegando um copo de café na pequena cozinha, Adam se sentou no
sofá e começou a folhear o arquivo de Maverick Brac.

Realmente não havia muito lá para ler, mas o que ele notou de
imediato foi que não havia data de início de quando o Sr. Brac tornou-se
prefeito. O homem não tinha tido um candidato o desafiando desde... Adam
olhou o arquivo... nunca. Não havia registro de alguém concorrendo contra o
homem, sem candidatos campeões, nem mesmo uma pitada de qualquer tipo
de corrida pela candidatura.

Era como se o homem tivesse estado em torno desde que a cidade foi
construída a mais de 200 anos atrás.

Mas isso era impossível. Adam leu o arquivo duas vezes, mas sabia
que depois da primeira leitura de que ele não tinha perdido nada.

Que estranho.

Colocando o arquivo de lado, Adam pegou outro, marcado como
arquivo de Lakeland. Ele deu ao dossiê uma leitura minuciosa, observando que
a família de oito pessoas não estava na Vila Brac ao mesmo tempo que alguns
dos outros moradores. Adam achou isso impossível ― Que porra é essa? ― Ele
franziu o cenho enquanto examinava o relatório da renda anual dos Lakelands.
Isso confundiu Adam.

Não havia maneira de Les ser assim incompetente. Os Lakelands
tinham dinheiro suficiente para sustentar esta cidade dez vezes. Algo não
estava certo. Coçando a barba no queixo, ele jogou o arquivo dos Lakelands de
lado e pegou a pasta contendo as estatísticas sobre a Garagem de Mark,
esperando ver um declínio na renda, mas encontrou o oposto.

Garagem de Mark estava fiscalmente crescendo.

O que diabos estava acontecendo aqui? Adam estava completamente
perplexo. Do que havia sido dito e o que ele estava lendo, ele percebeu que os


dois eram muito diferentes. No momento em que Adam tinha terminado de ler
todos os arquivos com ele, ele estava certo de que não era a compra de uma
cidade morrendo que estava acontecendo aqui. Seus instintos lhe diziam que
havia mais aqui do que simples incompetência.

Ele só não tinha certeza do que poderia ser. Por que Kenyon
Corporação o tinha mandado para comprar uma cidade que qualquer cego
podia ver que não estava morrendo, mas florescendo?

Havia apenas uma maneira de obter os fatos que estava faltando, ou
que estavam sendo propositadamente retidos. Ele discou um número que ele
raramente usava. Se alguém pudesse descobrir o que estava acontecendo
nesta pacata cidade, era Vincent Caldwell. O homem podia descobrir a verdade
por trás da área 51, se ele se sentisse tão inclinado.

― Adam.
A voz era profunda e inteligente quando Vincent atendeu ao telefone.
Isso sempre surpreendia Adam de como Vincent podia fazer isso.

Telefone de Adam nunca informava o seu número, ou a sua
localização. Ele tinha configurado dessa forma.

E assim fez Vincent.

― Eu preciso de você para um trabalho.
― Explique.
Adam disse a Vincent sobre o trabalho que foi entregue a ele e as
informações conflitantes. Seu intestino estava lhe dizendo que algo mais
estava acontecendo, e Adam sabia que ele não ia desistir até que ele tivesse
todas as peças no lugar.

― Mande-me os arquivos.

Adam carregou os arquivos em um e-mail criptografado e os enviou
para Vincent. ― Chame-me quando você souber de algo.

O telefone ficou mudo.

Adam jogou o seu telefone via satélite para a mesa de café, deixando
escapar um suspiro profundo. Ele tinha uma sensação de que ele tinha
acabado em um monte de merda que não ia sair dos seus sapatos tão
facilmente.

Talvez ele não devesse ter desistido de fumar. Ele com certeza
poderia usar um maldito cigarro agora mesmo. Em vez disso, ele enfiou a mão
no bolso por um chiclete e encontrou o guardanapo com o endereço que Lewis
escreveu para ele.

Talvez ele pudesse ir jantar com Lewis e ver se o seu velho conhecido
estava disposto a contar-lhe algo sobre A Vila Brac. Se alguém pudesse contarlhe
algo sobre este lugar, seria um morador. Lewis não tinha ideia de por que
Adam estava aqui, então ele não seria tão reservado em dar os segredos desta
pequena cidade.

Adam tomou um longo banho e se preparou para a sua visita. Lewis
não lhe tinha dado um horário, então o homem não deveria reclamar da hora.
Eram apenas oito horas, muito tarde para jantar, mas não para obter
informações.

Adam não só queria terminar o que tinha vindo fazer na Vila Brac,
mas ele estava condenado e determinado a descobrir por que Les havia lhe
fornecido uma porrada de arquivos falsos. Adam sabia com certeza que o Sr.
Kenyon não teria contratado alguém tão incompetente. Não, existia algo mais
acontecendo aqui do que se via à primeira vista.

E de uma forma ou de outra, Adam iria descobrir exatamente que
algo era esse.


CapítuloDois


Maverick estava tão perturbado que ele desejava que ele tivesse fita


adesiva em suas mãos agora. Panahasi tinha falado com ele sobre deixar o
guardião do submundo lançar um feitiço em torno da toca para avisá-lo
quando alguém estava tentando entrar ou sair. Maverick tinha concordado, e
estava agradecido por essa decisão porque Melonee tinha disparado o alarme
mais vezes do que ele poderia contar.

Parecia que ultimamente cada vez que ele se virava, ela estava
tentando brilhar para ir ver... esse... esse... fada. Maverick apertou a
mandíbula tão forte que ele jurou que ouviu seus molares posteriores
racharem.

Chame-o de um babaca super protetor, mas ele não estava pronto
para deixar a sua filha adotiva ir, especialmente não para esse... esse... porra
do fada.

Ele não estava pronto para deixá-la ser a mulher adulta que ela era,
e ele malditamente não estava pronto para aceitar o fato de que ela estava...
acasalada a esse idiota.

Ele sabia da lei da matilha que o proibia de interferir em qualquer tipo
de acasalamento, mas esta era Melonee, sua menina. Ele não ia deixar
ninguém ficar no seu caminho, e ele estava indo esmagar seus ossos a um pó
fino.

Talvez ele colocasse fita adesiva na sua cadeira do escritório.


― Você está sendo tão irracional! ― Melonee gritou enquanto ela
andava em seu escritório, fechou as suas mãos em punhos e deu um olhar a
ele que deveria ter matado Maverick no local. ― Eu sou uma mulher crescida,
pai. Você não pode me manter presa!
― Observe-me ― rebateu Maverick. Ele não estava pronto para
deixar a sua filha ter um companheiro. Ele não estava pronto a reconhecer que
ela era uma mulher adulta. Ele não estava pronto...
E Ruttford? Sério? Por que diabos ela queria acasalar com esse
merdinha que causava estragos? Maverick só queria chutar o traseiro de
Ruttford de uma extremidade da toca para a outra. Ele já podia imaginar suas
mãos se envolvendo em torno do pescoço do fada enquanto ele lentamente
apertava a vida fora de...

― Você está fazendo isso de novo ― alertou Cecil quando ele bateu
no braço de Maverick. ― Pare de parecer como se você estivesse sonhando
com a morte do homem.
― Eu estou ― admitiu Maverick com os dentes cerrados. ― Se ele
toca num cabelo em seu corpo eu vou fazê-lo.
― Ah, pare com isso ― disse Melonee com um rosnado. Maverick a
tinha ensinado bem. Muito bem. ― Se você machucá-lo, eu nunca vou te
perdoar.
― Eu posso viver com isso ― , Maverick admitiu. Ele não podia
deixar de ser um idiota. Ele ainda via Melonee como a doce pequena menina
de cinco anos de idade que havia roubado o seu coração à primeira vista. E
agora ela tinha um companheiro? De maneira nenhuma. Não. Sem chance no
inferno Maverick iria permitir que ela corra para Rutt-porra-ford.
Apenas o pensamento de Ruttford tocando-a, ok, ele estava
oficialmente indo transformar o bastardo em um eunuco. Então Melonee podia


vê-lo sempre que ela quisesse. Inferno, ele iria mesmo deixá-los a sós depois
que ele tivesse cuidado desse pequeno problema.

― Maverick ― disse Cecil em alerta quando ele bateu no peito
Maverick. ― Respire.
― Eu. Estou. Respirando.
― Fogo pelas narinas! ― Melonee gritou quando ela parou de andar
e lhe deu o seu brilho total. ― Encare isso, pai. Eu sou uma mulher adulta, e
eu tenho um companheiro. Ele vai me reivindicar se você gosta ou não.
― Não use essa palavra quando você fala de Rutt... ― Deuses, ele
não poderia nem mesmo dizer o nome do homem em voz alta sem ver
vermelho.
― Ruttford ― Melonee terminou por ele. ― Ruttford. Ruttford.
Ruttford.
― Oh caramba. ― Cecil revirou os olhos. ― Você está tentando
irritar Maverick assim que ele vai matar o seu companheiro?
― Cecil! ― Maverick rosnou.
― Desculpe ― disse Cecil quando ele se deixou cair no sofá de couro
no escritório de Maverick. ― Eu esqueci que você se recusa a deixá-la crescer.
― Maverick amava o seu companheiro mais do que a sua própria vida, mas
entre Cecil e Melonee, ele estava perigosamente perto de amarrá-los para
cima e coloca-los em um armário... para os próximos cem anos ou mais.
― Você não está deixando a Toca ― ele ordenou quando a raiva
ferveu e fluiu mais.
― Observe! ― Melonee gritou quando ela virou-se e saiu do
escritório de Maverick, batendo a porta atrás dela tão violentamente, que as
paredes tremeram.

― Eu estarei te observando, tudo bem! ― ele gritou para a porta
fechada. ― Observando para que você não faça nada!
― Muito bom ― disse Cecil quando ele sentou-se no sofá e jogou um
braço sobre as costas. ― Eu sinto arrepios correndo pelo meu braço da sua
ameaça.
Maverick rosnou para o seu companheiro. ― Você também não.

Cecil levantou as mãos na frente dele. ― Eu vou ficar neutro. Ela é
nossa filha, mas, mais cedo ou mais tarde você vai ter que deixá-la ir. Ela é
uma mulher adulta com um companheiro que espera pacientemente pela sua
aprovação. Mas eu tenho uma sensação de que ele está no final da sua espera
com você.

― Isso não é ficar neutro. ― Maverick caiu para trás em sua cadeira,
beliscando a ponte do seu nariz quando ele soltou um longo suspiro. Por que
ele ia a loucura cada vez que ele pensava na sua menina e Ruttford ― Droga!
Cecil se levantou e caminhou até ele, deslizando no colo de Maverick
e puxando o queixo até que Maverick olhou Cecil em seus belos olhos de
ametista. ― Enfrentá-lo, bebê. Ela está crescida agora. Você tem que deixá-la
ir e deixá-la viver a sua própria vida. Se você não fizer isso, ela vai começar a
se ressentir de você. O que você faria se alguém tentasse me afastar de você?

Maverick odiava quando Cecil tentava enfiar algum senso nele. Ele
não queria ser sensato agora. Ele queria ser um lunático delirante que estava
impedindo a sua menina de sair. Maverick colocou a sua testa contra a de Cecil
e suspirou, sentindo-se como se estivesse lutando uma batalha perdida.

Não era que ele não quisesse que o seu pequeno anjo fosse feliz. Era
só que se desapegar era uma das coisas mais difíceis que já tive que fazer.


O pai achava que qualquer homem não era bom o suficiente para a
sua filha? E Ruttford de todos os homens? Ele tinha que conseguir um milagre
para Maverick vê-lo como algo a mais do que um cretino imaturo.

― Eu mato ele.
― Exatamente ― respondeu Cecil enquanto alisava as mãos no peito
Maverick. ― Você não pode ficar com ela para sempre.
― Observe!
Melonee caminhou com raiva para o seu quarto e bateu a porta.

Ela estava com tanta raiva agora que ela gritou no topo dos seus
pulmões.

Ela sabia que o seu pai se importava. Ele provou ao longo dos anos
que não só estava disposto a ir acima e além para mantê-la segura, mas que
ele realmente sentia amor e carinho por ela.

Ela só queria que ele parasse de vê-la como sua pequena garotinha e
a reconhecesse como a mulher que ela havia se transformado. Todos na Toca
a tratava como uma mulher e não uma criança. Por que o seu pai não poderia
fazer o mesmo?


Se estatelando na sua cama, Melonee caiu de costas e olhou para o
dossel de madeira sobre ela. Ela estava cansada de esperar para estar com
Ruttford. Ela estava começando a se esquecer de como ele era, e isso estava
deixando ela ainda mais puta.

Ela cortou os olhos para a porta quando ela abriu. Ela já sabia quem
era. ― Entre, Taylor.

Por mais que eles escolhesse um ao outro, Taylor era o seu melhor
amigo.

O meio demônio tinha passado tantas noites tentando ajudar Melonee
a criar uma maneira para ela escapar para ver Ruttford que o seu
companheiro, Dagon, começou a reclamar.

Mas Melonee era grata por Taylor. Quando ela o encontrou, eles eram
mais susceptíveis a estrangular um ao outro do que sair, mas ele se
transformou em uma joia de um amigo ao longo dos anos.

― Eu ouvi a tempestade no andar de baixo, ― ele confessou quando
ele fechou a porta atrás dele e caminhou até a sua cama, tomando um assento
em seu macio, edredom. ― Você esta bem?
― Não ― Melonee admitiu. ― Eu entendo de onde Maverick está
vindo. Eu honestamente faço, mas eu não posso permitir que ele dite a minha
vida. Eu segui as suas regras ― Melonee sorriu ― a maioria delas de qualquer
maneira. Mas Ruttford é meu companheiro. Quanto mais ele pensa que pode
nos manter separados?
Taylor deitou em sua cama. ― Você sempre pode simplesmente ir
embora.

― Eu poderia, ― ela admitiu quando ela mordeu o lábio inferior, ―
mas eu não quero fazer as coisas dessa forma. Eu não quero fugir do meu pai.
Eu quero a sua bênção. ― E que parecia ser a última coisa que ele ia dar para


ela. Ela entendia o amor do seu pai, ela realmente entendia, mas ele ia fazer
ela se ressentir dele se ele não a deixasse ir.

― Bem ― disse Taylor quando ele soltou um longo suspiro. ― Eu
acho que se resume em escolher entre o seu companheiro ou o seu pai. ― Seu
tom era triste, e Melonee sabia que ele estava certo. Mas ela não queria que
ele estivesse certo. Ela não queria ter que escolher. Isso estava quebrando o
seu coração até mesmo considerar virar as costas para Maverick, o homem
que a tinha criado abnegadamente e a tinha amado incondicionalmente.
As lágrimas brotaram em seus olhos quando ela pensou em nunca
mais ver o seu pai novamente, mas Taylor estava certo. Estava na hora de
Melonee abraçar o seu destino e encontrar o seu futuro com o seu
companheiro. Ela não queria esperar por mais tempo. Uma parte dela estava
morrendo sem ele. ― Eu vou fazer isso ― disse ela com um coração ferido. ―
Eu estou indo para ele amanhã à noite.

Taylor se virou, acariciando o joelho dela. ― Você sabe que eu estou
sempre aqui para você, Mel. Mesmo depois de você sair, me liga, mesmo que
seja apenas para conversar.

Melonee lutou para esconder as lágrimas. A decisão não era fácil,
mas ela não podia negar Ruttford e viver sob o teto de Maverick para o resto
da sua vida. Não, ela tinha que viver a sua própria vida, mesmo que ela
estivesse sem o seu pai.

― Vamos lá ― disse Taylor quando ele se levantou e estendeu a
mão. ― Vamos tomar um chocolate quente na cozinha.
Ela não tinha vontade de ir em qualquer lugar, mas Melonee deu a
mão para Taylor e lhe permitiu puxá-la da cama. Assim que ela estava em pé,
ele abraçou-a em um abraço fraterno, passando a mão pelas costas.


― Vai ficar tudo bem, eu prometo. Maverick vai ficar bravo, mas
confie em mim, ele não vai virar as costas para você. Você é a sua pequena
princesa.
Melonee estendeu a mão e enxugou as lágrimas quando ela deitou a
cabeça no ombro de Taylor. ― Espero que você esteja certo. ― Ela desejava
que o seu irmão Tangee estivesse aqui, mas ele e o seu companheiro, Loco,
estavam em Manchester ajudando os novos shifters com um problema de
vazamento no telhado que eles estavam tendo. Mesmo que fosse ótimo ter o
seu melhor amigo a ajudando, Melonee precisava de um abraço do seu irmão.
Ele sempre expulsos seus maus humores.

Mas, novamente, Melonee sabia o que havia atrás dessa distância.
Ela queria Ruttford, ansiava por ele, e estava lentamente secando por dentro
sem ele. Puxando de Taylor, ela deu ao demônio metade de um sorriso
vacilante e depois saiu do seu quarto.

Ela sabia que ele estava certo, mas isso não tornava a decisão mais
fácil.

Esta era a sua casa e ela sonhou em ter o seu companheiro sob o
mesmo teto como todos, mas não parecia que ela estava indo conseguir o seu
sonho. Mesmo viver fora da matilha iria matar algo dentro dela, Melonee
estava cansada de esperar.

Quando chegaram ao hall de entrada, a campainha tocou. Ela acenou
para Taylor. ― Vai fazer o nosso chocolate quente enquanto eu atendo a porta.

Taylor assentiu e foi para a cozinha enquanto Melonee caminhou em
direção à porta, seus pensamentos profundamente em seus problemas. Tinha
que haver uma maneira dela se acasalar com Ruttford e ainda viver com a sua
matilha. Ela podia não ser um lobo, mas desde que ela tinha cinco anos, esta
tinha sido a sua casa.


Melonee agarrou a maçaneta e abriu a porta, sua mente em outro
lugar até que ela notou o homem de pé no degrau da frente, olhando para ela
como se estivesse em transe.

Ela sabia como ele se sentia.

Era como se o ar estivesse perfurado a partir do seu estômago
enquanto ela estava lá lutando para respirar. Sua mente não podia processar a
implicação parada na frente dela. Seu cérebro estava cambaleando com a
impossibilidade.

― Olá.
Melonee só ficou lá piscando para o homem, incapaz de responder.

Seu coração estava batendo acelerado enquanto ela olhava fixamente
em seus olhos azuis. Eles lembravam os olhos de um husky siberiano, tão leve,
uma cor tão cristalina.

― Você se importa se eu entrar? Está ficando mais frio aqui fora. ―
Sua voz era quente, rica e deslizou sobre a sua pele muito macio.

― Claro! ― Melonee recuou, bebendo em seu cabelo curto e escuro,
seus pálidos olhos azuis, e uma expressão no rosto que dizia que ele estava
curtindo o olhar aberto que ela estava lhe dando.
Humano.

Ele era humano. Deus, ela estava tão ferrada. Se ela achava que
Maverick estava puto sobre Ruttford, espere até ele descobrir que o destino
quis que a tortura do alfa fosse até a insanidade dando a Melonee um segundo
companheiro.

Um segundo companheiro.


Talvez fosse ela quem estava indo ser torturada até a insanidade,
porque ela não tinha ideia de como iria lidar com dois companheiros
maravilhosos. Deus, ela estava se preocupando com um e agora.

― Posso ajudar?
Melonee brevemente fechou os olhos ao som da voz de Maverick.

Parecia que ele tinha um radar quando se tratava de alguém que
tinha a capacidade de levá-la para longe da Toca. Mas ela sabia que deixar o
alfa sabe quem este homem era não poderia ser permitido. Ele seria jogada
para trás antes mesmo que ela soubesse o seu nome.

Seu nome.

― Pai, este é... ― Ela se virou para olhar para ele. ― Qual o seu
nome? ― Houve um rosnado baixo e feroz por trás dela, dizendo a Melonee
que o seu pai estava chateado que ela deixou alguém na casa sem saber que
ele era primeiro.
Com um sorriso diabólico, o estranho ergueu a mão, os dedos fortes
em torno da mão dela quando ele deu-lhe um leve aperto de mão. Logo que
como a sua pele a tocou, Melonee sentiu como se os seus joelhos fossem se
dobrar.

Fique firme, caramba. Se Maverick suspeitar de alguma coisa, ele vai
chutar o seu companheiro fora.

― Adam Nyte ― Ele deu um sorriso muito charmoso para Melonee,
dentes todos brancos, retos e... caramba, ele tinha covinhas. Mas ela
rapidamente tirou a mão da dele com medo de que o seu pai tivesse um
enfarte.
― Eu sou Melonee Brac. O que o traz aqui, Sr. Nyte? ― Melonee
perguntou, incapaz de afastar os olhos dos dele. Nunca antes tinha visto olhos
como o seu. Eles eram tão pálidos que quase não tinham cor.

― Ele está aqui para me ver ― Lewis disse enquanto ele trotou pelas
escadas. ― Bom que você veio, Adam. ― Os dois homens apertaram as mãos,
antes de Lewis se virar e dar um tapa levemente nas costas de Adam. ― Nós
fomos para a escola juntos, e eu encontrei com ele na cidade hoje. ― Bem,
pelo menos Melonee sabia que tinha alguém que ela podia torturar para obter
informações sobre Adam , uma vez que ele fosse embora.
― Desculpe por ter vindo tão tarde. Eu não tinha ideia de que você
vivia com uma família tão grande. ― Adam virou os olhos para Melonee por
um segundo e, em seguida, olhou para Lewis. ― Pela aparência de todos os
veículos de fora, eu diria que este lugar está cheio até a borda.
― Vamos para a cozinha. Se você está com fome, eu tenho certeza
que podemos encontrar algo para você comer. ― Adam começou a andar ao
lado de Lewis, mas olhou por cima do ombro para Melonee, um olhar perplexo
em seus olhos.
Ela sabia que ele sentiu a conexão, mas para o humano, não havia
dúvida de que ele não entendia a atração.

― Há algo sobre ele que eu não confio, ― Maverick disse enquanto
caminhava de volta para o seu escritório.
Melonee fechou os olhos e beliscou a ponte do nariz, se perguntando
se ela iria sobreviver a isso em uma peça ou se o destino ia adicionar outra
torção cruel a situação já complicada.

CapítuloTrês



Ruttford andava para trás e para frente sob a grande árvore, à
espera de Melonee. Ela deveria encontrá-lo hoje à noite, e isso foi tudo o que
ele tinha pensado o dia inteiro. Seus dedos coçavam por tocar a sua pele
quente e sedosa e acariciar suas mãos através do seu cabelo longo.

Ele ainda não tinha descoberto como contornar a sua família,
embora, ou mais ao ponto, o alfa que era a amargura existencial de Ruttford.
Ele já havia tido tanta paciência, e Ruttford estava finalmente no fim da sua
paciência com a espera. Hoje à noite, sob o céu claro e com milhares de
estrelas, ele iria pedir para Melonee voltar para casa com ele. Ele apenas
rezava para que ela concordasse.

Ruttford entendia as lealdades familiares. Ele honestamente entendia,
mas ele sabia que eles nunca iriam ter a bênção de Maverick, então para o
inferno com ele. Ele estava cansado de esperar, cansado da saudade, e
caramba, cansado de estar sem a sua companheira.

Ok, então ele entendia o mal humor de Maverick. Ele, afinal, causou
uma série de estragos em sua casa, mas isso foi antes de saber que a mulher
dos seus sonhos vivia lá. Se ele soubesse... sim, ele provavelmente ainda teria
sido uma merda, mas ele não teria ficado preso.

Quando se acalmou, Ruttford sentiu seu irmão Fire antes que ele
aparecesse, se inclinando contra uma árvore, com um sorriso de satisfação no
rosto.

― O que faz aqui? ― Ruttford perguntou quando seus olhos
varreram a área, procurando Melonee.
― Eu só queria conhecer a sua companheira, ― Fire respondeu. ―
Não é de você esconder alguém da família. Isso me deixou muito curioso. ―
Isso vindo de um homem que tinha homens e mulheres subindo em sua cama
à vontade. O alto, moreno e bonito elfo nunca escondeu o fato de que ele


poderia ter qualquer pessoa que ele queria. Se Melonee não fosse companheira
de Ruttford, ele teria se preocupado com Fire estando aqui.

Ele ainda se preocupava um pouco, no entanto. Mesmo se Melonee
não achasse Fire atraente, seu irmão iria trabalhar seus encantos, até que ele
a tivesse comendo na palma da sua mão. Fire era nada além de um puto
grande e velho, e não havia nenhuma maneira de que ele estivesse permitindo
que o seu irmão ficasse perto de Melonee. ― Se eu quisesse que você a
encontrasse, você a teria encontrado até agora.

Fire riu e o som queimou os nervos de Ruttford. ― Ela desagrada
tanto aos olhos que você sentiu necessidade de mantê-la escondida?

Ruttford estava pronto para bater em seu irmão, mas o ignorou em
seu lugar.

Fire estava apenas tentando irritá-lo. Mas não ia conseguir porque
Ruttford tinha outras coisas em mente esta noite. Coisas tipo, como ele iria
convencer sua companheira a deixar a sua família e ir viver com ele.

― Eu pensei que você fosse sair hoje à noite? ― Ruttford perguntou
irritado. ― Por que você está realmente aqui?
Fire cruzou os braços sobre o peito e deu de ombros. ― Eu realmente
quero conhecer a sua companheira.

― Bem, ― ele disse quando virou as costas, ― Eu não quero você
aqui.
― Tenha cuidado, Ruttford, ou você pode ferir os meus sentimentos.
― Se isso fosse possível. Fire só tinha um sentimento, que era quando estava
com tesão. Esse era o único modo que o homem parecia funcionar, e Ruttford
não o queria perto de Melonee. Ela era uma bela mulher que fazia o seu
coração bater mais rápido e mais lento ao mesmo tempo.

Ele a amava, profundamente. Ela era a única que o fazia se sentir
assim cada vez que ele colocava os olhos nela. Embora ele não tivesse passado
tanto tempo ao seu redor, Ruttford estava apaixonado. Ela tinha os maiores
olhos azuis que já tinha visto, e um grosso cabelo castanho-mogno que um
homem pedia embrulhar as mãos nos fios exuberantes e acariciá-la como um
gatinho.

E ele não ia deixar Fire arruinar isso para ele.

― Você não tem alguém para chamar em sua cama, como uma das
renas de Nick? ― Ruttford tirou a petulância ao seu irmão.
― Muito engraçado, ― Fire respondeu, imperturbável no insulto de
Ruttford. ― Não, eu sou todo seu esta noite.
Ruttford se virou para o seu irmão e estudou o homem. Não era de
Fire ser tão inflexível sobre estar ao redor de Ruttford. Eles eram irmãos, mas
não era segredo que eles não eram próximos. ― O que mais você não esta me
dizendo?

Quando Fire passou de um pé para outro, Ruttford sentiu a raiva
vindo em direção à superfície. ― Você está escondendo o seu cheiro de mim!

― Não estou, ― Fire negou, mas o modo como os seus olhos
cintilaram diziam a Ruttford que o homem estava mentindo pelos dentes.
― Você deve para os malditos Elfos Sombra de novo, não! ― Fire
não só tinha uma propensão para o sexo, mas para o jogo também. A última
vez que o seu irmão ficou devendo para os elfos Shadow, o homem quase
tinha sido morto. Ele tinha jurado a seus pais que ele havia parado com o jogo,
mas Ruttford conhecia o seu irmão. ― Quanto Fire?
― Eu não estou fugindo dos Elfos Sombra, ― Fire estalou quando ele
se afastou da árvore. ― Por que você automaticamente assumiu o pior,
Ruttford? Só porque eu quero conhecer a sua companheira eu não sou bom?

― Parece quase certo ― disse Ruttford. ― Quanto você deve a eles,
Fire?
― Você sabe o que, dane-se! ― Fire brilhou, deixando Ruttford ali
fumegando. Ele teria se sentido mal, se não fosse pelo fato de que ele sabia
que estava certo.
Cansado de esperar, Ruttford brilhou ao quintal da Melonee. Ele sabia
como entrar sem ser percebido, mas Ruttford estava tentando o seu melhor
para se comportar e não irritar Maverick mais do que ele tinha irritado. Ele
tinha tentado ensinar Melonee como brilhar sem ser percebida, mas sua doce
companheira estava achando a lição difícil. Ela já havia tentado várias vezes,
só para detonar o alarme da casa e fazer Ruttford rapidamente desaparecer
antes que as suas bolas fossem cortadas.

Mas depois de lidar com Fire, Ruttford queria saber o que estava
impedindo a sua companheira de encontra-lo. Ele havia prometido ajudá-la a
se proteger brilhando quando ela estivesse pronta para vir com ele, mas ela
não o havia chamado ainda.

Ele queria saber o por que. Usando a escuridão para mascarar a sua
aparência, Ruttford olhou para dentro da cozinha. Ele viu Lewis e Taylor
imediatamente. Eles estavam sobre o balcão falando um ao outro.

Ruttford gostava de Taylor. O meio demônio tinha encoberto Melonee
muitas vezes por eles. Incomodava o inferno fora dele que ele tivesse que
cobrir sua companheira para sair com ele. Ela era uma mulher adulta, sua
companheira, e ele tinha todo o direito de estar com ela.

Mas, novamente, Melonee não estava pronta para desafiar o seu pai
e realmente estar com ele.

Uma parte dele estava triste com esse pensamento, mas Ruttford
sabia que ele iria fazer o que fosse preciso para estar com ela. Ela era muito


doce e inocente para desafiar Maverick, algo que Ruttford não iria usar contra
ela.

Ele prendeu a respiração quando ele a viu entrar na cozinha. Deus,
ela era tão linda. Era como olhar para as portas do céu que ainda estavam
sendo negada à ele a entrada. Seus braços doíam para se embrulhar em torno
dela e puxá-la para o seu corpo, beijar a suavidade do seu pescoço e
mordiscar a sua orelha.

Levou tudo o que ele tinha para ficar preso ao chão e não entrar na
cozinha, tomando o que era seu por direito. Ruttford deveria ser apelidado de
santo do ano pela paciência que exibiu enquanto lutava para se segurar.

Ele sorriu quando viu o seu sorriso. Aquilo fez bem ao seu coração
saber que ela era feliz. Isso era tudo o que ele queria para ela, que ela fosse
feliz.

Era por isso que ele estava esperando até que ela estivesse pronta
para sair em vez de arrastá-la para longe da sua família e a tomar por conta
própria.

Franzindo a testa, Ruttford perguntou com quem Melonee estava
trocando olhares na sua direção. Era como se ela estivesse tentando não ser
pega, o que despertou a sua curiosidade. Movendo-se para a direita, Ruttford
olhou para a cozinha, mais para a esquerda, e viu um estranho ali, olhando
para Melonee abertamente como se ela fosse sua, a comendo com os olhos.

― Que porra e essa? ― Ruttford murmurou para si mesmo. Ele
coçou o queixo, olhando entre os dois e sabendo com maldita certeza que
estavam de olho um no outro. Vermelho-quente de raiva se estabeleceu em
seu peito enquanto suas mãos se apertaram em punhos ao seus lados.
Sua companheira estava olhando para outro homem? Ela tinha
perdido a maldita cabeça? Ruttford estava pronto para destruir o homem no


local por sequer olhar na sua direção. Puxando o celular do bolso, ele digitou o
número de Melonee e esperou enquanto ele tocava. Ele a observou puxar o
telefone do bolso para fora, verificar o número e, em seguida, olhar ao redor
antes de correr da cozinha.

― Olá!
― Olá, linda. Você se esqueceu que nós deveríamos nos encontrar
esta noite? ― ele perguntou, mantendo o tom neutro, não deixando parecer
que ele tinha visto os olhares famintos que eles haviam trocado na cozinha. Ele
queria uma explicação antes que ele a tranca-se em seu quarto para o resto da
sua vida e matasse o filho da puta de pé na cozinha.
Ele podia sentir a hesitação do outro lado do telefone, e ele queria
xingar e lhe pedir para vir para fora e vê-la ao mesmo tempo. Não deveria
existir nenhum outro homem que pudesse ter a sua atenção.

― Eu não me esqueci ― ela sussurrou ao telefone. Ruttford se
pendurou na voz dela, deixando-a aliviar uma parte dele que estava prestes a
ir todo bárbaro sobre ela. Isso o ajudou a controlar a sua raiva e dar um
pequeno sorriso.
― Então por que o atraso? Eu lhe disse que iria protegê-la quando
fosse sair, para que ninguém soubesse. ― Ele espiou para o estranho na
cozinha e viu que o cara estava olhando para a porta onde Melonee tinha
entrado. Seus dedos se enroscaram em torno do telefone mais apertado, droga
quase quebrando o aparelho. ― Você está pronta?
― Espere aí, me deixe ir para o meu quarto e trancar a porta
primeiro.
Ruttford soltou um suspiro. Ele iria chegar ao fundo sobre o estranho,
mas por enquanto, ele brilhou de volta para a árvore que ele estava esperando
para que ela não soubesse que ele tinha estado espiando.


― Ok, eu estou pronta.
Desde que Maverick tinha a casa protegida por só Deus sabia o que,
isso fez muito mais difícil para Ruttford usar sua magia de fada, mas ele
fechou os olhos, empurrando a sua energia para ela quando ele sentiu o seu
brilho.

Empurrando o seu telefone no bolso de trás, Ruttford a envolveu em
seus braços assim que ela apareceu na frente dele. Ele pressionou o rosto em
seu cabelo, inalando o cheiro dela, e sabia que ele faria qualquer coisa para
mantê-la com ele.

― Sentiu minha falta? ― ela perguntou com um pequeno sorriso
enquanto alisava as mãos para cima e para baixo nas suas costas.
― Mais do que pensa. ― Ele beijou a sua testa e depois a empurrou
para trás, olhando para o seu belo rosto virado para cima. ― O que você quer
fazer hoje à noite? ― Seu corpo se sentia bem pressionado ao dele, seu peito
subindo e descendo um pouco mais rápido. Ele sempre fazia isso quando eles
estavam muito perto, mas Ruttford ainda não a tinha reivindicado.
Ela não estava pronta, e ele não estava indo para apressá-la em algo
que era muito íntimo e especial para o seu povo. Ele poderia ser um tipo
diferente de fada, mas o vínculo era algo apreciado por todos.

Mas isso não o impediu de fazer carícias, roçar e beijar.

Ruttford arrastou os seus lábios até o seu pescoço, desfrutando da
sensação da sua pele doce sob os seus lábios enquanto ele deslizava as mãos
para cima em seus lados e depois de voltava novamente.

― Você torna difícil pensar quando você faz isso ― ela confessou
quando ela inclinou a cabeça para o lado, dando-lhe mais espaço para jogar.
Ele sorriu na sua pele, quando suas mãos se moveram para as suas costas,
puxando-a para mais perto, pressionando seus seios pequenos no seu peito. O

que ele não daria para tê-la nua enquanto ele explorava cada centímetro do
seu corpo inocente.

― Faço? ― ele brincou quando ele beliscou o seu queixo.
Ela estremeceu e balançou a cabeça quando Ruttford agarrou um
punhado de cabelo e lhe deu um leve puxão, fazendo o seu pau inchar quando
ela gemeu. A mulher não tinha ideia do quanto ele estava se contendo esta
noite, especialmente depois de testemunha-la na cozinha com o estranho. Um
impulso irresistível para reivindica-la para que todos soubessem que ela
pertencia a ele fez ele pressionar suas costas na árvore, tomando seus lábios
em um beijo controlado e terno.

Ela se derreteu contra ele, se entregando em seus braços quando ele
teve uma chance pressionou sua coxa entre as pernas dela. Melonee ficou
ofegante, quebrando o beijo e olhando para ele com seus olhos azuis
confiantes.

― Ruttford, Eu...
Ruttford roubou o seu protesto com um estreitamento suave para o
lábio inferior. ― Nós não vamos fazer nada, linda. Eu só gosto de sentir você
contra mim. ― O que era verdade, mas Deus, como ele queria fazer muito
mais.

Timidamente, ela serpenteou os seus braços ao redor do seu
pescoço, o puxando mais perto.

― Essa é a minha garota ― disse ele quando se inclinou para beijála
no pescoço. Suas mãos vagaram até a sua cintura, segurando-a quando ele
a puxou ainda mais perto, sabendo muito bem o que o atrito faria com ela.
Ele estava lá para lhe dar um prazer que ele sabia que ela nunca
tinha experimentado antes. Ruttford estava usando quaisquer meios
necessários para lembrá-la de que ela pertencia a ele, e não a um estranho


que tinha dado seus olhares aquecidos. Ele seria maldito se a sua companheira
se desviasse. Mostrando-lhe os prazeres que ele poderia desencadear dentro
do seu corpo era uma forma de garantir que ela não o esquecesse.

Tomando seus lábios de novo, Ruttford começou uma lenta dança de
puxá-la para cima e para baixo na sua coxa. Ele se manteve pressionado
firmemente entre suas pernas enquanto seus braços se apertaram em torno
dele, sua respiração se tornando irregular.

Ele bebeu seus gemidos quando ele passou a língua em sua boca,
quente e úmida. Era o mais doce som que ele já tinha ouvido. Ela não hesitou,
não se afastou dele quando ele a pressionou mais forte na árvore, devorando-a
quando ele a ajudou a montar a onda de prazer erótico e sensual.

― Ruttford ― Melonee disse em um tom desesperado. ― O que...
― Relaxe, bonita. ― Ruttford passou um braço em volta do seu
corpo, segurando-a firme. A outra ele usou para puxar os seus cabelos quando
ela assumiu se contorcendo contra a sua perna. ― Isso mesmo, bebê. Pegue o
que você precisa de mim.
Melonee arqueou as costas, Ruttford a segurou mais apertado quando
ela quebrou em seus braços. Ele nunca tinha tido uma visão mais
impressionante em sua vida. Ela apertou a sua buceta na sua coxa, gritando o
seu nome quando ela gozou. Ele estava tão duro que estava matando-o não
levá-la, mas ele sabia que isso era o máximo que iria fazer hoje à noite.

Mas isso não o impediu de beliscá-la através do seu orgasmo. Ela
estremeceu com seus olhos tremulando abertos e uma máscara rosa bonita
cobria suas bochechas.

Ele sorriu, beijando-a na mandíbula quando ela relaxou em seus
braços.


― Se sente melhor? ― Ele se aninhou em seu pescoço e depois
lambeu o seu caminho até a sua orelha. Ela era uma fada, por isso suas
orelhas pontudas ficariam ultra sensíveis agora. Ele estava certo quando ela
gemeu mais uma vez.
Ele poderia comê-la quando ela estava assim, toda saciada e
satisfeita em seus braços. Isso fazia a antecipação de tê-la nua e reivindicá-la
ainda mais doce.

― Eu tenho que ir para casa, ― ela murmurou quando ele beliscou a
sua orelha.
― Não ― ele disse quando apertou os braços em torno dela. ― Você
tem que ficar comigo, Melonee. Você não acha que já é hora, linda? ― Ela se
inclinou para trás, seus olhos vidrados sem foco ainda em suas íris azuis.
― Logo, Ruttford, eu prometo.
Ele roubou um beijo antes de coloca-la sobre os seus pés instáveis.

Inclinando-se para ela, Melonee não tinha escolha, além de se
inclinar para trás na árvore. Com o polegar, ele levantou seu queixo para olhálo
nos olhos. ― Eu vou dar-lhe cinco dias, preciosa. Quando esses cinco dias
acabarem, eu estarei levando o que é meu.

CapítuloQuatro



Adam olhou para a porta da cozinha mais uma vez, mas ele não viu o
retorno da mulher deslumbrante. Ele não tinha certeza o que era ela, além da
beleza óbvia que possuía, que o fez continuar a procurá-la em volta.

― Então, Adam, ― Lewis começou, ― me diga o que você andou
fazendo todos esses anos.
Ele tirou os olhos da porta enquanto ele encolhia os ombros.

― Principalmente trabalho corporativo no exterior.
― Isso é muito vago ― Lewis comentou com uma risadinha.
Não havia nenhuma maneira de que ele pudesse dizer ao homem que
ele ajudava empresas em aquisições hostis. Ele não queria colocar sua mão
sobre a sua presença na vila de Brac. Não até que ele tivesse o relatório de
Vicente e descobrisse por que Les havia enviado esses arquivos incompletos.

― É tudo legal uma coisa aqui outra ali. ― Não era realmente uma mentira.
― Quanto tempo você planeja ficar na cidade? ― Lewis perguntou
quando ele colocou a sua caneca para baixo e se virou para Adam.
― Algumas semanas no máximo. ― Ele precisava mudar de assunto
antes que o seu antigo colega lhe perguntasse por que ele estava aqui. ―
Então, ― ele começou, acenando o braço na grande cozinha ― você vive aqui,
hein?
― Extravagante, não é? ― Lewis perguntou com um sorriso. ― Mas
eu não sou o dono do lugar. Meu namorado e eu alugamos um quarto aqui.
Adam ficou ali atordoado em silêncio por um momento. No mundo
em que vivia, se movia em torno disso, desanimados relacionamentos gays.
Ele foi pego de surpresa ao ouvir Lewis admitir tão livremente. Ele não estava
acostumado a isso. Adam tinha usado tudo o que pertencia aos homens gays,
que se escondiam atrás dos armários, apenas sussurrando sobre isso, em
reuniões utilizadas para ficar com outro homem em segredo.


― Feche a boca, Adam ― disse Lewis. ― Sim, eu sou gay.
Adam rapidamente fechou a boca, sentindo o embaraço lavar seu o


rosto. ― Eu não quis ofender você. Eu só não estou acostumado a ouvir
alguém admitir isso abertamente.

― Não ofendeu. Gostaria de uma turnê?
Aquilo iria ajudá-lo com a sua pesquisa. Que estava cheia de buracos
que este lugar poderia preencher. ― Claro.

Lewis acenou para Adam o seguir quando saiu da cozinha.

Adam não prestou somente atenção na grande casa que estava sendo
mostrada na excursão, mas ele se manteve atento a Melonee também.

Enquanto caminhava pelos corredores com Lewis, Adam ficou
surpreendido como quão ricamente era decorado o local. Esta não era uma
casa de alguém que estava destituído e tentando vender. O piso de mármore
do chão apenas deveria ter custado uma fortuna, para não mencionar a
madeira rica envernizada da escada e das paredes.

― Quem é o dono desta casa? ― ele perguntou.
― Maverick Brac ― respondeu Lewis. ― Mas ele tem muita gente se
hospedando aqui.
Adam parou de andar quando uma criança saiu correndo de um dos
quartos, correndo pelo corredor vestindo nada além de um sorriso enquanto
ele ria.

― Volte aqui, Nevada! ― Um homem muito grande e careca
perseguiu o menino, agarrando seus braços. ― Você está tomando um banho
quer queira ou não.

Adam ficou espantado em como o gigante gentil tratava com a
criança pequena. O homem resmungou com a criança, mas seus olhos
brilhavam com diversão.

― É Montana e o seu filho Nevada, ― Lewis informou.
Adam assentiu e, em seguida, começou a andar enquanto Lewis lhe
mostrava muitos corredores no local. Assim quantos quartos esta casa tinha, e
quantos estavam preenchidos com pessoas?

Adam bateu as costas na parede, seus braços abertos e travando
todos os músculos no lugar quando a porra de um tigre apareceu ao virar a
esquina. Ele não tinha certeza de que ele estava vendo as coisas
corretamente. Isso era realmente um tigre indo em direção a eles? Apenas o
que diabos estava acontecendo nesta casa?

― Relaxe, Adam. Keata é inofensivo.
Adam não estava disposto a aceitar a palavra de Lewis. Ele nunca
tinha estado tão perto de um animal exótico antes, e ele não estava disposto a
chegar mais perto. ― Você pode colocá-lo em um quarto? ― ele perguntou,
odiando soar como um covarde, mas porra, aquilo era um tigre.

Um tigre de verdade.

― Vá encontrar Cody ―, disse Lewis ao animal quando ele se
inclinou para baixo e esfregou atrás da orelha do tigre. ― Vá em frente.
O tigre olhou para ele por um momento, como se o estudando, e
então fez como Lewis falou. Adam não estava tão certo se queria terminar sua
turnê.

― Quaisquer outras surpresas?
― Não ― respondeu Lewis e então adicionou, ― apenas uma
porrada de arruaceiros e um punhado de bebês.

Adam estava pronto para dizer para Lewis que não queria continuar a
turnê e estava pronto para sair quando viu Melonee descendo o corredor em
direção a eles. Agora aquela beleza exótica poderia chegar tão perto quanto
ela quisesse.

Havia algo sobre ela que estava fazendo o sangue de Adam correr
quente e sua imaginação correr solta. Todo aquele cabelo longo e luxuoso o
estava deixando louco, para não mencionar o corpo de matar que ela tinha.

― Eu não iria continuar a cobiçar minha sobrinha, se eu fosse você
― disse Lewis, fazendo Adam arrancar os olhos dela para olhar para o homem.
― Ela não está no roteiro turístico.
O aviso foi alto e claro. Seria melhor se afastar ou veria um lado de
Lewis que ele nunca tinha visto antes. Certo. Mas não foi fácil. Ele podia sentir
seu movimento em direção a eles.

― Dando um passeio? ― Melonee perguntou, sua voz tão
malditamente hipnótica que Adam teve que se esforçar para não olhá-la
abertamente. O que diabos havia de errado com ele? Nenhuma mulher jamais
o afetou como esta antes, e ele tinha estado ao redor do mundo. Ele era
normalmente mais controlado e não agia como um adolescente com tesão por
tudo.
Mas maldição se ela não estava fazendo seus sentidos irem à loucura.

― Nós estávamos terminando ― disse Lewis. Adam podia ouvir o
tom de irritação na sua voz. Ele não tinha a intenção de ser rude, mas parecia
que Melonee estava afetando ele de maneira que ele nunca havia sido afetado
antes.
― Sim, está ficando tarde ― respondeu Adam quando ele se virou e
começou a voltar em direção o saguão. Ele tinha o suficiente agora para
atualizar os seus arquivos. Ele estava aqui para comprar esta cidade e

derrubá-la. Esse pensamento precisava permanecer no topo da sua mente.
Não importava o quão bonita Melonee Brac era ou o quanto ela o afetava.
Adam não estava aqui para relembrar ou conhecer novas pessoas.

Ele estava aqui para uma única finalidade, e lhe faria bem se lembrar
disso. Adam mentalmente se castigou por deixar alguém chegar a ele do modo
que Melonee parecia estar fazendo. Ele não era fraco e ele não era de deixar
seus hormônios governa-lo.

Quando chegou à porta da frente, Adam se virou para apertar a mão
de Lewis, pronto para dar o fora de lá. ― Foi bom vê-lo novamente.

A irritação foi embora, e o homem lhe deu um sorriso pronto. ― Foi
bom, Adam. Talvez nós nos encontremos uma hora na cidade. ― Adam se foi
antes que ele tivesse o impulso de olhar para o topo da escada. Ele podia
sentir Melonee ali de pé, olhando para ele, e ele se pressionou duramente para
não olhar. Recuando para o frio, Adam usou o ar fresco para limpar a sua
mente enquanto se dirigia para o carro.

Cada sino de alerta em sua cabeça estava tinindo, lhe dizendo que
algo estranho estava acontecendo naquela casa. Mas Adam não estava aqui
para descobrir o que todo mundo estava fazendo. Ele estava aqui para colocar
todos para fora e entregar os contratos para a Kenyon Corporation.



Maverick estava na janela do seu escritório, observando quando o
humano ia embora. ― Eu não confio nele.

― Isso é porque ele estava olhando Melonee e não estava
escondendo isso, ― Kota, o segundo em comando, disse a Maverick a partir da
cadeira de couro em que estava sentado na frente da sua mesa. ― Qualquer
um que abertamente olhar para ela é imediatamente colocado em sua lista de
merda.
Maverick balançou a cabeça quando ele se afastou da janela uma vez
que a Mercedes saiu da garagem para fora de sua vista. ― Há mais do que
apenas isso. ― O homem estava bem vestido em um suéter caro, jeans e
jaqueta, e Maverick, cheirava a safadeza. ― Eu quero alguém para manter um
olho sobre ele enquanto ele estiver na cidade.

― Eu falarei para Falcão enviar alguns homens para verificar o Sr.
Adam Nyte ― disse Kota quando Maverick se sentou na mesa e se inclinou na
cadeira e colocou os seus pés para cima. Ele sabia que não estava se sentindo
dessa forma apenas porque aquele pequeno idiota tinha vindo aqui e olhado
para a sua filha. É claro, que aquilo não colocava o homem na lista de pessoas
favoritas de Maverick, mas havia mais do que isso. Ele não tinha permanecido
alfa por todo este tempo sem ter instintos que lhe diziam que não era somente
isso que o homem aparentava ser, à primeira vista.
― Eu quero que Nero faça uma verificação de antecedentes sobre
ele, ― Maverick comentou. ― Se há algo sombrio sobre esse humano, eu
quero saber.
Kota assentiu quando ele parou. ― Vou parar no escritório de Nero
no outro lado do corredor, antes de ver Falcão.

Maverick puxou um pedaço de bigode sob o lábio, pensando quem
era Adam Nyte e o que ele estava fazendo na Vila Brac.


― Você está pensando na morte de Ruttford de novo? ― Cecil
perguntou quando ele entrou no escritório e caiu no sofá.
― Eu não estava, mas obrigado por me lembrar sobre esse idiota. ―
Cecil revirou os olhos e se deitou no sofá, usando o braço como um apoio para
a cabeça. ― Você precisa de alguma psicoterapia profunda e intensa,
Maverick. Talvez eu consiga que Nicholas reduza a sua cabeça e te ensine
como cortar o cordão.

Maverick estreitou os olhos para a sua razão de viver. ― Você deveria
estar do meu lado, companheiro.

― E a maior parte do tempo eu estou. Mas sobre este assunto, você
está sozinho meu amigo. Você sabe que eu concordo com Melonee.
Maverick decidiu deixar o assunto antes que ele explodisse outra
junta. Isso não faria nenhum bem. Ele e Melonee estavam em um impasse,
ambos se recusando a ver o ponto de vista do outro. Ele não dava à mínima se
todos pensavam que ele estava sendo irracional e arrogante. Ela era a sua
menina, e ele não estava pronto para deixá-la ir.

― Nero terminou a configuração da sua rede? ― Maverick perguntou
quando ele mudou o tema da conversa.
Cecil se sentou, dando a Maverick um olhar que disse que sabia o que

o homem estava fazendo. ― Ele terminou. Ele também mandou um recado
para os outros bandos e o coven de Christian para os companheiros de cada
conjunto criar uma conta com um nome de usuário e senha.
Maverick estava contente de ver Cecil envolvido nos meandros da
matilha em vez ficar em apuros. Ele não era tolo o bastante para acreditar que
seu companheiro havia parado de causar estragos, mas era bom vê-lo entrar
em outras coisas também.


Maverick se virou assim que a porta do seu escritório se abriu e os
irmãos gêmeos se adiantaram indo direto para a sua mesa ou atrás de sua
cadeira para ser mais preciso. ― Não é tarde para vocês dois estarem andando
por ai? ― Maverick perguntou quando Murdock veio correndo, seus olhos
piscando ao redor do escritório.

― Viu meus meninos?
Maverick tentou o seu melhor para manter uma cara séria quando ele
balançou a cabeça. ― Não nos últimos cinco segundos. ― Murdock virou e saiu
do escritório. Pequenas risadinhas soaram atrás da sua cadeira.

― Vocês dois podem sair agora ― disse Cecil.
― Ele já foi. ― Mateus espreitou a cabeça para fora e olhou ao redor
do escritório.
― Ele irá voltar. Ele está tentando nos enganar. ― Sua cabeça
desapareceu atrás da cadeira de Maverick, assim que Murdock apareceu na
porta de novo, deu um olhar ao redor do escritório, e depois se afastou,
resmungando baixinho.
― Ele deve ter ido embora agora ― Maddox anunciou quando ele
saiu de trás do outro lado da cadeira de Maverick. ― Essa foi por pouco.
― Agora, quais são os seus planos diabólicos? ― Cecil perguntou.
Os gêmeos estavam ali olhando de um para o outro e depois para
Maverick.

― Não sabemos. O que devemos fazer?
Aquilo espantou Maverick, embora esses dois fossem gêmeos, se
tornaram mais velhos, e cada vez mais Maddox se parecia com Murdock e as
características mais suaves de Heaven apareciam em Mateus. Suas
personalidades ainda pareciam combinar com os seus pais. Maddox era um


alfa verdadeiro quando ele veio para os dois. Ele era o líder, aquele que levava
Mateus ao redor e ficava em apuros enquanto Mateus o seguia
obedientemente. Ele não tinha nenhuma dúvida de que esta corrida do pai foi
ideia de Maddox. Maverick não tinha certeza se considerava Mateus um artista
na arte de escapar.

― Vamos, rapazes! Tenho certeza que podemos encontrar alguns
problemas para entrar ― disse Cecil quando ele conduziu os gêmeos do
escritório de Maverick.
― Só não os leve para um maldito clube de strip! ― Maverick gritou
ao seu companheiro. Ele não tinha certeza se ele deveria resgatar os meninos
de Heaven e Murdock ou confiar que o seu companheiro tinha um pouco de
bom senso... Maverick se levantou e foi atrás de Cecil.
Assim quando ele abriu a porta, Micah e Ludo o detiveram.

― O que sabemos sobre esse Adam Nyte?
Maverick viu quando Cecil se dirigiu para a cozinha e rezou para que

o seu companheiro estivesse pegando alguns biscoitos e não se esgueirando
pela porta dos fundos. Ele voltou sua atenção para Micah. ― Por enquanto
nada. Eu tenho Nero trabalhando no passado do humano.
― O que há com essa vigilância, então? ― Ludo perguntou.
― Meu instinto, ― Maverick respondeu. ― Tem algo estranho sobre
esse homem, e eu quero saber o que é, já que ele está na minha maldita
cidade.
― Nós poderíamos somente interrogá-lo, como fizemos nos bons e
velhos tempos, ― Micah sugeriu, com um sorriso sinistro. Os olhos escuros do
lobo pareceram se iluminar com a perspectiva.
― Se tudo se resumir a isso ― respondeu Maverick. ― Por agora,
basta ficar de olho nele e me deixe saber o que ele está fazendo.

Enquanto os dois se afastaram, Maverick entrou no escritório do
outro lado do seu, ele encontrou Nero atrás da sua mesa, teclando.

― Nada ainda?
Nero clicou algumas teclas mais e a impressora veio à vida, algumas
páginas saíram na bandeja. ― Não há muito o que saber sobre ele. Nada
realmente ― disse Nero em seu tom nervoso normal. ― Mas eu consegui
descobrir que ele trabalha como consultor independente de construção. ―
Maverick cruzou o escritório e puxou as páginas da impressora, encontrou o
que Nero tinha digitado. Parecia que o Sr. Nyte tinha passado muito tempo no
exterior trabalhando em vários projetos de algumas empresas, mas nada que
possa lhe dizer por que o homem estava na Vila Brac.

― Continue procurando. ― Ele caminhou pelo escritório, mais
determinado do que nunca para descobrir os segredos que o humano estava
escondendo.
CapítuloCinco


Melonee sentou-se à mesa do café, sentindo o nó apertado no
estômago. Ela não conseguia parar de pensar no seu tempo com Ruttford
ontem à noite e o que ele havia feito ao seu corpo. Essa foi a primeira vez que

o homem tinha levado as coisas tão longe, e Melonee não era contra fazê-lo
novamente. Nunca antes havia sentido nada tão explosivo, e seu corpo
formigava com a lembrança. Ela precisava obter os seus pensamentos sob
controle, porque ela sabia que os shifters podiam sentir o cheiro de excitação.

Que era tudo o que ela precisava no início da manhã era ser
interrogada por seus tios. Não havia nenhuma maneira no inferno de que ela
estava revelando o que havia acontecido entre ela e o homem que tinha dado
a ela o melhor orgasmo da sua vida.

Deus, ela estava corando. Ela podia sentir as suas bochechas
aquecendo.

Mas o aviso de Ruttford se manteve jogando mais e mais na sua
mente.

Cinco dias. Ele estava dando seus cinco dias antes dele lançou o
desafio e exigir a sua companheira. Melonee tinha estado preparada para sair
hoje à noite, mas isso foi antes de Adam ter aparecido.

Agora, ela não sabia o que fazer.

Ela sabia que deveria ter dito a Ruttford, mas depois do que ele tinha
feito com ela, Melonee nem se lembrava do seu próprio nome.

― Seus ovos estão ficando frio ― Johnny disse que ele cutucou o
braço dela e depois apontou com o garfo para o prato. Como ele poderia
pensar em comer em um momento como este? Seu mundo estava girando fora
de controle, e ele estava pensando em ovos?
― Você quer? ― Ela deslizou o seu prato para ele, cuidado para não
deixar a confusão da sua situação se mostrar em seu rosto.
― Bem, se você insiste ― disse ele antes de empurrar o prato vazio
de lado e pegar o dela. ― Posso comer a salsicha, também?
― Divirta-se ― Ela sabia que precisava chamar Ruttford e dizer-lhe o
que estava acontecendo, mas ela temia a sua reação. O fada esperou com
paciência suficiente, mas se ele descobrisse que havia outro homem destinado
a ser dela, ela não tinha certeza de que Ruttford iria esperar os cinco dias. Ele
simplesmente poderia invadir a casa e exigir que ela fosse com ele.

Ela estremeceu com o que ela sabia que o seu pai faria se o seu
companheiro decidisse ir todo Rambo sobre eles. Não seria bonito.

Johnny deu um tapinha na mão dela e sussurrou ― Você deveria ir
ver o Dr. Sheehan. Você parece um pouco constipada.

Melonee sorriu e abraçou o homem. Se ele soubesse o quanto ele
tinha aliviado o momento para ela. ― Ou pode ser o fato de que eu preciso
fazer compras.

Os olhos azul-acinzentados de Johnny se iluminaram. ― Agora você
está cozinhando com bacon. Eu posso ter Hawk nos levando para o shopping.

― Shopping? ― Keata disse do outro lado da mesa. ― Vocês
disseram que estavam indo para o shopping?
― Eu quero ir ― disse Blair quando ele empurrou o prato para o
lado. ― Eu preciso fazer algumas compras de Natal.
Parecia que Melonee tinha o seu conjunto do dia. Mas isso ainda não
se diminuiram as borboletas em seu estômago. Ela precisava falar com
Ruttford, mas o inferno se ela poderia trabalhar os nervos para chamá-lo.
Talvez depois de fazer compras com a sua família, ela teria coragem, embora
ela duvidasse.

Ela também queria saber onde Adam estava hospedado e ter uma
conversa com ele também. Ela só não tinha certeza do que ia dizer a ele. Ah, a
propósito, eu sou uma elfa e você é meu outro companheiro. Sim, isso não
estava indo para cortá-la.

Mas o seu maior obstáculo seria o seu pai. Melonee temia o que falar.
Talvez ela pudesse mandar um texto pra ele uma vez que ela se mudasse.

Deus, ela era tão covarde. Ela sabia que não podia fazer isso com
Maverick, não depois dele a ter levado para a sua casa, a adotado, e amado
como se ela fosse a sua filha biológica.


Talvez ela devesse ligar para a mãe dela. Mesmo que Olivia estivesse
feliz e acasalada a Windstorm, um shifter que vivia com o bando de lobos
cinzentos do leste, eles ainda entravam em contato e se viam muitas vezes.

Ela deveria ser capaz de ajudar Melonee com o seu problema.

― Eu encontrarei vocês em uma hora na porta da frente ― Melonee
disse aos homens ao redor da mesa, quando ela afastou a sua cadeira e, em
seguida, fez seu caminho para o seu quarto. Assim que ela teve a sua porta
fechada, ela pegou o telefone e ligou para a mãe dela.
― Ei, querida ― disse a sua mãe, logo que ela atendeu. ― Eu estava
prestes a chama-la também.
Melonee sentou-se na cama, pensando em como iniciar a conversa.
Talvez ela só devesse deixar escapar e acabar com isso, como arrancar um
band-aid fora.

― Eu tenho um outro companheiro. ― Ela estremeceu e prendeu a
respiração enquanto esperava sua mãe responder.
― Oh, querida ― disse Olivia. ― Como você descobriu?
Melonee rolou para o seu estômago e segurou o seu rosto com a mão
livre, perguntando como ela estava indo com toda essa bagunça. ― Um
estranho veio ontem à noite. Acho que ele foi para a escola com o tio Lewis.
Assim que eu atendi a porta, eu sabia.

― Eu estou supondo que se ele foi para a escola com Lewis então ele
é humano?
― E você está correta. ― Melonee suspirou. ― O que eu vou fazer,
mãe? Maverick já está tendo um ajuste com Ruttford, que, por sinal, me disse
ontem à noite que ele estava me dando cinco dias e então ele não estava
esperando por mais tempo.

Olivia riu. ― Parece que você tem muito a situação em suas mãos. O
Ruttford sabe sobre este homem?

Melonee rosnou em agravamento. ― Não. Eu ia dizer a ele na noite
passada, mas depois... ― Mesmo conversando com a sua mãe, Melonee tinha
vergonha de dizer o que tinha acontecido na noite passada sob a grande
árvore de carvalho.

― Ele se tornou brincalhão? ― A mãe dela deu um palpite.
― Uma espécie disso ― ela admitiu timidamente. ― Ele me fez
esquecer o que eu queria falar com ele.
― Os homens tendem a fazer isso, querida. Mas você não pode
manter essa pequena informação de Ruttford. Ele merece saber que você tem
uma parceria múltipla em suas mãos. Eu conheci o rapaz, e ele parece muito
doce. Tenho certeza de que... oh, diabos, eu realmente não posso dizer o que
ele vai fazer.
― Mas se Ruttford é meu companheiro, e Adam é o meu
companheiro, isso não iria fazê-los um companheiro do outro? ― Melonee
sentiu uma centelha de luz de esperança dentro dela. Talvez ela estivesse se
preocupando com nada. Talvez os dois se aceitassem um ao outro e as coisas
não seriam tão ruim.
― Eu posso lhe dizer por experiência de vida aqui na cidade de Zeus
que, só porque você tem dois homens não significa que eles vão se dar bem.
Alguns dos homens aqui quase mataram um ao outro, até que parou de atuar
como cabeças ocas machistas e se estabeleceram em seu relacionamento. ―
Isso não era o que ela queria ouvir. ― Mas, Melonee, aconteça o que
acontecer, você tem que seguir o seu coração. Eu amo Maverick à morte por
cuidar de você quando eu não podia tomar conta de você. Ele é uma dádiva de
Deus, mas esta é a sua vida, não dele. Você realmente quer segredos entre
você e seus companheiros?

Não, ela não queria. Ela queria o que ela viu com os outros sob este
teto enfrentando com seus companheiros. A forma como os homens olharam
para os seus companheiros era nada menos do que impressionado. Mesmo que
Cecil fosse o maior causador de problemas que ela conhecia, Maverick olhava
para o homem como se todo mundo andasse sobre a felicidade de Cecil.

Melonee queria algo assim. Ela queria uma família assim tão mal que
doía. Ela viu a forma como Murdock olhava para Heaven, ou a forma como
Montana abraçava Gabby, seus filhos dobrado perto e a intimidade tão crua
que era tangível. Melonee queria ter filhos. Ela queria que eles crescessem
com seus primos, sob um telhado grande e feliz.

Mas a forma como as coisas estavam indo, ela teria 400 no momento
em que ela desse à luz ao seu primeiro filho.

― Eu estou com medo.
― Eu sei, querida. Mas faz parte de ser uma mulher adulta enfrentar
esse medo e fazer o que precisa ser feito, não importa o quão difícil é a
estrada a viajar. ― Sua mãe suspirou. ― Eu gostaria de poder lhe dar um
abraço e fazer as coisas bem melhor, mas isso requer mais do que apenas eu
passando os braços em torno de você. Apesar de se precisar, vou certamente
fazer o seu padrasto me levar aí.
Melonee sorriu. ― Não, eu vou lidar com isso. Diga Windstorm que é
melhor ele te trazer para o Natal ou eu vou dar-lhe o carvão em sua meia.

Olivia riu, elas compartilharam algumas palavras mais, e depois
Melonee desligou, ainda confusa e assustada como o inferno. Ela discou o
número de Ruttford, mordendo o polegar, enquanto esperava que ele
respondesse.

― Como está a minha menina linda? ― Ruttford perguntou quando
ele respondeu.

Melonee sentiu o rubor rastejar sobre a pele quando ela se lembrava
do que o homem havia feito ao corpo dela na noite passada. ― Eu estou bem

― ela admitiu. ― Saindo para fazer algumas compras hoje, com os caras.
― E você quer que eu encontre com você? ― Sua voz estava
brincando, fazendo as coisas lá em baixo no seu corpo se apertar.
― Deus, não. Eu amo Johnny e Keata à morte, mas eles não podem
manter um segredo para salvar as suas vidas.
Ruttford rosnou.

― Cinco dias, bonita, e então isso não é mais a nossa preocupação.
― Nós precisamos conversar ― Melonee deixou escapar antes que
perdesse a coragem. ― Podemos nos encontrar hoje à noite, mesmo lugar?
Ruttford ficou em silêncio por um momento e então disse:

― Você não vai mudar minha mente, Melonee. Eu estou sendo muito
generoso com os cinco dias. ― Sua raiva aumentou.
― Se você não tivesse jogado todos os truques sobre a minha
família, Maverick não estaria pronto para arrancar a sua pele de você vivo.
― Se eu soubesse que eles iriam ser a minha família, eu não teria
chegado perto deles. Mas isso não muda o fato de que eu estou cansado de
esperar, Melonee. Você é minha e eu pretendo reivindicar você, se o seu pai
gosta ou não.
Melonee teria dado a ele um pedaço da sua mente para falar assim
com ela, mas ele estava certo. Ruttford tinha sido mais do que paciente.

― Hoje à noite, às dez horas. No mesmo lugar.
― Use roupas folgadas, bonita ― Ruttford disse, sua voz caindo para
um tom rouco que estava cheio de calor sensual e promessas impertinentes.

Melonee desligou e se perguntou o que o fada tinham em mente para
ela.

Ela sentou-se lá segurando o telefone, seu corpo ferido tão apertado
que cada parte dela estava se sentindo carente e quente. Ruttford tinha
acordado algo dentro dela, e agora que Melonee teve um gostinho de como as
coisas iam ser entre eles, não havia como voltar atrás.

Mas antes que mais alguma coisa acontecesse entre ela e Ruttford,
ela tinha que dizer-lhe sobre Adam.

Uma batida soou em sua porta. ― Entre, ― Melonee chamou.

Hawk entrou em seu quarto. Se ela não tivesse crescido em torno
deste guerreiro, o seu tamanho teria intimidado ela. O lobo parecia exigir a
atenção de todos quando ele entrava em uma sala.

― Sim.
― Posso falar com você por um segundo?
Oh, Não! Por favor, não deixe que ele esteja aqui para me dar uma
conversa sobre sexo. O homem tinha aquele brilho nos olhos, e ele parecia
desconfortável como o inferno.

Ela ia morrer de vergonha se ele começasse com os pássaros e as
abelhas.

― Ok, ― ela disse.
Hawk sentou-se em sua grande cadeira rosa. Ele parecia tão fora do
lugar, ela quase riu, mas não porque o seu estômago estava amarrando em
nós.

― A única razão que eu estou aqui é porque Johnny me pediu para
falar com você.
Ela ia morrer.


― Sobre o que?
Hawk olhou ao redor da sala, sua pele bronzeada assumindo um tom
leve de vermelho.

Por favor, não, não, não.

― Nós todos sabemos que você encontrou o seu segundo
companheiro, Melonee ― disse Hawk e depois limpou a garganta. ― E, uh,
logo ele vai estar reivindicando você.
Melonee sentiu o queixo cair. Ele estava realmente passando por isso!
Ela queria esconder o rosto e gritar com ele para sair, mas ela ficou ali
sentada, em silêncio atordoado. Ela rezou para que ele perdesse a coragem e
saísse. Ela rezou para que ela perdesse a audição. Inferno, ela orou para que a
casa fosse atingida por um raio nos próximos cinco segundos.

Mas ela não tinha essa sorte.

― Há coisas que os homens gostam, e, uh, eu só queria te dizer...
― Pare! ― Melonee finalmente disse antes de balançar a cabeça. ―
Olha, Tio Hawk, ambos sabemos que você não quer ter essa conversa, tanto
quanto eu estou implorando-lhe para não plantar aquelas imagens na minha
cabeça. Por que você não diz a Johnny que tivemos a conversa e está tudo
bem?

Nunca antes tinha visto o homem parecer tão aliviado. ― Graças à
porra ― ele disse, e então pediu desculpas por xingar. ― Confie em mim, à
única razão que eu vim aqui é porque ele me atormentou para falar com você.

― Nós conversamos, você encheu a minha cabeça com imagens que
eu vou precisar de terapia, e nós tivemos um momento sincero ― ela disse
rapidamente. ― Agora vá!
Ele se levantou. ― Eu vou dizer isso a ele.


Melonee levantou-se e trancou a porta, logo que ele saiu. Ela ficou lá
com as costas pressionadas na porta, querendo rir e gritar ao mesmo tempo.
Ela amava a sua família além da medida, mas se mais alguém viesse a ela com
a conversa, ela estava indo brilhar e ir para o Alasca.

Além disso, sua mãe havia conversado com ela sobre sexo quando
Melonee tinha 16 anos. Não havia nenhuma maneira de que ela iria olhar para
um de seus tios da mesma forma novamente se eles dissessem as coisas que
Hawk estava prestes a lhe dizer.

Estremecendo, Melonee pegou algumas roupas e tomou um banho
rápido. Todo mundo estaria esperando por ela na porta da frente.

Uma vez que ela estava vestida e pronta para ir, Melonee fez o seu
caminho pelo corredor. Ela revirou os olhos quando Johnny caminhou ao lado
dela, dando-lhe um sorriso.

― Então, tudo correu bem?
― A próxima vez que quiser me educar sobre o tema do sexo, venha
falar comigo você mesmo ― disse ela, segurando sua irritação. Ela sabia que
Johnny estava apenas tentando ajudar ela.
Johnny ficou sério quando ele assentiu. ― Eu vou me lembrar disso.
Mas eu pensei que talvez tivesse sido melhor vindo de alguém que não usaria
termos do animal de estimação para a anatomia.

Melonee parou de andar e olhou para Johnny. ― Apenas que tipo de
termos de estimação?

Ele ruborizou. ― Você realmente quer saber?

― Na verdade não. Vamos, batata frita. Vamos fazer algumas
compras.

CapítuloSeis


Adam andava em seu apartamento, imerso em pensamentos. Ele


tinha os arquivos que deveria estar trabalhando abertos sobre a sua mesa,
mas não era o que estava em sua mente.

Melonee Brac.

Deus, por que ele não podia tirá-la da sua mente? Adam tinha ido
para o Brasil, Itália, França e muitos outros países onde existiam mulheres
bonitas em grande quantidade, e ele teve o seu quinhão de amostra dos seus
corpos amplos. Então, por que ele estava tão obcecado com esta mulher de
uma cidade pequena? O que existia sobre ela que ele não poderia mesmo se
concentrar no trabalho, que foi enviado aqui para fazer?

Passando as mãos sobre a cabeça, Adam decidiu que talvez ele
precisasse sair e dar um passeio, ir passear, ou saltar na maldita água pelo
cais, qualquer coisa para obter a sua mente fora dela.

Vestindo sua jaqueta, Adam correu para baixo os andares do prédio
em que ele estava morando e caminhou para fora e, teve uma golfada do ar
frio de dezembro. Em vez de se molhar no cais, Adam decidiu ser um pouco
mais racional e foi para o café.

Hoje não estava tão frio, então andar lhe convinha muito bem.
Também deu a ele a chance de conferir os novos edifícios e empresas da
cidade, as empresas que Les haviam deixado de fora do seu dossiê. Vincent
ainda não tinha chamado Adam de volta, mas ele sabia que levaria alguns dias
antes dele ouvir alguma coisa do homem.


Adam passou pelo cinema novamente, obviamente, ele não podia
entende, mas sentiu como se alguém o estivesse observando. Os cabelos na
parte de trás do seu pescoço começaram a eriças, mas não viu ninguém que
lhe chamasse a atenção. Havia alguns carros, um punhado de pessoas nas
ruas, mas ninguém estava olhando o seu caminho.

Mesmo tendo confirmado que ninguém estava prestando atenção
nele, o sentimento não ia embora. Ele entrou no pequeno café, empurrando o
pensamento de alguém o seguindo da sua mente. Tinha que ser a falta de
sono que estava experimentando. Ninguém sabia por que ele estava aqui, para
alguém pensasse em manter um olho nele.

Não até que ele começasse a sua progressão lenta pela cidade, as
pessoas falando em vender as suas casas para a grande corporação.

Antes de Adam pedir o seu chocolate quente, ele se dirigiu para a
parte de trás onde assumiu que os banheiros estavam localizados. Quando ele
entrou no pequeno corredor, ele ficou chocado ao ver Melonee saindo do
banheiro das senhoras.

A partir da expressão em seu rosto bonito, ela estava muito surpresa
ao vê-lo. Seus olhos azuis se arredondaram enquanto ela olhava para ele e
então rapidamente para trás. Adam olhou, mas não viu ninguém no corredor
com eles. ― Olá, Melonee.

Ele podia vê-la engolir firmemente, mais uma vez e olhou para trás.

― Oi, Adam.
Sua voz estava fazendo coisas a Adam que o estavam confundindo.

A voz nenhuma outra mulher fez o seu pau tão duro só de ouvir seu
tom doce. Ele não conseguia entender, mas tinha uma vontade enorme de
puxá-la em seus braços e reivindicar ela.

Que diabo...


Ele não estava aqui para ficar com ninguém. Essa era a última coisa
que ele precisava agora. O que ele precisava fazer era ir embora, mas em vez
disso, ele ficou lá bebendo dela, estava usando um par de calças de moletom
desbotado e um suéter folgado, mas estava bem para ela. Seus olhos
continuaram caindo para seus pequenos seios, com as mãos coçando para
embalá-los e lhe dar tanto prazer que, deus, ele precisava parar de pensar
assim.

Passando a mão sobre a barba, Adam não pode deixar de perguntar

― Você gostaria de se juntar a mim para um chocolate?
Ok, ele estava ficando muito cansado dos seus olhares nervosos atrás
dele. Será que ela tinha um namorado que ele precisava se preocupar? Seu
pênis se tornou incrivelmente duro enquanto ele a olhava passar língua ao
longo do seu lábio inferior. ― Eu não posso, mas não porque eu não quero. ―
Ela rapidamente acrescentou a última parte. ― Podemos nos encontrar em
algum lugar?

Bem, ele não estava esperando isso. ― Ok, quando e em que lugar.

― Ele não deveria estar concordando, mas o inferno se ele poderia negar-lhe.
Melonee mordeu o lábio inferior, como se fosse uma decisão muito
difícil. Adam estava prestes a dizer-lhe para encontrá-lo no café amanhã,
quando ela disse, ― Encontre-me no restaurante para café da manhã às oito.

Quando Melonee foi embora, Adam virou-se para vê-la, sentindo algo
próximo a saudade puxando o seu intestino.

Nunca antes ele desejou uma mulher tanto, mas enquanto ele
assistia a bunda bem em forma balançar para os lados, todos os tipos de
pensamentos passaram pela sua cabeça.

E não apenas sexual.


Ele estava começando a pensar que talvez conhecê-la não fosse uma
boa ideia, afinal. E se as coisas se tornassem muito complicadas? Ele não
estava ficando ao redor, então ele não devia considerar qualquer coisa com
ela.

No entanto, encontrou-se esperando ansioso o café da manhã.


Ruttford se preparava para decolar para atender Melonee quando Fire
agarrou-o pelo braço e o fez girar. ― Ok, talvez os elfos Sombra estão atrás de
mim.

Empurrando a mão de Fire fora dele, Ruttford estreitou os olhos. ―
Eu lhe disse para deixar os malditos homens sozinhos. Quanto você está
devendo?

― Cinquenta ― Fire disse, enquanto passava a mão pelo cabelo e
virava, andando mais para o mato na frente da casa de Ruttford.
― Cinquenta não é ruim.
Fire se virou, dando a Ruttford um olhar que lhe disse que isso não ia
ser bom. ― Cinquenta mil, irmão.

― Como no inferno-o-que-você disse, fodido louco! ― Ruttford
sentiu que o seu estômago tinha virado do avesso. ― Onde diabos você está
indo para obter esse dinheiro Fire? ― Os Elfos Sombras eram uns filhos da

puta médios. Eles tiveram perto de matar Fire da última vez que ele lhes
devia, e não era tanto quanto o que ele devia agora.

Ele agarrou o seu irmão pela sua camisa, batendo-o na porta.

― Você sabe, se você não pagar, eles virão atrás da sua família. O
que você estava pensando?
Ele pensou sobre os seus pais, sobre Melonee, e sabia que a merda
estava prestes a bater no ventilador. Agora, ela não estaria segura.

Ele queria matar Fire por arruinar os seus planos. Toda a sua vida,
Fire tinha sido egoísta e só pensava em suas próprias necessidades. Agora, sua
irreflexão estava prestes a impactar a todos. Será que seu irmão se
importava?

Provavelmente não.

― Eu não estava pensando, ― Fire admitiu. ― Você tem que me
ajudar a sair dessa.
Ruttford o soltou, indo embora antes que ele fizesse algo que ia se
arrepender... talvez. Ele não estava muito se tornar-se o filho único neste
momento não seria mais benéfico do que manter Fire vivo.

― O que você quer que eu faça Fire? Eu não tenho esse tipo de
dinheiro. Você vai ter que achar outra maneira para pagá-los de volta, ou que
Deus me ajude, eu vou te matar se alguma coisa acontecer com os nossos
pais, ou Melonee.
Ruttford não queria nem pensar naqueles tubarões vindo atrás dela.
Melonee era inocente, doce, e sua família iria cortar as bolas de Ruttford fora.
Se Maverick descobrisse que Fire a colocou em perigo, toda a família de
Ruttford seria exterminada.


Mas o alfa não culparia Fire. Ele iria encontrar uma maneira de culpar
Ruttford. Após a confusão que tinha causado, o lobo estava à procura de
qualquer desculpa para manter Ruttford e Melonee separados.

Isso ia selar o seu destino.

― Eu vim para lhe pedir ajuda e isso é tudo que você tem a dizer? ―
Fire gritou para ele quando Ruttford começou a se afastar novamente. Ele
tinha que ir embora ou ele iria embrulhar as mãos em torno da garganta do
homem e estrangulá-lo até a morte.

Ruttford brilhou, sentindo um aperto no seu estômago quando viu
Melonee esperando por ele. Ele puxou um sorriso fora da sua bunda e o colou
em seu rosto quando ele envolveu-a em seus braços. Ela não precisa suspeitar
do que estava acontecendo. Se ela soubesse, ele tinha certeza o que ela faria,
ela iria tentar o seu melhor para buscar ajudar para Fire sair desta situação.

E com a sorte de Ruttford, Maverick iria descobrir. ― Como foi no
shopping, linda? ― Ele percebeu que ela estava usando as roupas largas que
ele tinha pedido para ela vestir. Ele havia planejado levá-la de volta para o seu
lugar e ir um pouco mais longe do que na noite passada, mas ele não tinha
certeza se a sua casa era segura agora. As calças de jogging e o suéter lhe
daria acesso fácil, mas Ruttford estava aterrorizado dos elfos Sombras
aparecerem na sua casa.

― Bom ― respondeu ela.
Ele puxou-a de volta, dando-lhe um beijo que deveria ter fixado a sua
alma no fogo. Em vez disso, tudo o que podia pensar era no que Fire tinha
feito e como poderia afetar Melonee.

Ela foi a primeira a quebrar o beijo. ― Nós precisamos conversar. ―
Ele agarrou a mão dela, pronto para brilhar quando ele parou.

― Como é que você saiu de casa sem disparar os alarmes?

― Nero me ajudou ― , ela respondeu.
Maverick não ficaria satisfeito com isso, Ruttford levou-os a um de
seus lugares favoritos que gostava de ir quando ele precisava pensar. Era
privado e pela expressão no seu rosto, Ruttford tinha a sensação de que a sua
noite só ia ficar melhor.

― Este lugar é incrível ― disse Melonee enquanto ela olhava ao
redor.
― Onde estamos?
Ele a levou por um caminho, sentindo-se agasalhado em sua jaqueta.

― Santa Maria ― respondeu ele quando ele deslizou sua jaqueta. ― Diga-me
que você tem uma camiseta por baixo da camisa.
Ruttford ficou no mínimo perto de engolir a sua língua quando ela
puxou a camisa sobre a cabeça, revelando uma camisola pequena. Ele
esqueceu Fire. Ele esqueceu Maverick. Ruttford esqueceu tudo quando olhou
para a camisola cor rosa e azul. Ela era tão linda que Ruttford sentiu o peito
apertar.

― Muito melhor ― disse ela, sem saber como o afetou. Ele sabia em
seu coração que ela poderia viver até os mil e ele ainda olharia para ela como
se ela fosse a criatura mais linda que já andou na terra.
Ela era a outra metade da sua alma.

Deslizando sua mão ao redor da parte de trás do seu pescoço,
Ruttford a puxou para perto, colocando a outra mão na cintura quando ele
baixou a cabeça. ― Você sabe o quanto você significa para mim, Melonee? ―
Ele deslizou sua mão até o lado dela e, em seguida, pegou seu peito. Seu
pênis se tornou instantaneamente duro enquanto ele sentia a pele macia,
separados apenas por uma fina camada de seda.


― Nós precisamos conversar, Ruttford ― Melonee disse, mas ele
poderia dizer que a vontade de dizer alguma coisa estava desmoronando.
Ruttford não queria falar agora. Ele não queria nem pensar agora. Tudo o que
ele queria era se afogar em Melonee e esquecer.
Talvez eles pudessem se esconder aqui para o resto das suas vidas.
O lugar era belíssimo. Mas, tanto quanto ele queria, Ruttford sabia que não
podia acontecer. Ele poderia esquecer no momento, no entanto.

Deslizando a mão no cabelo Melonee, muito brilhante, Ruttford puxou
de volta enquanto ele trabalhava os lábios em sua garganta. ― Você tem um
gosto tão bom. ― Ele empurrou seu peito ainda mais em sua mão, usando o
polegar para esfregar sobre o mamilo. Tornou-se diamante dura sob o seu
toque.

― Confie em mim ― Ruttford disse enquanto continuava a trabalhar
o seu caminho até o seu pescoço, lambendo um caminho sobre a sua clavícula
delicada e inalando o seu cheiro selvagem. Ele não planeja reivindica-la esta
noite, mas o inferno se ele estava deixando a sua caminhada faminto.
Nunca deixou a sua companheira passar fome por algo que ele
poderia dar tão facilmente. E pelos aquecidos gemidos e as costas arqueadas,
ela estava faminta.

― Eu confio em você, mas...
― Sem mas, bonita. ― Ruttford inclinou a cabeça para baixo e
gentilmente mordeu o mamilo pontudo. Melonee gritou quando ele trabalhou a
ponta coberta de seda entre os dentes. Quando ela não protestou, Ruttford
empurrou a parte fina do material para fora do seu caminho e lambeu o seu
peito, seus lábios mordiscando esporadicamente. Melonee puxou os seus
cabelos, puxando-o mais perto, sua cabeça caiu para trás, um gemido, muito
sensual vibrando em seu peito.

Ele rosnou baixo em sua garganta quando ele lentamente baixou-a
na grama, tendo o seu tempo para explorar o seu corpo. Tinha sido um longo
tempo, e não só Melonee tinha fome, Ruttford estava faminto por ela.

Lambendo um caminho para o peito negligenciado, Ruttford
empurrou o cós da sua calça de moletom, acariciando todo o caminho, e então
fora antes de por a mão em seu bumbum pequeno. Ele massageou a pele lisa,
correndo as suas unhas sobre a sua pele, ouvindo-a gemer ainda mais alto.

― Eu vou enterrar minha boca na sua buceta, linda. ― Sua mão se
moveu para o seu abdômen, acariciando o seu caminho para as coxas
entreabertas. Ele desenhou círculos preguiçosos sobre a sua pele, deixando-a
se acostumar com a ideia de que ele queria antes de mergulhar a mão para
baixo em seu calor úmido e dividir as dobras da sua vagina, seu dedo correndo
sobre o seu clitóris inchado. ― Deus, você está tão molhada, tão quente.
E Doce Mãe de Deus, ela estava nua lá, nenhum um único cabelo à
vista. Ruttford sentiu como se ele tivesse morrido e ido para o céu, enquanto
ele olhava entre as suas pernas, sua respiração saindo aproximadamente,
entrecortada.

Havia uma vermelhidão bem derramada sobre o corpo da Melonee,
mas Ruttford não ia dar-lhe tempo suficiente para voltar atrás. Não esta noite,
não enquanto ele a tinha tão aberta para ele, tão disposta. Seu pênis estava
pulsando em seu jeans, implorando para ser solto, mas Ruttford sabia que se
ele soltasse o seu eixo inchado, ele não seria capaz de parar de reivindicar ela.

Não era seguro agora, não com a besteira que Fire tinha entrado e a
última coisa que iria fazer era colocá-la em perigo.

Ruttford apertou a mandíbula quando Melonee levantou em direção a
ele, as dobras doces da sua boceta molhada brilhando na luz fraca. Ele correu
os dedos sobre a umidade que escoria por suas coxas e depois ergueu os
dedos, colocando-os na boca a saboreou a pela primeira vez.


Os olhos de Melonee se arregalaram enquanto ele sorriu
maliciosamente para ela. ― Deixe-me devorar você, linda. ― Ele mergulhou os
dedos novamente, reunindo mais da sua nata, deixando a parte de trás dos
seus dedos passar sobre o seu broto palpitante.

Sua cabeça caiu para trás quando ela choramingou, suas pernas se
espalharam ainda mais, em convite.

― Uh-uh, implore-me, bebê.
― Ruttford! ― Melonee disse em frustração.
Ruttford voltou entre as suas pernas, dando uma longa lambida no
seu clitóris.

― Peça-me.
― Por favor ― Melonee ofegou.
Ruttford rodou a sua língua ao redor do seu clitóris, brincando com
ela. ― Por favor, o quê?

Melonee lambeu os lábios, olhando para ele como se estivesse com
medo de dizer as palavras. Ele estava indo obter sua timidez no seu passado.
Ruttford queria que gritasse seus desejos, dizendo-lhe o que ela mais queria.

Quando ela não lhe respondeu, Ruttford chupou o seu clitóris em sua
boca, deu umas poucas lambidas, e depois se afastou. ― Por favor, o quê?

― Eu vou te matar ― ela gritou, enquanto sua metade inferior se
ergueu colocando a sua buceta molhada perto da sua boca.
― Você pode, mas eu não estou indo mais longe até que você me
peça. ― Ele ouviu sua voz baixa, tornou-se meio gutural quando circulou a
ponta do seu dedo em sua entrada inexperiente.

― Oh, Deus, Ruttford ― Melonee gemeu, e ele podia ouvir o
constrangimento subjacente em seu tom. ― Por favor, chupe a minha buceta,
por favor.
Deslizando as mãos debaixo da sua bunda, Ruttford a ergueu para ele
e devorou-a com a boca. Sua essência doce como mel se derramou sobre a
sua língua quando ele lambeu e sugou, mordiscou e acariciou o seu clitóris
inchado com seus lábios e língua.

Uma tortura diferente de tudo que já tinha conhecido varreu Ruttford,
forçando-o a aterrar seu pênis na colina gramada, tentando o seu melhor para
satisfazer a si mesmo sem levá-la. Seu controle foi se esvaindo rapidamente
com cada grito, cada gemido, e cada fundamento da sua companheira. Ele
sabia que se ele não a levasse ao clímax em breve, o seu controle seria picado.

Seus quadris começaram a empurrar para frente, girando em sua
boca. Oh merda, ele estava perdendo. Puxando uma mão debaixo dela, ele
pressionou um dedo na sua entrada vagina enquanto chupava o seu clitóris em
sua boca.

Ela estava ofegante enquanto se contorcia sob ele, as coxas
bloqueando a sua cabeça enquanto ela gritava a sua liberação. Ruttford
chupou com mais força, empurrando o seu dedo dentro dela quando ela se
contraiu.

Se ele achou lindo quando ela montou a sua perna até a conclusão,
não era nada comparado com a maneira quando ela gritou o seu nome e
resistiu contra a sua boca, puxando o seu cabelo, e apertando suas coxas
enquanto ela balançou.

Ele tirou o dedo livre, lambendo-a em cursos lentos, preguiçosos,
trazendo-a lentamente para baixo. Ela ficou lá ofegante, sua pele brilhando
com um fino de suor. Ruttford abriu caminho até o seu corpo, puxando-a em


seus braços, acariciando-a, dando-lhe beijos leves enquanto a sua respiração
se estabilizou. ― Ei, linda, ― ele disse enquanto sorriu para ela.

― Olá! ― Ela sorriu de volta.
― O que era que você queria falar comigo? ― Sua mão deslizou para
a sua barriga, acariciando-a, deixando-a saber o quanto ele gostava de tocála.
Quando Melonee virou a cabeça, recusando-se a encontrar o seu
olhar, sua mão parou. Sua respiração parou. Seu mundo inteiro chegou a um
impasse. ― Fale comigo, Melonee.

Ela lentamente virou a cabeça para trás ao redor, com os olhos
cheios de medo.

Ele não sabia o que pensar.

― Eu encontrei meu outro companheiro.
CapítuloSete


Cecil caminhou ao redor da mesa de sinuca, olhando as bolas
enquanto Blair estava contra a parede, revirando os olhos. ― Eu posso ouvir o
meu cabelo crescer. Apresse-se a tomar a sua vez.

― Não me apresse só porque você está perdendo ―, ele respondeu
quando o seu telefone tocou. Cecil o agarrou fora do seu quadril, olhando para
Blair. ― Não faça bagunça. ― Blair olhou Cecil respondendo ao seu telefone. ―
Mortuária Brac. Você morre e, nós o enterramos. Fala Cecil o agente funerário.

― Oh, isso e bom. Vou usar isso.
― Sinta-se livre. ― Cecil franziu a testa. ― Contanto que você me
diga quem é.
― Você vai descobrir em breve se o irmão de Ruttford não nos
pagar, nós vamos começar com a sua filha que está acasalada a ele, em
seguida, vamos trabalhar o nosso caminho através de toda a sua família.
― Experimente e veja como vou foder você!
Blair estava ao seu lado, carrancudo quando quem chamou desligou.

― O que diabos esta acontecendo aqui? ― ele perguntou.
Cecil enfiou o telefone de volta, jogando o taco sobre a mesa. ―
Agarre Oliver e Carter. Nós temos alguns negócios para cuidar. ― Ninguém
fodia com a sua família. Assim que ele descobrisse o que estava acontecendo,
Cecil ia matar o bastardo que tinha ameaçado as pessoas que ele amava.

Assim que Blair deixou a sala, Cecil chamou por Ahm. Ele tentou ser

o mais silencioso possível. A última coisa que queria era que Maverick
descobrisse que havia algum tipo de besteira acontecendo com Ruttford.
Maverick não ouvia a razão quando era com Melonee e a todos que
amava fossem ameaçado por causa do irmão de Ruttford, isso iria enviar o seu
companheiro sobre a borda.

O elfo azul brilhou na sua frente, parecendo tão irritado como
sempre.

― É para eu rolar e lamber minhas bolas?
Cecil teria rido da referência sobre o cão, mas depois do telefonema,
que ele acabou de receber, tudo que ele queria eram respostas. ― O que você
sabe sobre o irmão de Ruttford?


― O Elfo do Papai Noel? ― Ahm perguntou olhando para Cecil como
se ele realmente não quisesse estar lá.
― Sim. Esse é o cara.
Ahm encolheu os ombros quando ele inclinou um quadril na mesa de
bilhar. ― Eles são uma raça diferente dos elfos. Eu realmente não sei muito,
exceto que o irmão de Ruttford, Fire, tem um vício com jogo.

Merda! Isso não era o que Cecil queria ouvir. ― Quem iria caça-lo se
ele tivesse uma dívida?

― Porque o súbito interesse? ― Ahm perguntou.
― Eu recebi um telefonema dizendo-me que a minha família está em
perigo se Fire não os pagasse.
Ahm ficou de pé, balançando a cabeça enquanto cruzava os braços
sobre o peito. ― Eles são elfos das sombras, mas eu não posso interferir,
Cecil. Se for uma dívida legítima, não há nada que eu possa fazer sobre isso. É

o nosso direito.
Cecil perfurou Ahm com um olhar duro. ― Tudo bem, mas pelo
menos me diga quem poderia vir cobrar a divida. Eu preciso saber com quem
estou lidando.

Lábio superior do homem enrolou. ― Confie em mim. Você não vai
querer mexer com Myne e Yanyte. Eles não são elfos da sombra para
brincadeiras.

― E eu não vou um ser ameaçado, Ahm. Nós estamos falando sobre
a minha família. O que você acha que Maverick vai fazer quando descobrir que
alguns dos seus me chamou e me disse que a minha família vai ser eliminada?
Você acha que ele iria sentar e deixar que isso aconteça?

― Ponto tomado ― disse Ahm com irritação. ― Mas se eu interferir,
a minha força como seu líder entrará em questão. Esta não é a primeira vez
que Fire fica em problemas com eles. Se você me perguntar, ele precisa ser
parado.
Oh, Cecil planejava lidar com este tipo Fire. Ele poderia dar uma
merda menos, se o homem jogasse a sua vida fora, mas agora que envolveu
esta casa, Cecil não ia ficar parado e deixar que isso aconteça. ― Dê-me uma
brecha.

― Pelo simples fato de que eu não quero ir para a guerra com
Maverick, eu vou te dizer, ― Ahm disse. ― Mas se você ajudar Fire fora desta,
escreva minhas palavras, ele só vai ir para uma nova dívida.
― Não ― disse Cecil ― ele não vai. Posso garantir que os seus males
serão curados. ― Infelizmente, Fire se tornaria família tão logo Ruttford
acasalasse com Melonee. Não havia nenhuma maneira no inferno de Cecil
permitir que o homem fizesse isso novamente.
― A não ser que eles matem Fire primeiro, não estão autorizados a
trabalhar o seu caminho até a árvore familiar. Eles vão te ameaçar, e tentar
assustá-lo para pagar a sua dívida, mas eles não podem tocar em você. Se
mantenha seguro e nenhum mal acontecerá a você ou a sua família.
― Nossa, gangsters com regras. Como porra agradável.
Ahm se aproximou, seus olhos se estreitaram enquanto ele falava. ―
Não brinque com isso, Cecil. Myne e Yanyte dizimaram famílias inteiras antes.
Eles não estão jogando. Mantenha esse encrenqueiro aqui, onde eles não
podem chegar a ele até encontrar uma solução. ― Cecil olhou para Ahm e
depois sorriu. ― Como vão as coisas com Bryce? Obteve as sua bolas para ir
perto da sua família ou você ainda está agindo como uma criança de cinco
anos de idade, a reivindicação o assusta tanto assim?


― Foda-se, Cecil, ― Ahm rosnou quando ele brilhou fora.
Nero entrou na cova, olhando ao redor. ― Eu silenciei os alarmes,
porque eu pensei que era Melonee se esgueirando dentro.

Cecil amaldiçoou novamente. ― Urso, você sabe onde ela foi?

Nero balançou a cabeça. ― Não, mas ela foi se encontrar com
Ruttford.

Deus, isso estava ficando melhor e melhor. Mesmo que Ahm tivesse
dito a ele que os elfos das sombra não podiam tocar em ninguém até que Fire
estivesse morto, Cecil não estava confiando em suas regras de gangster. Ele
precisava encontrar Fire antes de Myne e Yanyte.

― Mantenha os alarmes. Estou saindo e eu não quero que Maverick
descubra.
Nero torceu as mãos enluvadas na frente dele. ― Eu estou indo obter
uma palestra sobre isso. Eu odeio quando Maverick faz palestras para mim. ―
Nero se aproximou. ― Ele é assustador quando ele fica louco.

― Eu vou lidar com o meu companheiro. Só não o deixe saber que
você me deixou sair.
― Nós... ― Nero ia perguntar. ― Espere, não me diga. Quanto
menos eu souber, melhor. ― Ele correu para fora da cova, quando Blair,
Oliver, e Carter entraram.
― Vamos, meus senhores. Temos um viciado em jogo para caçar
antes dele morrer.
― Não temos que chutar o traseiro de alguém? ― Oliver perguntou.
― Nós podemos.

Poderia repetir? Ruttford disse quando ele se afastou.

Melonee não queria deixar escapar, mas ela não poderia pensar de
qualquer maneira fácil de dar a notícia a ele. ― Um estranho veio ate casa
para ver Lewis. Assim que eu atendi a porta, eu sabia. ― Ela sentiu seu
coração apertar quando Ruttford rolou a seus pés e deu alguns passos a
distância. Ele enfiou as mãos atrás das costas, olhando para a água, imerso
em pensamentos. Ela não tinha certeza se deveria perguntar o que ele estava
pensando ou deixá-lo para trabalhar a coisa em sua cabeça.

― Eu nunca ouvi falar de fadas ter mais do que um companheiro,
Melonee ― Ele se virou, os olhos cheios de algo próximo ao desespero. ― Eu
não vou desistir de você. Você é minha.
Melonee se levantou, puxando as calças de volta no lugar, e depois
empurrou camisa para baixo. ― Eu não estou pedindo para você desistir de
mim. Tudo o que eu estou dizendo é que eu senti a força com ele. Como você
sabe que vocês dois não são companheiros? ― Ruttford franziu o cenho. Não
era um olhar que Melonee queria ver.

Ela estava esperando que ele fosse razoável sobre isso. Sua vida já
estava envolta em loucura com seu pai a se recusar a deixá-la ir e depois
descobrir que ela tinha um outro companheiro. ― Fale comigo, Ruttford .


― Eu estou sendo pagando pelo que eu fiz para a sua família, não é?
― ele perguntou. ― O destino esta a rindo às minhas custas. É ruim o
suficiente que eu tenho que passar por seu pai para vê-la. Agora eu tenho um
outro homem como posso lidar com isso? ― Ele andou um pouco mais longe,
a raiva saindo dele. ― Onde ele está?
― Eu não sei ― , respondeu ela honestamente. ― Nós vamos nos
encontrar amanhã de manhã no restaurante. ― Ruttford girou, seus olhos
verdes se estreitando.
― Tendo encontros nas minhas costas, bonita?
Melonee sentiu sua raiva aumentando. Eu não pedi isso. Eu vim para
você esperando que você pudesse me ajudar, mas em vez disso, você se irrita.
Foda-se, Ruttford ― Melonee brilhou fora, caindo sobre a cama enquanto ela
se enrolava e cobria o rosto com as mãos. Como as coisas estavam dando tão
errado? Ontem, ela tinha planejado contar a Ruttford que ela estava pronta
para estar com ele.

Agora ela estava deitada em sua cama em uma maldita bagunça.
Suas emoções estavam bagunçadas pensou ela enquanto limpava as lágrimas
de seus olhos. Talvez ela precisava ir encontrar Adam e ter uma longa
conversa com ele.

Não havia nenhuma maneira que ela ia ter Ruttford encerrar o
assunto quando ela sabia em seu coração que ela sentiu a atração. Se os dois
homens não podiam resolver as coisas, ela estava indo para entregá-los a
Maverick e ser feito com ele. Melonee brilhou de volta, rezando que Nero iria
continuar a manter os alarmes silencioso por ela. Ela precisava de respostas, e
ela precisava agora.

O homem tinha dito que iria ficar na cidade por algumas semanas,
quando ele estava conversando na cozinha com Lewis. Todo mundo sabia que


os apartamentos pela delegacia de polícia, onde os locatários geralmente
viviam ao alugar por curto prazo.

Tendo uma chance, Melonee brilhou no lado do prédio e, em seguida,
caminhou ao redor da frente. Droga, ela devia ter se lembrado de pegar o
suéter antes dela sair. Ela estava com frio como o inferno agora, mas não
estava indo de volta para casa para obter uma jaqueta.

Abrindo a porta do prédio, ela entrou e examinou as caixas de
correio. Ela encontrou apenas uma sem nome, e rezou para que era o
apartamento de Adam.

Ela realmente não tinha certeza o que ia dizer uma vez que ela bateu
na porta. Será que ele pensasse que ela uma perseguidora? Será que ele
fecharia a porta na cara dela?

Havia apenas uma maneira de descobrir. Escalando os três lances de
escada, Melonee do lado de fora da porta e hesitou. Foi ela realmente
corajosa? Ela não tinha pensado em uma razão boa o suficiente para dizer-lhe
por que estava ali. Oh, ela planejava deixá-lo saber o que ele era para ela,
mas achou melhor manter isso para si mesma até que ela foi permitido dentro.

Melonee bateu. Era tarde, e ela não tinha certeza se ele iria, a porta
se abriu e Melonee perdeu a capacidade de respirar. Adam estava lá com uma
toalha enrolada na cintura, parecendo bom o suficiente para comer. Ela
lambeu os lábios secos enquanto ela olhava para o pequeno pedaço de
material em torno de seu corpo. ― Melonee, eu não estava esperando por
você.

Isso era óbvio pelo seu meio-vestido. Uma vontade enorme de fazer
a toalha brilhar longe fez Melonee limpar a garganta.

― Sinto muito vir tão inesperado, Adam ― Ela estava começando a
perder a coragem até que pensou sobre o medo de Ruttford que Adam iria

substituir o homem enigmático. Era ridículo em sua mente e ela estava
determinada a provar que Adam e Ruttford eram companheiros também. ―
Eu Posso entrar?

Adam deu um passo atrás, mas deixou-a na porta enquanto corria
para dentro e começou a recolher alguns arquivos, rapidamente colocando-os
em um maleta.

― Fique a vontade. ― Ele acenou em direção ao sofá. ― Eu peço
desculpas, mas pensei que nós nos encontraríamos amanhã de manhã. ― Ela
olhou para o traseiro bem arredondado na toalha, e seus dedos coçaram para
colocá-los sobre os dois montes. Mordendo o lábio inferior, ela sentou-se,
obrigando-se a parar de olhar para ele. ― Era para ser amanhã de manhã ― ,
respondeu ela. Ela sabia o que precisava dizer a ele. Melonee só não tinha
certeza de como dizer a ele.
― Você pode me dar um segundo para vestir algumas roupas? ―
Ela não queria que ele colocasse roupas. Ela queria que ele tirasse a toalha.
Mas ela disse isso em voz alta? Não. Será que ela queria? Sim. Balançando a
cabeça, Melonee sentou-se no sofá, apertando as mãos no colo, olhando ao
redor.

Ela se sentou pensando em maneiras diferentes de dizer a ele que ela
era fada e ele era seu outro companheiro. Nada parecia sã em sua cabeça.

Adam era humano. Ele precisava ser facilitado para isso. Não havia
sentido assustar o homem.

Talvez ela precisava começar por perguntar-lhe se ele acreditava em
fantasmas para ver se ele estava aberto à idéia do sobrenatural. Melonee
nunca teve de explicar o mundo em que viveu a ninguém e ela descobriu que
não era tão fácil como se poderia pensar. Ela não tinha idéia por onde
começar.


Como dizer que existiam shifters na casa dela que tinham
companheiros humanos, como dizer a ele sobre isso? Talvez ela devesse ter
descoberto o que dizer antes de vir aqui.

Melonee endireitou-se quando Adm voltou para o quarto.

Deus, ele parecia bom em sua calça e suéter de cashmere. Ela não
tinha certeza de como ela terminou com dois companheiros lindos, mas o
inferno se ela não estava agradecida.

― Gostaria de algo para beber? ― Adam perguntou da porta da sala
de estar e entrou na cozinha, sorrindo para ela.
― Claro.
Ela esperava que ele desse a ela um chá quente ou algo nesse
sentido, mas ele caminhou até um posto com uma garrafa de uísque e dois
copos de vidro. Melonee nunca tinha bebido antes e não foi certo de que este
era um bom momento para começar, mas pegou o copo oferecido quando ele
se aproximou e entregou a ela.

― Então, Melonee, me diga por que você está aqui. ― Adam se
sentou ao seu lado, colocando o braço no encosto do sofá quando ele tomou
um gole do líquido âmbar.
Melonee olhou para seu copo, perguntando por onde começar quando
ela sentiu os cabelos em seu braço arrepiar. Sua cabeça se levantou a tempo
de ver Ruttford brilhar na sala, olhando para os dois.

― Mas que merda!? ― Adam deu um pulo do sofá, afastando-se,
olhando para Ruttford como se tivesse visto um fantasma e então ... ele
desmaiou.
Ruttford rapidamente pegou Adam antes dele bater no chão,
enquanto Melonee bebia o que estava no copo, engolindo a queimadura e


orando que Ruttford não tivesse acabado de dar ao homem um ataque
cardíaco.

CapítuloOito


Adam sentiu uma compressa fria em sua cabeça... e um corpo duro
por baixo dele. Ele piscou os olhos abertos para ver o homem que acabara de
ver aparecer em seu apartamento olhando para ele, e Adam estava deitado no
colo do homem.

― Se sente melhor?
Merda! Adam empurrou-se do colo do homem, caindo no chão. Ele
fugiu para longe olhando do estranho e para Melonee. Ambos estavam olhando
para ele como se ele fosse o único que acabara de aparecer do nada.

Talvez o homem não apareceu apenas num poof. Poderia ser possível
que ele entrou e Adam não tivesse percebido até que o cara estava de pé na
frente dele. As pessoas não podem apenas aparecer magicamente. Não, eles
não fazem isso.

Adam tinha que ir com esse pensamento, porque se não o fizesse, ele
desmaiaria de novo.

― Então, você é Adam ― , disse o homem, inclinando-se e olhando
para ele. Ele tinha um sorriso malicioso no rosto, como se isso fosse engraçado
como o inferno para ele. Seus olhos verdes estavam brilhando enquanto ele os
examinava.

Deus será que o cara está só o checando abertamente? Ele deve ter
batido a cabeça quando caiu. ― Quem é você?

― Meu nome é Ruttford.
Adam sentiu a garganta secar quando ele notou o ponto no final da
orelha do homem. Talvez fosse um defeito de nascença ou algo assim. Não
havia uma maneira de isso ser possível e ele precisava obter um controle
sobre si mesmo.

Levantando-se, Adam respirou fundo e concentrou-se. Ele era um
homem poderoso, procurado por muitas empresas. Ele valia milhões, e estava
aqui na frente destes dois sentindo-se instável como o inferno.

Não, ele tinha que tomar o controle da situação. ― Como foi que
você entrou aqui, senhor... ― Adam parou, esperando que o cara preenchesse

o espaço em branco.
― Só Ruttford ― Ele se levantou, caminhando em sua direção,
fazendo os nós em seu estômago se apertar ainda mais. ― Você não é tão
ruim ― , disse enquanto andava para Adam, como se ele fosse estúpido.
― Que bom.
Ok, claro que ele não sabia de nada porque homem acabara de vir
descaradamente para ele. Tão poderoso quanto Adam era, ele se sentiu como
se estivesse em uma espécie de leilão e Ruttford estava verificando a sua
compra.

Isso irritou. ― Saia!

Melonee pulou do sofá, com as mãos erguidas na frente dela. ― Eu
lhe disse que precisava falar quando cheguei aqui. ― Adam olhou para a linda
mulher, e sentiu a raiva começar a chiar dentro dele. ― Que tipo de jogo
vocês dois estão jogando aqui?


Ruttford deslizou por trás de Adam, verificando seu traseiro e
apertando as bochechas com as mãos, fazendo-o saltar. ― Isto não é um
jogo, Adam. Confie em mim. ― Seus dedos cavaram seu traseiro mais
apertado. ― Deus, eu não posso acreditar o quão arredondado você é.

Adam empurrou Ruttford á distância e olhou para o homem. ― Não
me toque de novo.

― Você é nosso companheiro ― , Melonee deixou escapar.
Ruttford massageou seu ombro acariciando seu cabelo e beijando sua
testa. ― Você realmente tem que trabalhar em sua sutileza, linda.

― Pára com isso, Ruttford ― , Melonee disse quando ela golpeou-o.
― Ele precisa saber.
Em choque ele não tinha palavras. Estes dois eram loucos. Eles
tinham que ser. Ele não tinha idéia do que eles estavam falando, e inferno em
como eles olhavam sério sobre isso. ― Eu vou dizer pela última vez, ― disse
quando caminhou até Ruttford, que era algum centímetro mais alto do que ele.

― Saia!
Adam congelou quando o homem desapareceu da sua frente, apenas
para reaparecer bem atrás dele. Ok, ele estava ficando louco. Não havia outra
explicação. Nenhum ser humano podia apenas aparecer e desaparecer à
vontade.

― Calma, lindo ― , Ruttford sussurrou em seu ouvido.
Adão não moveu um músculo. Ele estava quase sem respirar
enquanto ele estava lá. Um homem desapareceu na sua frente e depois
reapareceu. Como na terra isso era possível?

― Respire Adam ― , disse Ruttford deslizando o braço em volta da
cintura de Adam, puxando suas costas para seu peito. ― Só... respire.

Adam olhou para Melonee, que apenas deu de ombros. ― Nós somos
fadas. ― Oh, Deus Adam sentiu seus joelhos tremer. Ele não tinha certeza do
que uma fada era, mas isso não podia ser bom. Reunindo seus pensamentos,
Adam empurrou Ruttford longe dele mais uma vez. ― Eu não me importo com
quem ou o que você é. Saia!

Ruttford estreitou os olhos. ― Pequeno homem teimoso, não é? ―
Adam caminhou até o sofá completamente atordoado, tomou um assento
perguntando-se, se talvez ele não estivesse sonhando com tudo isso. Isso
tinha que ser o momento mais estranho em sua vida.

― Você vai passar mal de novo? ― Melonee perguntou enquanto se
aproximava parando a poucos passos dele, olhando para Adam sem ter certeza
se ele iria aceitá-la. Sua mente lutava para entender tudo o que tinha visto e o
que tinham dito a ele. Isso tinha que ser um sonho estranho.
― Parece que ele vai ficar doente ― , Melonee comentou com
Ruttford. ― Se eu conseguir-lhe um saco de papel ou algo assim?
― Você apenas … ― Adam acenou com a mão em torno da sala ―
Apareceu do nada. Isso não pode ser real. Não pode ser possível.

― Eu acho que ele vai entrar em choque ― , disse Melonee quando
ela se aproximou, ajoelhando-se em frente a ele. ― Adam, você tem que me
ouvir. ― Adam olhou para ela. Ela era mesmo real? Deus, ele estava
sonhando com esta linda mulher, enquanto dormia? Se ele fazia, parabéns
para sua excelente imaginação. Mas por que ele tinha que imaginar Ruttford?
O homem era bonito como o inferno, mas por que duas pessoas? ― Eu vou
ficar bem ― , disse ele, ― tão logo eu acordar deste sonho bizarro.
― Adam ― , Melonee disse inclinando-se e segurando seu rosto, ―
você não está sonhando, querido. Isso é real. Eu sou real. Ruttford é real.


― Eu sou um homem muito inteligente, Melonee. Mas você não pode
ajoelhar-se diante de uma pessoa e dizer que uma pessoa pode aparecer e
desaparecer dos lugares. ― Adam piscou quando Ruttford desapareceu e
apareceu em seu apartamento várias vezes. Ele continuou a fazê-lo uma e
outra vez como se alguém estivesse ligando e desligando o interruptor de luz.
Num minuto ele estava lá, no outro não estava. Em um minuto ele estava lá e
então em outro não mais.
― Eu acho que ele tem o ponto, Ruttford ― , Melonee disse por
sobre seu ombro. ― Pare com isso! Até eu estou ficando tonta te observando.
― Todos os três congelaram-se quando ouviram uma batida na porta.
― Você está esperando companhia? ― Ruttford perguntou.
Adam balançou a cabeça.

― Abra Melonee, ― uma voz profunda chamou através da porta.
― Merda, é Micah, ― Melonee disse enquanto seus olhos se
arregalaram.
Adam não tinha certeza se ele poderia aguentar mais surpresas esta
noite, então ele nem sequer perguntou quem Micah era. Ele estava apenas
rezando para que não dissesse que ele era um outro companheiro.

― Tempo para desaparecer ― , Ruttford disse pegando Adam e
Melonee agarrando seu outro braço.
Adam estava prestes a dizer-lhes para largar dele quando o
apartamento desapareceu e, de repente, eles estavam cercados por palmeiras
e pelo som do mar quebrando suas ondas na costa.

Ele perdeu oficialmente sua mente. ― Onde... Nós... estamos?. ele
perguntou enquanto olhava ao redor.


― Bahamas ― , Ruttford respondeu. ― É o lugar que surgiu na
minha cabeça enquanto eu nos tirava de lá.
Adam deu um duro olhar para Ruttford, olhando para suas orelhas e
depois em seus olhos. ― Você realmente é mágico, não é?

― Não, você está imaginando tudo isso. Melonee colocou algo em
sua bebida e você está tendo uma tremenda alucinação. ― Melonee bateu no
braço de Ruttford.
― Pare de mexer com a sua cabeça.
― Tarde demais para isso.
Adam estava se tornando menos amedrontado com dois e cada vez
mais animado com o momento. Ele tinha tropeçado em uma mina de ouro na
cidade. Só sabia que algo estava errado, mas ele não tinha idéia que estava
cheio de fadas.

― Há mais de você na Vila Brac? O Prefeito de Brac também é uma
fada? ― Melonee sorriu para ele enquanto Ruttford estreitou os olhos.
― Oh, por favor, estou implorando para que você pergunte para o
alfa se ele é uma fada ― , Ruttford disse em tom de diversão.
― Você iria nos explorar? ― Melonee perguntou num tom ferido.
― Você faz soar como uma coisa ruim ― , disse Adam. ― Gostaria
de comercializar você. Você sabe quão rica seria se todo mundo descobrisse o
que pode fazer?
Em vez de lhe responder, Melonee balançou o braço socando Adam
no queixo. Ele cambaleou para trás, a dor explodindo do lado de seu rosto. ―
Por que diabos você fez isso?


― É melhor agradecer sua sorte por eu ter feito somente isso! ―
Melonee gritou. ― Você está falando de explorar a minha família. Como no
inferno o destino deu como companheiro um idiota egoísta?

― Agora você a deixou irritada ― , disse Ruttford. ― Ela nunca diz
palavrões ... não muito.
― Você não vê a oportunidade que eu estou apresentando para
você? Você não vê a fama e a fortuna que poderia ser a sua? ― Adam não
podia ver nenhuma desvantagem nisso. Qual era o seu problema?
― Eu já sou rica. Eu tenho a riqueza de uma família grande e
amorosa e não quero a fama ― , Melonee explicou.
Adam revirou os olhos. ― Mas a riqueza da família não vai pagar
suas contas.

― Como você acabou por ser tão insensível? ― Ruttford perguntou
enquanto ele se inclinava contra uma palmeira. ― Já ouvi falar de caras como
você que não se importam o que eles destroem para ganho monetário.
Adam pensou em como foi sua infância, como sua família apenas
tinha trabalhado até o ponto de esquecerem que tinham um filho. Seus pais
falavam que o dinheiro era a chave para a felicidade e que, para ser feliz, ele
tinha que ser o melhor dos melhores. Bem, Adam havia se tornado o melhor
no que fazia, tinha assegurado dinheiro suficiente para ele ser o homem mais
feliz do planeta, mas ele não era feliz. As únicas memórias felizes que ele tinha
quando criança era quando seus pais o levavam para a casa de seus avós para
os feriados.

Eles eram amorosos e apaixonados, mostrando a ele que nem todos
os pais pensavam que seu filho era uma inconveniência. Mas ele sempre sentiu
como se algo estivesse faltando em sua vida. Não importa quanto dinheiro ele


tinha, quantas coisas ele conquistado, uma parte dele sempre continuava
incompleta.

Ele olhou para Melonee e Ruttford, sentindo uma atração estranha
para os dois, mas Adam calou-se sobre sua descoberta.

― Você vai ver Melonee, uma vez que você poder comprar tudo o
que quiser entrar em qualquer loja e comprar o lugar.
― É tudo o que a vida é para você, Adam, o dinheiro? ― Melonee
perguntou. ― Isso é tudo o que importa?
― Isso não é sobre mim ― , respondeu ele, sentindo o buraco em
seu peito crescer. ― Isto é sobre a maneira que o mundo pensa.
― E eu que pensava que Ebenezer Scrooge era um personagem
fictício, ― Ruttford respondeu. ― Se Maverick não gosta de mim depois do
que eu fiz, ele vai começar a me achar um santo, depois que ele conhecer
Adam .
― O que Maverick tem a ver com isso? ― Adam perguntou.
― Ele é meu pai ― , confessou Melonee. ― E acredite em mim, ele
é alguém que você não irá querer chateado com você .
Adam pensou no prefeito extremamente grande da Vila Brac, que ele
conheceu no hall de entrada, quando ele tinha ido se encontrar com Lewis.
Adam tinha pensado que o prefeito seria algum bastardo, gordo e preguiçoso
que não se preocupava com sua cidade. O homem que ele conheceu parecia o
líder de alguma gangue fora da lei, mas da maneira que ele encarou Melonee
no hall de entrada, Adam sabia que o homem a amava além das palavras.

E a partir da aparência da casa em que viviam, Adam tinha a
sensação de que ninguém estava indo vender a ele. Ele tinha de recuperar
suas perdas de alguma forma. Esta descoberta o faria rico mais do que
qualquer um de seus sonhos mais selvagens.


― Nós não podemos deixar ele contar a alguém. ― , Ruttford disse
se afastando da árvore. ― Isso não pode ser permitido.
― Como você vai me parar? ― Adam perguntou. Mesmo se eles
acabassem que abandoná-lo aqui, ele poderia facilmente fazer o seu caminho
para casa.
― Mantendo você conosco até ver o quão importante à família é e
por isso deve ser protegida com a sua vida ― , respondeu Melonee quando
Ruttford agarrou Adam pela cintura. O homem o tinha apanhado de surpresa e
Adam teve que morder de volta um gemido, que o surpreendeu. Ninguém,
nem mesmo seus pais, sabia que Adam era bissexual. Isso não era incentivado
no mundo em que ele vivia. Os encontros que teve com outros homens foram
sempre atrás de portas fechadas e muito discreto. Custava muito para manter
os outros homens quietos, mas Adam pagava e gostava muito disso.
― Desculpe, Adam, ― Ruttford disse em seu ouvido, ― mas você
não nos deixa escolha.
― O que você está fazendo? ― Adam perguntou quando as
palmeiras e o oceano desaparecia e ele encontrou-se em pé no corredor da
frente com Melonee.
E Maverick estava lá olhando para eles como se fosse o anjo da
morte e eles eram os próximos de sua lista de vítimas.



Ruttford engoliu em seco enquanto olhava a maneira que Maverick
estava olhando para eles, ou mais precisamente, ele.

― O que faz aqui? ― ele rosnou quando Melonee correu para frente
e bateu as palmas de suas mãos no peito de Maverick, tentando o seu melhor
para mantê-lo no lugar. Ruttford tinha uma sensação de que ela não estava
parando-o tanto quanto ele queria .
― Você tem que ouvir, pai ― Melonee começou. ― É uma longa
historia.
― Eu vou ouvir enquanto estiver assando as bolas de Rutt-porra-
Ford em uma fogueira!
Jesus.

― Por que diabos ele está aqui? ― Maverick perguntou quando ele
olhou para Adam. ― O que diabos você fez, elfo? ― O rosto de Maverick se
contorceu em pura raiva. ― O que diabos você tem feito com minha
garotinha? ― Ruttford transportou a sí mesmo e a Adam para a escada
quando Maverick se moveu pondo Melonee de lado e indo atrás dele. O homem
ia matar Ruttford. Não havia forma de ele escapar disso. Ele estava indo
encontrar uma forma de culpá-lo por eles terem um segundo companheiro.
― Ele é meu companheiro, pai! ― Melonee gritou quando ela
agarrou o braço de Maverick, tentando inutilmente puxá-lo de volta.
Maverick se acalmou.

A casa ficou em silêncio mortal.

Ruttford poderia jurar que ouviu o próprio diabo rindo.

― Seu o quê?
― Adam é meu segundo companheiro ― , Melonee respondeu atrás
dele. ― Então você não pode matá-lo.

Maverick virou-se lentamente, perfurando seus olhos cinzentos em
Melonee enquanto seu rosto se deformava com a raiva. ― Espere. Quietos
aqui. ― Os três assistiram como Maverick caminhou pelo corredor até seu
escritório e bateu a porta com tanta força, que os dentes de Ruttford se
agitaram. Um segundo mais tarde, algo muito grande e muito pesado caiu no
escritório do homem.

― Oh, inferno ― , Melonee sussurrou.
Então algo foi destruído.

― Você realmente precisa trabalhar em suas sutilezas, linda. ―
Todos eles estremeceram quando algo caiu e eles ouviram Maverick
maldizendo tão alto que as pessoas começaram a se reunir lá em baixo.

― O que está acontecendo? ― Johnny perguntou quando ele olhou
entre os três e depois se virou para o corredor.
― Eu acho que Maverick está finalmente redecorando, ― Law
Santiago disse quando ele veio olhando para Ruttford. ― Quem é o homem?
Adam olhou para Law e, em seguida, olhou para Ruttford.

― Nem uma palavra maldita ― , avisou seu companheiro. Adam
lutava para sair dos seus braços, mas Ruttford não tinha certeza se ele ainda
precisava se transportar para a segurança. ― Fique quieto.
Todo mundo ficou em silêncio quando Maverick saiu de seu escritório
sujo com a poeira de suas peças quebradas e com pequenas lascas de madeira
em seus ombros e cabelo. ― Diga-me por que você o trouxe aqui ― , disse
Maverick á Melonee.

Ruttford agarrou Adam apertado porque o lobo estaria prestes a
tentar matá-lo quando descobrisse que seu companheiro queria explorar o
mundo sobrenatural.


CapítuloNove


― É ele? ― Cecil perguntou quando eles entraram no quarto dos
fundos de um ringue ilegal de boxe. O lugar cheirava a suor e sangue. Cecil
não estava muito certo sobre os personagens desagradáveis ao seu redor.
Ele havia tratado com o seu quinhão de bandidos, mas estes homens
pareciam que iriam cortar a garganta de alguém enquanto sorriam.

Eles realmente não o assustavam, não depois de lidar com vampiros,
demônios e ladrões, mas ele estava cauteloso, mantendo-se alerta para tudo o
que acontecia ao seu redor.

Ele acenou para algumas pessoas enquanto fez seu caminho através
do quarto. Carter havia conhecido Fire antes, então ele sabia como ele era.
Cecil não estava prestes a perguntar como Carter tinha conhecido o irmão de
Ruttford. Ele só queria pegar o homem que havia se metido nessa confusão e
sair dali.

― Nojento ― , disse Oliver quando levantou sua bota. Cecil olhou
para baixo para ver que o homem gótico tinha pisado no sangue. ― Podemos
pegar o cara e sair daqui?
― Esse é o plano ― , disse Blair.
Os quatro se viraram quando a campainha tocou e dois homens
começaram a se enfrentar no centro do quarto. Cecil tinha visto boxe na
televisão, mas nunca de perto. Eles nem sequer usavam luvas, apenas uma
fita branca em torno de seus dedos.


Carter bateu-lhe no ombro e acenou com a cabeça em direção ao
fundo do quarto. ― Nós precisamos achar Fire e sair daqui antes que os elfos
das sombras apareçam.

Cecil desviou os olhos da luta e começou a fazer o caminho de volta a
Fire, quando viu dois duendes azuis brilhando dentro do quarto.

― Foda! Depressa! ― Cecil gritou quando os dois capangas
começaram a olhar ao redor da sala lotada. Ele empurrou através da multidão
de pessoas, tentando o seu melhor para alcançar Fire antes dos outros dois
homens.
Assim que Cecil escapou da multidão, alguém gritou:

― Polícia! ― Ok, agora que ele realmente precisava tirar a sua
bunda daquele lugar. Se Maverick descobrisse que Cecil estava em um lugar
como este, a merda iria atingir o ventilador. Cecil correu entre a multidão,
tentando manter os olhos sobre os homens que tinham vindo com ele, Fire, e
os homens atrás de Fire.
Sem mencionar os policiais.

Cecil sabia que todo mundo estava em pânico, porque ninguém notou
os dois homens azuis se dirigirem para o elfo com um brilho assassino em seus
rostos.

Alguém agarrou a parte de trás da camisa de Cecil, mas ele se soltou
e continuou a se dirigir para o irmão de Ruttford.

Ele ficou aliviado ao ver Carter chegar primeiro a Fire, mas antes que
ele pudesse fazer chegar a isso, um homem em um uniforme azul entrou em
sua frente dele e cortou o seu caminho.

― Deste lado ― Oliver gritou, agarrando Cecil pelo braço e o
puxando junto. Blair estava bem atrás deles, todos os três se dirigindo para a
porta. Ele sabia que Carter iria transportar Fire de volta para a Toca. A questão

era como Cecil e os outros iriam voltar. Ele não tinha a menor ideia de onde
estavam ou o quão longe de casa Carter tinha vindo.

Cecil estava quase chegando à porta quando foi jogado no chão
nojento, com as mãos puxadas para trás das costas.

― Pare aí mesmo!
― Mas eu não fiz nada!
― Isso é o que todos dizem, ― o policial disse assim que colocou as
algemas no lugar. ― Diga isso para o seu advogado .
Quando o policial o levantou, Cecil começou a lutar. Não havia
nenhuma maneira que ele estava chamando e dizendo ao seu companheiro de
que ele havia sido preso em um jogo ilegal de boxe.

O policial puxou seu braço.

― Você quer adicionar resistência à prisão para as suas infrações?
― Onde está seu espirito natalino? ― Cecil perguntou ao policial
quando começaram a marchar em direção à porta.
― Papai Noel não o deixa sob a minha árvore há anos.
Olhando em volta, Cecil viu que Oliver e Blair também tinham sido
algemados. Felizmente, ele não viu Carter, Fire, ou qualquer um dos homens
azuis.
Cecil só esperava como o inferno que Carter tinha pegado o homem
antes que os capangas tivessem sido capazes de fazê-los.
Isso não estava saindo como planejado.

― Onde estou? ― Cecil perguntou o policial.
― Terra ― , ele respondeu com sarcasmo. ― Bem-vindo

― Você tem um verdadeiro sentido fodido de humor ― , Cecil
estalou.
― Pelo menos eu não sou o único a ser preso. ― Ele foi retirado
pela porta dos fundos e levado para o estacionamento. Havia carros de polícia
ali, as luzes rodando e um monte de pessoas que haviam sido presas foram
trazidos para fora.
― Você não pode simplesmente me dar um aviso? ― Cecil
perguntou. ― Eu prometo por meu coração que não vou ser pego aqui
novamente.
― Um verdadeiro comediante. ― O policial abriu a porta traseira do
carro e empurrou a cabeça de Cecil para baixo. ― Ria de sua bunda no banco
de trás.
― Maverick vai atirar em mim agora ― , ele murmurou quando a
porta do carro se fechou.
Melonee guinchou e pulou na frente de Ruttford e Adam quando
Maverick foi atrás deles.

― Ele quer fazer o que? ― Maverick gritou. ― Eu vou matá-lo.
Kota e Hawk agarraram Maverick e puxaram para trás.

― Você não pode matar o seu companheiro ― disse Kota quando
Maverick se afastou deles.
― Olhe para mim!
― Eu juro por Deus, se você colocar a mão em qualquer um deles,
eu vou sair e nunca mais voltar! ― Melonee gritou com ele. ― Vá se
refrescar, quebrar alguma coisa, atirar em alguma coisa, mas vá.
― Seu companheiro maldito quer nos expor e você diz para eu me
refrescar? ― Maverick perguntou, espantado e com raiva. ― Ele tem sorte de
ainda estar respirando.
― Pai. ―

― Não me venha com ‘pai’ ― disse Maverick em um tom que ele
reservava somente quando estava realmente chateado com ela. ― Ambos os
seus companheiros são verdadeiros vencedores, maldição. A única razão que o
humano não está morto agora é porque ele é seu companheiro. Mas, acredite
em mim, ele não está deixando esta casa até que eu saiba que ele não é uma
ameaça para nós. ― Maverick olhou para Adam. ― Mas se eu encontrá-lo em
seu quarto, eu vou transformá-lo em um eunuco.
― Você não pode me manter aqui! ― Adam gritou, indignado.
Melonee gemeu.

Maverick aproximou-se, seus olhos se estreitando em duas pequenas
fendas.

Melonee podia ver a veia do lado de sua testa pronunciada e
palpitante.

― Oh, eu posso mantê-lo aqui, humano. Eu posso fazer a merda que
eu quiser. Você seria sábio se mantiver a boca fechada e ficar debaixo do meu
radar se quiser sair daqui com suas bolas inteiras.

Graças a Deus Adam não disse nenhuma outra palavra. Mas,
novamente, isso podia ser pelo fato de Ruttford ter uma mão sobre sua boca.

Seja qual fosse o caso, Adam não proferiu outro som.

Maverick virou, apunhalando um dedo na direção de Hawk.

― Mostre-os onde fica o quarto. Pegue um na extremidade da casa,
longe de Melonee.
Melonee sabia que seu pai estava falando de Adam e Ruttford. Ela
queria chutá-lo. Ela podia entender sua raiva sobre o que Adam queria fazer.
Mas tinha sido um tempo desde que Ruttford tinha acabado com suas
trapaças. Seu companheiro havia tentado seu melhor para fazer as pazes com

o alfa, mas Maverick foi um verdadeiro teimoso quando ele tentou.
― Você não pode me impedir de ficar com meus companheiros ― ,
argumentou.
― Enquanto você está sob meu teto, eu posso.
Melonee queria puxar os cabelos em frustração. ― Eu não sou uma
garotinha!

Ele a ignorou enquanto se afastava. Melonee não tinha certeza se um
dia ele iria vê-la como a mulher que ela se tornou. Era como se ele se
recusasse a deixá-la crescer. O que feria seu coração era o fato de que ela
sabia que a única maneira de estar com seus companheiros era deixá-lo.

Uma vez que a multidão se dispersou e Hawk levou seus
companheiros para seu quarto, Melonee sentou-se no início das escadas,
esfregando as mãos em suas coxas e desejando que não tivesse que tomar a
decisão mais difícil de sua vida.

Ela estava pronta para sair antes que soubesse que tinha dois
companheiros.


Ela ainda estava pronta para sair agora. Mas isso não tornava a
decisão mais fácil. Ela escutou os ruídos da casa e sabia que ela iria sentir falta
de todos, e de cada um dos povos sob este teto. Todos eles passaram a
significar muito para ela ao longo dos anos.

― Ele vai vir a si, ― Tank disse e desceu os degraus, sentando-se
ao lado dela. ― Só vai levar um tempo... talvez uns cem anos.
― Eu acho que ele nunca vai chegar perto, tio Tank. Ele tem em sua
cabeça que eu ainda sou a menina que chegou aqui quando tinha cinco anos.
Ele se recusa a me ver de outra maneira.
― Não é fácil deixar ir. ― Tank passou o braço em torno de seu
ombro e a puxou para perto. ― Mas voçê não pode deixá-lo vencer, ou você
vai ser infeliz.
― Eu sei disso, mas eu não consigo descobrir outra maneira de fazêlo
me ver como a adulta que sou. ― Melonee já tinha quebrado seu cérebro
tentando chegar a uma solução. Ela tinha discutido até a exaustão com o
homem teimoso, mas Maverick se recusou a ouvir tudo o que ela tinha a dizer.
Em seu coração, Melonee sabia que sua única opção era deixar sua casa.
― Qualquer coisa que você decidir, eu vou apoiá-la cem por cento.
― Ele beijou sua testa e então limpou a garganta. ― A propósito, eu tenho de
falar com você.
Melonee endureceu em seus braços.

― Não me diga que você quer falar sobre os pássaros e as abelhas .
Tank encolheu os ombros.

― Certo. Vamos falar sobre fadas e seres humanos ― , disse ele. ―
Mas já que você tem dois companheiros, há coisas que você deve ficar atenta.

Melonee pulou, recuando.


― Se você começar a falar comigo sobre sexo, eu vou te chutar.
― Nós todos sabemos que você é inocente, Mel. Diga-me se você
sabe o que fazer com dois homens ― , argumentou.
― Eu vou descobrir isso por conta própria. ― Ela correu pelo
corredor, rezando para que ele não viesse atrás dela para tentar terminar a
conversa. Todos eles tinham se reunido e tiveram uma discussão sobre sua
virgindade e agora decidiram educá-la?
Ela chegou a um impasse quando cruzou com Maverick saindo de seu
escritório, seus olhos tão escuros que pareciam pretos.

― Eu não te desobedeci ― , argumentou. ― Eu não tenho ido a
qualquer lugar perto do quarto deles.
― Não é isso, desta vez. Parece que Cecil, Oliver e Blair foram
presos, pela Polícia de Nova Iorque.
Melonee piscou para ele.

― Como?
Maverick foi em direção à porta da frente, Ludo e Kota se juntando a
ele.

― Isso é o que eu pretendo descobrir.
Ela os observou sair pela porta da frente e, em seguida, girou sobre
seus calcanhares, voltando pelo corredor. Desde que Maverick não estava aqui,
ela estava indo encontrar Ruttford e Adam. Ela precisava falar com eles sobre
seus planos, mas ela também precisava ver se Adam tinha mudado de ideia.

Depois de pesquisar através das duas dúzias de quartos, Melonee
finalmente encontrou seus companheiros no segundo andar, do outro lado da
casa. Ela deslizou para dentro e pressionou suas costas contra a porta.


Ruttford estava sentado em uma das cadeiras do quarto, relaxado. Era Adam
que estava andando pelo quarto, olhando como um pássaro enjaulado.

― Você não tem o direito de me manter aqui ― , argumentou Adam.
― Você quer ficar quieto? ― Melonee gritou. ― Isto é maior do que
você e sua ideia de nos mostrar ao mundo.
― Como? ― Ruttford perguntou enquanto se movia através do
quarto para puxar Melonee em seus braços. Como ela deveria pensar com todo
este homem musculoso em volta dela? Isso realmente não ajuda quando suas
mãos começaram a vagar por todo o corpo.
― Como você sabe que Maverick não vai entrar aqui a qualquer
segundo? ― Adam perguntou.
― Porque ― , disse Ruttford quando começou a mordiscar sua
orelha. ― Ela não estaria aqui se Maverick estivesse em casa.
Ruttford estava certo. Melonee não iria arriscar seu pai matar os dois,
se ele a encontrasse com eles. Isso só solidificou sua decisão de sair de sob o
teto de Maverick. Ela sabia que nunca teria uma chance com eles, se
permanecesse aqui.

― Eu não posso pensar ― , ela gemeu quando Ruttford deslizou sua
mão até a volta de seu suéter, correndo os dedos sobre sua pele nua.
― Eu não quero que você pense, linda.
― Nós enfrentaremos a morte certa se o homem gigante nos
encontrar aqui e você está pensando em sexo? ― Adam perguntou com
espanto.
― Oh, sim ― , respondeu Ruttford.
Melonee estremeceu quando sentiu o hálito quente em seu pescoço.
Suas mãos estavam massageando seus lados, trabalhando seu caminho em


direção aos seus seios enquanto seus lábios brincavam com ela tão
perversamente que ela esqueceu por que tinha vindo aqui em primeiro lugar.

Seu útero cerrou e suas coxas se apertaram quando ela pensou nas
coisas ruins que ele poderia fazer, e no que ele já tinha feito.

― Assista ou participe, é a sua escolha, Adam. ― Ruttford empurrou
a barra da camisa de Melonee para cima e sobre a cabeça, gemendo quando
seus olhos pousaram em seus seios. Ela estava nervosa e animada em um
todo. Ele estava indo cada vez mais longe com ela ultimamente, e ela não
tinha certeza de quão longe ele iria hoje.
Melonee também nunca tinha lidado com outro homem na equação.
Adam podia não ter feito nada, mas o pensamento de ambos a tocando e
beijando a fez estremecer. Ela precisava de pele. Melonee puxou a camisa de
Ruttford, que estava escondida em sua cintura, e então deslizou as mãos sob o
material macio, sentindo a carne quente sob seus dedos.

Ela podia sentir a fome se construindo dentro dela para o homem que
ela havia esperado tanto tempo para estar e para o homem que ela acabara de
conhecer. O cheiro de Ruttford estava infundido em seus sentidos. Ele era
masculino, quente e escuro, cativante, enquanto ela tremia sob seu toque.

Seus olhos verdes pareciam escurecer quando ele deu a ela todo o
peso de seu olhar. Ruttford estava tão faminto como ela. Melonee podia ver,
sentir e saborear isso no próprio ar ao seu redor. Ela lutou para respirar
quando sentiu as mãos quentes acariciar a curva de sua cintura e soube que
elas não pertenciam a Ruttford.

Seu corpo estava se preparando para a reivindicação. Ela estava
pronta, mas aterrorizada com a intensidade que ela podia sentir pulsando
através dela como chamas perversas lambendo.


Quando Adam pressionou seu peito em suas costas, Melonee sabia
que não havia como pará-los. Ruttford segurou seu queixo, deslizando sua
língua dentro de sua boca e dando-lhe golpes lentos e fáceis. Seu corpo se
apertou quando as mãos de Adam se moveram acima da cintura de suas
calças.

Parecia que eles não queriam perder tempo. Eles sabiam que
Maverick não iria demorar, e eles tinham planos de reivindicá-la sem prelúdios
ou preliminares. Ela gemeu enquanto suas mãos deslizavam sobre os ombros
fortes e largos de Ruttford. Eram ombros que se flexionavam com força e
poder.

― Oh, Deus, ― Melonee gemeu quando as mãos de Adam
apertaram a curva arredondada de sua carne enquanto baixava suas calças
lentamente.
― Eu amo o gosto de sua pele ― , disse Ruttford enquanto beijava
seu caminho até seus seios. Melonee arqueou as costas, sua vagina apertando
e seu clitóris latejando de maneira sensual respondendo aos seus
companheiros a tocando.
― Dispa-a, Adam, ― Ruttford disse e tomou a ponta de seu mamilo
na boca, lambendo a carne sensível com a língua enquanto a puxava para mais
perto. Adam terminou de mover suas calças, deixando Melonee ali de calcinha
e sutiã.
Ela se sentiu vulnerável, exposta a esses homens quando Ruttford
começou a levá-la para trás. Melonee lambeu os lábios, ofegando duro quando
sentiu o calor erótico lavar sobre sua carne. Estes dois iam fazê-la entrar em
combustão. Melonee não tinha certeza se iria sobreviver. A necessidade estava
consumindo, e ela não se importava mais se se afogasse nesses dois homens.

Ruttford a deitou enquanto Adam se arrastou do outro lado,
inteiramente nu, seu pau grosso e pesado saindo de sua virilha.


― Você é sexy, erótica, e quente como o inferno ― , disse Adam
com um grunhido gutural enquanto se inclinou para baixo e levou os lábios de
Melonee pela primeira vez.
Ela se contorcia sob as mãos em busca quando a língua de Adam
mergulhou fundo na sua boca, devorando-a. Realidade começou a recuar
quando Adam a beijou como se sua vida dependesse disso e Ruttford chupou
seu mamilo de volta em sua boca.

Sua respiração tornou-se superficial quando Adam agarrou a mão
dela e guiou-a para seu pênis. O eixo se sentia como aço forjado sob seus
dedos quando ela os enrolou em torno de seu corpo aquecido. Ela perguntou o
que seria a sensação de ter Adam enterrado dentro dela, a reivindicando,
transando com ela até que ela gritasse sua liberação.

― Você está tão molhada ― disse Ruttford deslizando seus dedos
entre as dobras de sua vagina, capturando o pequeno broto entre os dedos.
Seus quadris engataram enquanto seus dedos jogavam, tirando mais
sucos enquanto Ruttford explorava entre suas pernas. Fome perversa conduzia
seus sentidos para frente quando Adam se afastou e olhou para ela com seus
olhos azuis claros. Excitação nadava em suas profundezas, tornando-os quase
cristalinos, vazios de qualquer cor.

Um arrepio correu por sua espinha para explodir na parte de trás do
seu pescoço enquanto a eletricidade parecia carregar todo seu corpo quando
Ruttford beijou intimamente entre suas coxas. Ela podia sentir o prazer
tumultuoso crescendo dentro dela.

Adam segurou seu queixo, virando-a em sua direção, quando a
cabeça de sua ereção se pressionou contra seus lábios. Seus dedos abriram
sua boca até que ele deslizou para dentro com um grito gutural.


― Chupe-me, bebê. ― Sua língua acariciava com movimentos
lentos e inseguros quanto ela provou a essência quente e picante de seu
companheiro em sua boca. Um grunhido baixo, sexy encheu o quarto enquanto
ele segurava sua cabeça no lugar, bombeando com golpes medidos.
Arqueando as costas, Melonee gemeu em torno do eixo de Adam
quando seu corpo se estilhaçou em milhares de minúsculos pontos, prazer a
enchendo quando seu orgasmo a varreu. Ruttford segurou seus quadris,
segurando-a enquanto a lambia até que seu corpo só poderia esperar e
estremecer.

Ela gritou em protesto quando Adam puxou seu eixo livre, mas o
protesto não durou muito tempo quando Ruttford apareceu ao seu lado, seu
pênis na mão, aproximando-se de sua boca.

― Minha vez, linda. ― Sua voz tornando-se pesada com a
sexualidade. Seus lábios estavam mais cheios, e seu rosto apertado com a
necessidade, esperando pelo prazer que só Melonee podia fornecer. Seus
lábios se separaram quando ela tomou o pau de Ruttford em sua boca,
sugando a cabeça quando sentiu Adam passar entre suas pernas.
O estômago de Melonee se apertou e sua vagina pulsava com o
pensamento da ligação com Adam. Ele era seu companheiro e estava prestes a
entrelaçar suas almas juntas para sempre.



O pau de Adam estava tão sensível que era quase insuportável. Ele
sabia que deveria estar tentando encontrar uma maneira de sair deste lugar,
não ter relações sexuais com Melonee. Mas, tanto quanto sua mente lhe disse
para fugir, seu corpo parecia atraído por ela como uma mariposa para uma
chama. Havia algo sobre ambos que tinha Adam espalhando suas pernas
enquanto seus dedos acariciavam suas coxas de seda. Ele não tinha certeza do
que esse sentimento era, mas ele não ia negar a necessidade que encontrou
em estar perto de ambos. O pensamento fez seu pau duro e pesado enquanto
seus dedos jogavam na entrada de sua buceta e depois agarrou seu pênis
dolorosamente duro e pressionou a cabeça em sua entrada molhada.

Ruttford deu um longo gemido, sua face se contorcendo em puro
êxtase quando Adam levantou os quadris de Melonee e empurrou para frente.

Ele congelou na realização terrível quando suas pernas se trancaram
no local e seu corpo tremeu. Ela era virgem caramba! O que ele tinha acabado
de fazer? Por que ela se entregou a um desconhecido como ele? Adam sentiu a
culpa começar a construir dentro de si. Ele sabia que não poderia levá-la como
se ela não tivesse importância, como se este fosse apenas um ataque de sexo.

Abrangendo a mão sobre a barriga dela, Adam respirou
profundamente, inspirando lentamente enquanto seus músculos pareciam
estar em seu ponto de ruptura. Mas ele não ia se mover até que seu corpo
relaxasse.

― Venha aqui. ― Ruttford pegou a parte de trás do pescoço de
Adam, puxando-o para um beijo. Mas não foi um simples beijo. A língua de
Ruttford investigou a boca de Adam, tomando posse. Ele quase se sentiu como
se Ruttford estava marcando-o com a sua afirmação. Os dedos de Adam se
moveram para a parte interna das coxas Melonee, suavizando a pele, e ele a
sentiu relaxar lentamente.

― Mova-se dentro dela ― , disse Ruttford na boca de Adam. ―
Porque eu estou a ponto de transar com você dentro de um segundo, bonito.

― Ruttford tomou posse de sua boca mais uma vez.
O pulso de Adam correu na promessa de Ruttford. Ele quebrou o
beijo e olhou para Melonee. Seus olhos estavam fechados enquanto ela
chupava o pau de Ruttford mais profundamente em sua boca. A visão fez
Adam se mover um pouco mais rápido, silvando no aperto de sua vagina em
torno de seu pênis. Ele nunca tinha tido uma virgem antes e estava com medo
que iria machucá-la.

Melonee abriu os olhos e voltou seu olhar para ele. Adam prendeu a
respiração quando ele viu as íris azuis cheias de um calor sensual.

Empurrando as pernas de volta um pouco mais, Adam olhou para
baixo e viu seu pênis desaparecer dentro do corpo disposto, sentindo raios de
fogo executando ao longo de sua virilha enquanto ele a levava.

Sabendo que ele foi o primeiro homem a ter ela assim, a necessidade
de proteção o agarrou, fazendo-o querer matar qualquer um que chegasse
perto dela. Era um pensamento louco, mas isso não o impediu de se sentir
assim.

Caindo sobre um braço, Adam olhou de perto para o que Melonee
esta fazendo para Ruttford. A visão era erótica como o inferno. Ele se inclinou
mais perto, lambendo o eixo Ruttford quando Melonee se afastou um pouco.
Ambos o observavam quando Adam curvou seus quadris, empurrando para
dentro de sua buceta apertada e molhada.

― Porra! ― Ruttford disse e sua mão pousou sobre a cabeça de
Adam. ― Merda!

Adam tentou seguir o pau de Ruttford quando o homem se afastou,
mas o cara tinha se movido longe demais. ― Vocês dois vão ser a minha
morte.

Adam olhou para baixo quando Melonee segurou seu rosto e virou a
cabeça.

― Olá!
Ele não podia evitar o sorriso que surgiu em seus lábios.
― Ei, linda.
― Esse é o meu apelido para ela ― , disse Ruttford enquanto se
movia atrás de Adam. ― Mas eu vou compartilhá-lo.
Adam capturou os lábios de Melonee, suas línguas duelando quando
Adam sentiu os dedos de Ruttford deslizar sobre sua bunda. Foi um reflexo
automático quando Adam diminuiu suas estocadas, sentindo-se nervoso como

o inferno quando o dedo de Ruttford deslizou sobre seu buraco.
― Relaxe ― , disse Ruttford quando se inclinou e beijou ambas as
faces. ― Alguém já te fodeu antes?
Se afastando dos lábios de Melonee, Adam balançou a cabeça. ― Eu
sempre fui topo. ― Adam gemeu quando a língua molhada de Ruttford
deslizou sobre seu vinco. Nunca nada se sentiu tão bom.

― Bem, você está prestes a ser reivindicado, bonito.
Melonee levantou as pernas, envolvendo-os em torno da cintura de
Adam enquanto ela olhava para ele.
― Em primeiro lugar nós dois, hein?
Ele sorriu e a beijou nos lábios.

― Você devia ter dito alguma coisa.
― Por quê? ― Ele perguntou, parecendo realmente confusa. ―
Você é meu companheiro, você pode me ter a hora que quiser.


― Oh inferno. ― Adam sentiu seu membro pulsando em sua oferta.
Ele não tinha certeza do que um companheiro maldito era, mas isso iria levá-lo
a ter sexo a qualquer momento que quisesse com ela. Ele parou com esse
pensamento. Adam não ia ficar por aqui. Ele estava aqui para comprar a Vila
Brac e seguir em frente.
Por que esse pensamento faz seu peito doer?

Adam não queria examinar esse sentimento agora. Era bizarro como

o inferno, e no momento tudo o que ele queria fazer era se perder nestes dois.
Adam parou de pensar como se sentia enquanto levava Melonee, apertada e
quente envolvida em torno de seu pênis. Ela emaranhou seus dedos em seu
cabelo enquanto suas pernas tremiam ao seu redor... e depois Adam sentiu o
dedo de Ruttford entrar nele. Ele gemeu quando Melonee o puxou para baixo e
capturou seus lábios. Ela apertou as pernas ao redor dele, quando Adam
quebrou o beijo e levou um mamilo em sua boca. Ele estava perdido nas
sensações de queimadura que passavam pelo seu corpo. Seu pênis estava
enterrado e ele bombeava duro, enquanto Ruttford utilizava mais de um dedo
para esticá-lo, deixando-o pronto.
Ele não podia suportar. Ele precisava que o eixo de aço de Ruttford o
enchesse, transando com ele até o esquecimento, mas essa tortura lenta
estava levando-o a beira do abismo.

E então a cabeça sem corte do pau de Ruttford foi pressionada contra
sua abertura. Adam acalmou, lambendo a mamilo de Melonee, gentilmente
mordendo-o quando Ruttford avançou seu caminho dentro de seu buraco e a
buceta de Melonee se apertou ao redor de seu pênis, trazendo-o para a beira
do abismo.

― Porra, Adam, ― Ruttford disse com um gemido baixo.
Adam beijou seu caminho de volta até o peito do Melonee, sugando
seu pescoço quando Ruttford começou a se mover. Algo dentro dele quebrou.


O sentimento era algo que nunca tinha experimentado antes e Adam
sabia que esta não seria a última vez. Não quando seu corpo estava sendo
incendiado. Ele gemia baixo e profundo em seu ouvido.

força.
― Deus, Adam, ― ela disse sem fôlego. ― Foda-me com mais
em
Adam começou a
seu pênis e na sua
se mover mais rápido, sentindo a sensação dupla
bunda. E então algo muito estranho começou a

acontecer.

Adam não conseguia entender. Não havia explicação lógica.

Minúsculas fitas coloridas começaram a tomar forma a sua frente,
puxando e girando. Adam olhou para trás para ver o olhar chocado no rosto de
Ruttford.

― O que esta acontecendo?
― Estamos vinculando nossas almas juntos ― , respondeu Ruttford
quando o arco-íris de cores se esticou e alongou de Ruttford. Todas as três
linhas de suas fitas começaram a girar em torno deles, entrelaçando juntos... e
depois Adam viu imagens pequenas, feitas de fumaça, dos três. Ele estendeu
a mão para tocar, mas sua mão passou através delas. A visão o deixou
fascinado.
Eram as imagens exatas dele, Melonee e Ruttford.

Eles dançavam em volta um do outro, se fundiam, e depois se
separavam. A imagem de Melonee se partiu ao meio, uma parte entrando em
Adam e a outra em Ruttford.

O mesmo aconteceu com a sua imagem e a de Ruttford. A forma de
Ruttford se tornou duas, um indo para Melonee e a outra entrando nele.


Os olhos verdes de Ruttford brilharam com calor quando a imagem
de Adam desapareceu em seu peito.

Era a coisa mais estranha que ele já tinha visto, mas ele não podia
negar o vínculo profundo que instantaneamente o encheu para estes dois.
Nesse momento, Adam sabia que não poderia viver sem nenhum deles.

Ele foi levado para fora de seu estado atordoado quando Ruttford
bateu nele, lembrando a Adam que ele estava sendo completamente fodido.
Ele olhou para Melonee para ver seus olhos abertos atentamente sobre ele.

Deslizando o braço sob o ombro de Melonee, Adam começou a se
mover rapidamente e profundamente dentro dela, vendo como ela se tornava
desfocada em seus braços. Suas costas se arquearam quando ela gritou, sua
buceta se flexionando e segurando seu pênis apertado enquanto o orgasmo
varria sobre ela.

― Deus, você é tão linda ― , Adam sussurrou enquanto Ruttford
combinava com seu ritmo, Adam precisa chegar ao auge. Com uma enxurrada
de duras estocadas, Ruttford congelou atrás dele, rugindo sua libertação.
Adam não foi muito longe. O acúmulo explodiu de dentro dele, levando-o sobre
a borda quando ele gritou, seu sêmen jorrando dentro de Melonee enquanto
seus movimentos se tornaram descoordenados e irregulares.
Adam estava desossado quando Ruttford saiu dele, moveu-se da
cama e se dirigiu para o banheiro. Adam tirou seu pênis de Melonee e depois
caiu ao lado dela. Ele passou os braços em volta dela e se perguntou o que ia
fazer para sair da confusão com a Kenyon Corporation para que ele pudesse
permanecer na Vila Brac com estes dois.

Porque não importava o que sua mente estava lhe dizendo, Adam
sabia que ele não ia fechar o negócio na Vila Brac ou explorá-los.


De alguma forma, seja lá o que foi que tinha acabado de acontecer
entre eles e os uniu, Adam sabia que não podia simplesmente ir embora.

Ruttford saiu do banheiro, coçando o queixo, com uma expressão
perplexa. ― Eu apenas tentei brilhar de volta para a cama, mas não
aconteceu nada.

Melonee sentou-se, olhando para Ruttford com os olhos arregalados.

― Maverick deve ter colocado os feitiços protetores mais fortes da casa. Parece
que estamos todos presos aqui agora.
Adam não tinha certeza do que era um feitiço protetor, mas ele
soube pela forma que os dois estavam olhando, mas ele sabia pela maneira
que os dois falaram que ele não estaria saindo desta casa tão cedo.

CapítuloDez


Maverick entrou na delegacia, não tendo certeza com quem ele tinha
que falar, porque ele estava a fim de matar seu próprio companheiro. Uma luta
ilegal de boxe? Seu companheiro estava louco? O que na terra possuiu Cecil e
os outros companheiros para ir a uma luta de boxe em Nova York? Ele tinha
ido falar com Malcolm Lakeland, levando Kota e Ludo com ele, para perguntar
ao companheiro de Malcolm se ele sabia de alguma coisa.

O guardião tinha colocado um forte feitiço sobre a casa, e Micah e
Ludo estavam limpando o apartamento de Adam neste momento.


Maverick sabia que precisava parar de pensar no ser humano, antes
que ele fosse para casa e matasse o homem. Parecia que todos estavam
perdendo suas mentes recentemente.

― Posso ajudar? ― um homem vestido um uniforme perguntou de
sua mesa, olhando tão interessado como se ele estivesse vendo um carro
estacionado.
― Estou aqui para liberar Cecil Walters e Blair e Oliver Weston.
― Espere ― , o homem disse assim que ele colocou sua xícara de
café na mesa, levantando e empurrando a mesa no processo.. Kota e Ludo
estavam atrás dele, Lucas preferiu ficar perto da porta. Enquanto esperava,
Maverick olhou em volta para ver que o lugar estava decorado com poucos
itens de Natal. Parecia que esse recinto estava tão entusiasmado com o
feriado do natal como o oficial estava quando falou com Maverick.
― Eu ainda não entendo como eles acabaram aqui, ― Kota
murmurou.
― Eu poderia entender mais perto de casa.
― Parece que eu preciso ter uma conversa com Gunnar sobre seu
companheiro silenciar os alarmes ― , disse Maverick. Ele não mantinha o seu
companheiro ou qualquer outro residente a sete chaves. Mas Nero sabia que
Cecil tinha uma propensão para problemas. Não foi o seu companheiro que o
havia chamado, ele tinha chamado Sidney da matilha de Zeus. Isso por si só
já tinha Maverick chateado ao extremo.
Ele sabia que Cecil havia criado uma rede com os outros
companheiros das outras matilhas e covens, mas seu companheiro devia tê-lo
chamado.

Maverick deu um rosnado baixo quando o detetive voltou com
arquivos em sua mão, em vez de Cecil. ― Onde está Cecil? ― ele perguntou.


― Ele tem uma audiência de fiança pela parte da manhã ― ,
respondeu o homem. ― Parece que a quadrilha com que ele foi pego , tem
estado sob vigilância há algum tempo. Tenho a sensação de que o juiz não
está indo liberá-lo e nem mesmo os seus amigos.
O Natal estava apenas a uma semana de distância e Maverick sabia
que se Cecil não fosse liberado, o inferno cairia sobre a terra. Ele não tinha
passado um Natal longe de seu companheiro desde que ele tinha alegado
Cecil, e ele não ia começar agora. Irritou-lhe que ele tinha de ir embora de
mãos vazias esta noite, mas não havia nada que ele pudesse fazer até amanhã
de manhã.

― Posso vê-lo?
O homem passou os olhos para cima e para baixo em Maverick, e ele
tinha a sensação de que o homem estava o julgando pela sua aparência.
Maverick odiava quando alguém fazia isso. Só porque ele usava couro não
queria dizer que ele era um cara mau ... pelo menos não completamente.

O policial pelo visto estava mais apto a permitir Kota lá atrás. Seu
beta estava vestido com calças carvão e um suéter de cashmere e por cima
ele vestia um longo casaco tweed. O cara parecia mais um homem de
negócios do que um lobo madeira, especialmente desde que ele tinha cortado

o cabelo .
― Vou lhe dar cinco minutos ― , o homem finalmente disse.
Eles seguiram o policial até as celas. Maverick queria rasgar as barras
na frente de seu companheiro e puxá-lo para os seus braços, especialmente
quando ele viu os personagens decadente em torno dos três companheiros. A
maioria parecia que iria vender a sua própria mãe se dado o preço certo. Seus
dedos coçaram para ensinar a cada um dos homens o que aconteceria com
eles se ele tocassem em Cecil, Blair, ou Oliver.


― Oh, merda, ― Cecil murmurou quando Maverick entrou no seu
campo de visão .
― Não é o que parece ― , Blair rapidamente se defendeu. ― Eu juro
― Vem aqui, Cecil, ― Maverick usou sua voz de comando enquanto
olhava todos e cada um dos homens na cela com seu companheiro. Ele viu o
maior homem e sabia que ele ia ter uma conversa com o humano antes de
sair.
Cecil foi até as barras, o seu queixo se projetava em teimosia.

Oh, seu companheiro estava pedindo por isso. ― Você quer me dizer
como isso aconteceu?

― Eu estava ajudando alguém ― , Cecil respondeu. ― Isso é tudo o
que posso dizer. ― Maverick ficou boquiaberto com seu companheiro. ― Isso
é tudo que você pode me dizer? Você tem cinco segundos para me explicar o
porquê disso tudo e o seu tempo já começou.
Cecil levantou a cabeça, com seus olhos de ametista enfrentando
Maverick.

― Eu não posso te dizer, mas eu não estava causando problemas.
Ele só me encontrou neste momento.
A sinceridade nos olhos de Cecil fez Maverick acreditar no homem,
mas isso ainda não explicou o porquê os três estavam atrás das grades. ― A
sua audiência de fiança é amanha de manhã. Eu vou estar aqui para isso.

Maverick acenou para o homem maior. Ele baixou a voz para que
apenas o ser humano pudesse ouvi-lo. ― Quanto seria necessário para
assegurar que meus três amigos são mantidos seguros até amanha de
manhã? ― O homem coçou o queixo, e Maverick ouviu o policial à paisana
limpando a garganta, dizendo-lhe que o seu tempo estava se esgotando . ―
Encontre-me algo que paga melhor do que esta luta de merda e é um negócio.


― Você confia em mim para manter a minha palavra? ― Maverick
perguntou.
― Você confia em mim? ― o homem respondeu.
Maverick tirou um cartão de negócios com o endereço do centro de
recreação sobre ele e entregou ao homem. ― Venha me ver quando tudo
estiver esclarecido, e eu vou honrar o nosso negócio.

Os dedos musculosos do homem enrolaram em torno do cartão
quando ele acenou com a cabeça. ― Meu nome é Frisco James.

― Maverick Brac ― , respondeu ele antes de se virar para Cecil. ―
Fique longe de problemas até de manhã.

Cecil assentiu, mas Maverick podia ver o leve toque de medo nos
olhos do homem. Ele sabia que seu companheiro não poderia ser capaz de
fazer nada durante a noite na prisão, mas o pensamento de tê-los preso
mesmo que por pouco tempo assustou a todos.

Essa ia ser a sua primeira noite longe de seu companheiro em mais
de uma década. Não importava que Cecil estava ajudando alguém ou não,
Maverick não gostava da ideia de dormir sozinho. ― Até amanhã ― , Cecil
respondeu com seu olhar tristonho em Maverick.

― Eu teamo.
Kota terminou de falar com Blair e Oliver e se juntou ao seu lado
próximo de Maverick . ― Eu vou tirar você daqui Cecil, e então eu estou indo
avermelhar a sua pele para os próximos cinco anos por isso. ― Isso trouxe
um brilho nos olhos do seu companheiro. ― Eu amo você ― , disse ele antes
de sair da delegacia.


Carter andou para trás e para a frente, enquanto olhava para o
homem que estava carrancudo na frente dele. Ele não poderia deixar este elfo
sozinho, mas ele precisava ir resgata Cecil, Blair, e Oliver. Isto era uma
bagunça, e ele não conseguia descobrir o que fazer.

― Será que ele morde? ― Keata perguntou enquanto ele estava ali,
com os braços cruzados sobre o peito magro, olhando nervosamente para o
alfo.
― Não ― , respondeu Carter. ― Mas não confie nele. Ele
provavelmente vai lhe dizer o que você quer ouvir, a fim de se livrar.
― Por que estamos sequestrando-o de novo? ― Johnny perguntou
enquanto ele descascava sua barra de chocolate e dava uma mordida.
― Porque há grandes homens azuis por aí tentando matá-lo ― ,
respondeu Carter. ― E de acordo com Cecil, temos que mantê-lo vivo.
― Ele parece inofensivo, ― Drew disse. ― Mas eu ainda não
entendo por que temos que mantê-lo escondido. Não devemos apenas dizer a
Maverick que o cara precisa de nossa ajuda?
Carter passeou ao redor da sala, preocupado com os homens que ele
tinha deixado para trás. Cecil deveria ter chamado até agora para lhe dizer
onde pegar os três companheiros . Não era como se o homem tivesse a


chance de ser pego. Ok, talvez fosse, mas isso ainda não parou Carter de
querer puxar o cabelo em frustração. ― Não, Cecil disse para mantê-lo
escondido de todos.

― Então por que estamos aqui? ― Keata perguntou.
― Porque eu preciso de ajuda para observá-lo. ― Carter verificou a
pulseira que ele tinha colocado no pulso de Fire para mantê-lo
confortavelmente no lugar. Ele não precisava do homem brilhando fora e
fugindo.
― Acho que ele está tentando falar, ― Johnny disse assim que ele
avançou e tirou a mordaça da boca do homem. ― O que? ― Ele deu outra
mordida em sua barra de chocolate.
― Quem diabos são vocês? ― o homem perguntou, olhando ao
redor perplexo. ― Por que vocês me sequestraram ?
― Vamos ser os únicos a fazer as perguntas aqui, ― Johnny disse
com uma voz que poderia ser interpretado como um rosnado , enquanto ele
segurava a barra de chocolate na palma de suas mãos. ― Quem é você e por
que você está aqui?
Carter olhou para Johnny e se perguntou se ele estava consciente de
que ele perguntou a Fire as mesmas questões que ele tinha acabado de
perguntar .

Fire olhou para Johnny como se ele tivesse perdido a cabeça. ― Eu
poderia ter jurado que eu acabei de perguntar isso.

― Oh, tentando me enrolar, eu vejo. ― Johnny se aproximou e
colocou o lenço de volta na boca do homem. ― Olhe isso. Ele é um matuto ―
― Será que ele vai ficar para o Natal? ― Keata perguntou. ―
Alguém deve ter certeza de que ele tenha algo debaixo da árvore se ele vai
estar aqui.


Carter esfregou os olhos. ― Ele não é um hóspede, Keata. Ele é o
nosso prisioneiro.

― Eu vou pegar um pouco de pão e água ― , Drew disse assim que
ele saiu da sala. Carter não tinha certeza se deixar estes homens com Fire aqui
tinha sido uma boa ideia. Se Maverick descobrisse quem era este homem e o
por que ele estava aqui, Ruttford provavelmente seria esfolado vivo e sua
carne seria usado como um tapete maldito no escritório de Maverick.
Ele ainda não conseguiu descobrir como ele tinha sido arrastado para
tudo isso. Só porque ele sabia quem Fire era não significava que ele conhecia

o cara pessoalmente. Por que ele estava preso observando o homem? Se
Maverick descobrisse o que Carter estava fazendo, sua pele seria arrancada
e ficaria ao lado da pele de Fire sob os pés de Maverick.
― O que diabos esta acontecendo aqui?
Carter engoliu quando seu companheiro, Tryck, entrou na sala, com
os olhos trancados em Fire.

Johnny rapidamente correu para a porta e fechou-a, pressionando as
costas na madeira. ― Você foi seguido?

Tryck olhou para Johnny e depois se voltou para Fire. ― Quem é ele?

― Nosso prisioneiro ― , Keata respondeu.
― Mas cuidado ― , Johnny advertiu. ― Ele é um verdadeiro
conversador suave ― Carter pegou Tryck pelo braço e puxou seu companheiro
longe do quarto. Ele sabia que não podia mentir para Tryck. ― Ele é irmão do
Ruttfordd. Ele tinha um problema de jogo e está em dívida com alguns elfos
obscuros das sombra. Se eles o encontrarem, eles vão matá-lo, e depois vir
atrás de Ruttford e depois de nós.
Tryck olhou para o seu companheiro. ― Este é o irmão de Ruttford,

o gatito?

Carter concordou.

― E isso vai deixar Maverick louco se você mantê-lo escondido aqui?
― Mais uma vez, Carter concordou.
― Conte comigo, então. ― Tryck aproximou-se de Fire. ― Você vai
ficar aqui e manter quieto ou eu vou garantir que você não tenha mais dedos
para poder jogar, entendeu?
Olhos arregalaram-se enquanto Fire acenava a cabeça para Tryck.

Drew escorregou de volta para o quarto. ― Estamos sem pão mas eu
agarrei um pouco de pãezinhos de canela.

Carter gemeu quando Gabby entrou, olhando para todos. ― Então é
verdade! Nós sequestramos um homem.

Ele atirou um olhar para Drew.

Drew encolheu os ombros. ― O quê? Ele não vai contar a ninguém.

Carter ignorou quando ele se virou de volta para Tryck. ― Eu tenho
que encontrar Cecil, Blair, e Oliver. Eles estavam comigo quando encontramos
Fire. Eu tive que brilhar fora e os deixei para trás.

Tryck estalou a língua. ― Maverick foi salvá-los da cadeia.

― Cadeia! ― Carter sentiu como se estivesse indo ficar doente. Eles
deveriam encontrar Fire, sequestrá-lo e trazê-lo de volta aqui. O plano era
simples. Como tinha ido tão errado?
― Não se preocupe, gatito. Você sabe que Maverick vai trazê-los de
volta. ― Carter desejava que ele estivesse confiante. Ele queria dar um soco
em Fire para tê-los nesta confusão. Ele estava feliz em decorar a casa para o
Natal, e agora ele estava indo para ser esfolado vivo.

― Quanto tempo nós temos que mantê-lo aqui? ― Drew perguntou
quando ele puxou o lenço para baixo e alimentou manualmente Fire com
pãezinhos de canela.
― Sei lá ― , Carter respondeu honestamente. ― Até que ele não
seja um homem procurado mais, eu acho.
Carter virou quando Kyoshi enfiou a cabeça dentro do quarto.

― Maverick está de volta e ele não parece feliz.
Assim como muitas pessoas sabiam que Fire estava aqui?

CapítuloOnze


Adam precisava pegar seus arquivos. Ele sabia que Les estaria
chamando assim que pudesse, mas ele não tinha nem mesmo seu telefone
celular. Ele sabia que se Les tentasse ligar para ele e Adam não respondesse, o
Sr. Kenyon iria enviar um olheiro para descobrir o que estava acontecendo.

E depois havia Vincent. Se Vincent não pudesse achar Adam, ele
apareceria procurando por ele. Isso era algo que Adam não queria que
acontecesse. Ele nunca tinha visto o cara, mas as vibrações que ele recebeu
quando eles falaram lhe disse que Vincent não era ninguém para mexer.

― Aonde você vai? ― Ruttford disse quando se virou, puxando Adam
para perto de seu corpo quente. Ele ainda não podia acreditar que estava
acasalado a duas criaturas élficas. Era estranho como o inferno. Se ele não

tivesse visto ambas as figuras estranhas, não teria acreditado. Nada disso
parecia real.

― Eu tenho que voltar para o meu apartamento. ― Adam viu que
Melonee já tinha saído, e por incrível que pareça ele já sentia a sua falta.
Ruttford se aninhou em seu pescoço e passou a mão pelas costas de
Adam.

― Você não pode deixar a casa bonito.
Deus, sentir Ruttford tocá-lo estava enviando lambidas de Fogo
através de Adam, fazendo-o querer repetir o que tinham feito anteriormente.

Ele nunca tinha sentido tanta fome por duas pessoas como ele
ansiava por Ruttford e Melonee.

― Eu tenho coisas que preciso reunir lá e telefonemas para fazer.
Adam gritou quando Ruttford bateu em sua bunda.

― Ainda tentando nos explorar, homem desobediente? Eu não posso
deixar você ir!
― Mas você não entende, ― Adam disse enquanto tentava se
esquivar do toque forte de Ruttford. Era estranho como o inferno deixar
alguém controlá-lo. Adam estava acostumado a estar no controle. Ele era o
dominante em todas as situações. Ele era um agitador em movimento, nunca
permitindo a ninguém ser superior a ele. No entanto, aqui ele se deitou,
permitindo a Ruttford dizer-lhe o que podia e não podia fazer.
― Então explique isso para mim ― , disse Ruttford enquanto beijava
o ombro de Adam. Deus, o homem não parava de pensar em sexo durante um
minuto? Isso estava deixando difícil para Adam pensar.
― Eu não posso. ― Não havia nenhuma maneira de Adam estar
dizendo a Ruttford por que ele foi enviado aqui. Ele já tinha ferrado tudo

quando ele ameaçou dizer ao mundo sobre fadas. Se alguém descobrisse que
ele estava aqui para comprar a cidade e demoli-la, ele tinha certeza que
Maverick faria mais do que apenas sequestrá-lo.

― Então você vai ficar na cama comigo ― , Ruttford disse com um
brilho malicioso em seus olhos verdes. Adam sentiu como se estivesse
discutindo com a parede. O homem não ia ceder.
Ele estava prestes a dizer Ruttford para obter o inferno fora dele
quando bateram na porta. Quem neste mundo pode ser?

― Entre, ― Ruttford respondeu.
― Você está maluco? ― Adam perguntou, tentando o seu melhor
para se cobrir. ― Eu estou nu.
― Você tem um cobertor, bonito ― , Ruttford lembrou.
A porta se abriu e um homem entrou carregando uma caixa.

― O que você tem aí Micah? ― Ruttford perguntou como se eles não
estivessem nus na cama. Isto era embaraçoso como o inferno. Adam queria
pedir licença ao homem.
― As coisas de Adam, de seu apartamento, ― Micah respondeu
quando abaixou a caixa no chão.
Adam quase pulou da cama, até que se lembrou de que não estava
usando nada. Ele queria bater em Ruttford quando o homem enigmático
começou a acariciar seu braço.

― Obrigado Micah, ― Ruttford agradeceu quando o cara quando o
cara se virou e fechou a porta atrás de si. ― Eita, eu cometi um erro e todo
mundo quer cortar minhas bolas fora.
― O que você fez com eles? ― Adam perguntou enquanto saia
correndo da cama para vasculhar suas coisas. Ele soltou um suspiro de alívio

quando viu sua pasta. Ela tinha um cadeado e parecia intacta. Agora, se ele
tivesse o seu maldito telefone.

― Eu joguei um pouco de brincadeiras sobre eles ― , disse Ruttford
bruscamente. ― No sentido de humor.
Adam procurou através da caixa e tirou sua roupa. Ele precisava falar
com Maverick. Talvez o homem fosse ver que Adam realmente não queria
explorá-los. Ele tinha acabado de ser surpreendido pela descoberta. Isso foi
tudo. Não havia realmente necessidade de mantê-lo aqui.

Adam caminhou até o banheiro para tomar um banho e se vestir,
precisando encontrar com Maverick e ter uma conversa com ele. O homem
parecia bastante inteligente. Ele devia ouvir a razão. Além disso, o sequestro
era ilegal.

Ruttford entrou no banheiro em seguida. Adam olhou através de seus
arquivos e procurou pelo arquivo de Maverick enquanto Ruttford estava
ocupado no banheiro. Se Maverick era fada, isso poderia explicar por que não
havia registro de quando ele concorreu pela primeira vez a prefeito. Quanto
mais Adam lia, menos ele temia o grande homem. Então Maverick podia
aparecer e desaparecer de lugares, grande coisa. Adam tinha lidado com
verdadeiros tubarões em seu mundo de trabalho. Ele não tinha medo do pai
de Melonee. O cara estava chateado porque sua filha tinha dois homens. Ele ia
superar isso.

Confiante de que poderia enfrentar o homem, Adam enfiou o arquivo
na pasta e a trancou quando Ruttford saiu do banheiro. Ele não esperou pelo
homem. Adam saiu do quarto e foi em busca de Maverick.


― Você está falando sério? ― Melonee perguntou, espantada
enquanto olhava para o irmão de Ruttford e depois para Carter. ― Você o
sequestrou? ― Isso não era bom. Maverick já queria a pele de Ruttford. Se ele
descobrir que Fire tinha colocado todos em perigo, ele ia fazer isso, Melonee
tinha certeza disso.
Há poucos dias, tudo o que ela tinha esperado era fazer de Ruttford
seu companheiro. Era isso, nada mais. E estupidamente tinha pensado então
que sua vida estava complicada. Agora ela tinha Adam e Fire, que estava
sentado amarrado e amordaçado, lançando olhares como punhais para ela.

Ela não queria nem perguntar o que mais poderia acontecer por
medo dos céus se abrirem e chover raios sobre a casa.

― Então o que você está pensando em fazer, mantê-lo preso para o
resto da sua vida? ― Ela perguntou quando olhou para a pulseira em seu
pulso. Ela sabia que era a mesma que Maverick tinha. Ela neutralizava o poder
de um elfo e o impedia de cair fora brilhando. Mas, depois dela mesma tentar,
sabia que não era necessário. Maverick tinha deixado claro que ninguém
estaria brilhando em qualquer lugar.
― Sim, Cecil não tinha pensado tão longe ― , Carter respondeu a
ela.
― Agora só temos de mantê-lo escondido para que os elfos da
sombra não o encontrem.

― Eu ainda voto para entregá-lo para Maverick e deixar que ele
decida o que fazer, ― Drew disse.
Melonee sentiu seu estômago virar gelo.

― Oh, Nós não podemos deixá-lo descobrir. ― Ela olhou ao redor.
― Onde está Cecil afinal? ― Ele podia ser um causador de problemas, mas
Melonee estava bastante confiante que o homem teria uma solução para isso.
Ele era um cara esperto.
― Na prisão, ― Keata respondeu.
― O quê! ― Melonee pressionou as mãos sobre seu estômago
enquanto olhava boquiaberta para Keata. Tudo parecia estar caindo aos
pedaços em uma taxa muito rápida. ― Por que ele está na cadeia? ― Não
haveria razão nenhuma em falar com seu pai se seu companheiro estivesse
atrás das grades. Maverick tinha que estar louco no momento.
Melonee apertou os dentes para trás e perguntou se ia ter o seu
felizes para sempre como todos ou se estaria condenada a uma vida de
loucura. Tudo o que ela sempre quis era a felicidade que ela via nos outros
casais. Era pedir muito? Ela querer uma família própria, com dois
companheiros amorosos não estava em seu destino? Parecia que ela tinha
obstáculos do tamanho do Empire State Building para ultrapassar e eles
continuam ficando maiores a cada dia. Ela doía por dentro para ter uma vida
com seus companheiros, nesta casa, com sua família.

Mas não parecia que ela estava perto de obter seu desejo.

Ela atravessou a sala e puxou o lenço para fora da boca de Fire.

― Quanto você deve a esses bastardos?
Fire passou os olhos sobre ela da cabeça aos pés, e depois voltou
novamente.


― Não vejo por que Ruttford manteve tudo para si mesmo.
― Se você não me responder, vou embrulhar sua bunda e entregá-la
eu mesma aos seus capangas. Agora me diga o quanto você deve.

― Cinquenta mil dólares, bochechas doces.
Melonee sentiu como se alguém tivesse dado um soco em seu
estômago. Ela não tinha todo esse dinheiro. Inferno, ela não tinha sequer um
quarto disso.

― Como você acumulou esse tipo de dívida?
― Solte-me e eu vou lhe mostrar.
― Seja agradável. ― Johnny rosnou para o homem. ― Ou eu vou
chutar o seu traseiro.
― Onde é que vamos conseguir todo esse dinheiro? ― Melonee
perguntou.
― Querida, se você puder chegar a 50 mil, eu posso usá-lo para... ―
Melonee empurrou o lenço de volta em sua boca.

― Primeiro de tudo, eu não sou sua querida ou suas bochechas
doces. Parece que você precisa de uma lição de como tratar uma mulher. Em
segundo lugar, seus dias de jogos de azar estão acabados. ― Isso se Fire
sobrevivesse a Maverick. Ela se virou para Carter. ― Por que Cecil está na
cadeia?
Carter mergulhou sua cabeça em direção a Fire.

― Por tentar salvar esse babaca aqui. Fire estava em um ringue
ilegal de luta de boxe. A polícia invadiu e Cecil, Blair, e Oliver foram presos.
Melonee não sabia que Blair e Oliver estavam lá. Kota e Micah iam
matar Ruttford. Ela só sabia disso. Tão logo eles descobrissem que foi o irmão


Ruttford que tinha causado tudo isso, eles iriam encontrar uma maneira de
culpar seu companheiro. Uma súbita ideia lhe ocorreu.

― O Maverick sabe que isso é culpa do irmão do Ruttford?
― A menos que Cecil lhe disse alguma coisa, não ― , respondeu
Carter.
Ela sabia que Cecil não ira delatá-la, o que a fez se sentir ainda pior
pelo o que estava acontecendo. Ela tinha que tirá-lo da cena.

― Onde eles estão sendo mantidos?
― Nova York ― , Carter respondeu, e então disse a ela onde em
Nova York. Melonee teve vontade de chutar Fire por isso. Já era ruim o
suficiente que ela estava lidando com um pai irado sobre seu acasalamento.
Fire tinha que entrar e tornar as coisas piores.
― Mantenha-o escondido, ― ela disse enquanto saia do quarto.
Talvez ela pudesse fugir com seus companheiros e ir para Nova York resgatar
os três. Tinha que haver uma maneira de liberá-los de todas as acusações.
Melonee congelou quando viu Adam andando em direção ao escritório
de Maverick, Ruttford o seguindo de perto. O que diabos eles iriam fazer? Seu
pai iria comê-los vivos no humor que ele estava no momento.

Ela correu no corredor, mas não chegou a tempo, vendo Adam entrar
no escritório de Maverick. Melonee queria gritar de frustração. O homem era
louco? Ela estava prestes a perder o maldito humano antes que chegasse até a
conhecê-lo.

Chegando a um impasse do lado de fora da porta do escritório de
Maverick, ela ficou lá, segurando sua respiração. Ruttford encostou-se à porta,
inclinando-se contra a parede. Quando Melonee olhou para ele, Ruttford
apenas encolheu os ombros.


― Eu exijo que você me deixe sair ― , Adam disse quando invadiu o
escritório até a mesa de Maverick. Seu pai estava sentado na sua habitual
posição, pés sobre a mesa, as mãos cruzadas sobre o estômago, seus olhos
escuros e letais.
Maverick estudou Adam, seus olhos escurecendo ainda mais, dizendo
a Melonee que ele já estava na borda.

― Eu sugiro que você volte para o seu quarto, humano. Agradeça
por você ainda estar respirando.
― Você sabe quem eu sou? ― Adam perguntou em voz alta,
apertado com raiva. ― Haverá pessoas que irão me procurar se não ouvirem
nada de mim.
Melonee voou para frente e puxou o braço de Adam quando Maverick
lentamente se levantou, assassinato escrito em seus olhos cinza-claro.

― Aparentemente, você não sabe quem eu sou ― , ele trovejou
enquanto seus olhos se mudaram para os de lobo e seus caninos deslizaram de
seus lábios. Melonee realmente temia por Adam nesse momento. Ela poderia
dizer pelo tic na mandíbula de Maverick de que ele estava prestes a estripar
seu companheiro. ― Diga-me, Adam Nyte, por que você veio para a Vila Brac?
Adam engoliu em seco e deu um passo para trás, sacudindo a cabeça
rapidamente para trás e para frente. ― Você não é uma fada.

Maverick rosnou.

Melonee puxou Adam.

Ruttford amaldiçoou e passou a seu lado.

― Do que você me chamou? ― Maverick perguntou enquanto
começava a andar em torno de sua mesa. Melonee empurrou Adam nos braços
de Ruttford.

― Leve-o embora daqui.
― Não antes que ele responda a minha maldita pergunta ― , disse
Maverick baixo e com letalidade em sua voz. ― Por que você veio aqui,
Adam? ― Melonee virou-se, olhando para o seu companheiro humano, à
espera da resposta.
Adam se levantou com a coluna reta, travando os olhos em Maverick.

― Eu vim para comprar a cidade para a Kenyon Corporation para
poderem demolir e construir um shopping center e casas de luxo.
Melonee sentiu como se seu mundo tinha caído a seus pés. Não, isso
não podia ser verdade. Seu companheiro não a enganou. Ele não poderia ter
feito isso.

Ela viu o sangramento nos olhos verdes de Ruttford quando ele
largou Adam, olhando para ele como se o humano tivesse cortado seu coração.

― Diga-me, Sr. Nyte, ― Maverick continuou. ― Será que a Vila
Brac parece ser uma localização privilegiada para o que a Kenyon Corporation
planeja fazer? Estamos longe das principais rodovias, e não é de fácil acesso.
Por que uma grande corporação quer esta terra?
― Não é o meu trabalho perguntar por que ― , respondeu Adam. ―
Eu apenas fecho o negócio para empresas que buscam adquirir determinadas
propriedades. ― Adam não parecia tão confiante como ele tinha sido alguns
segundos atrás. Melonee estava se perguntando onde Maverick estava indo
com isso. Ela conhecia seu pai e sabia que ele estava indo para alguma coisa.

― Deve ser o seu trabalho, ― Maverick respondeu. ― Você deve
saber quando você está indo para a cama com o diabo.
― O que você fez? ― Melonee perguntou ao seu companheiro. ― O
que você fez para nós?

Adam olhou em sua direção.

― Nada. Levei em um contrato. Não havia nada de especial ou
diferente sobre isso.
― Eu não vivi o tempo que eu tenho, sem saber algumas coisas, ―
Maverick disse, aproximando-se de Adam até que ele estava se elevando sobre

o homem. Melonee sabia que devia salvar o seu companheiro, mas estava
presa ao chão, o medo do que Adam tinha feito a paralisando.
― É apenas uma empresa de médio porte que quer comprar esta
terra ― , Adam defendeu.
― Não ― disse Maverick quando ele balançou a cabeça. ― Nós
estamos investigando o Sr. Kenyon há algum tempo, Adam. Ele pode possuir a
Kenyon Corporation, mas ele é também o chefe e líder dos caçadores de
vampiros, e você apenas o convidou para a Vila Brac.
CapítuloDoze


Maverick puxou respirações profundas, dizendo a si mesmo que ele
não podia matar o companheiro de sua filha, não importa o quanto ele queria.
O conselho já sabia que Maverick tinha descoberto o que estava na pasta de
Adam.

Ele disse a Micah e Ludo para descobrir o que podia sobre Adam Nyte
, e os dois sentinelas haviam passado pelos pertences do humano para
encontrar os arquivos na Vila Brac. O conselho votou contra Maverick matar
Adam, e ele ainda estava debatendo sobre se ele devia ou não ouvir os outros
líderes .


O que eles tinham de descobrir era como conseguir o Sr. Kenyon
fora da Vila de Brac. Os arquivos de Adam foram muito detalhados. Isso
significava que o caçador de vampiros sabia mais do que deveria sobre
Maverick e sua cidade.

― Você acabou de dizer vampiros? ― Adam perguntou quando ele
se virou um pouco pálido. ― Eu poderia jurar que você acabou de dizer
vampiros.
― Você é um idiota de merda, ― Ruttford bateu em Adam. ― Você
sabe o que você fez!
Mesmo que Maverick queria bater Ruttford no chão cada vez que ele
ouvia o nome do homem ou colocava os olhos em cima dele, ele gostava que

o elfo sabia quão grave era a situação. Ele nunca iria dizer isso a Ruttford, no
entanto.
Ele preferia ser decapitado, do que admitir que Ruttford tinha
acabado de ganhar um pequeno grão de respeito dele.

― Mas ele disse vampiro ― , Adam repetiu. ― E o que é com os
dentes? ― Adam acenou para Maverick.
― Você não tem ideia do que está acontecendo aqui, Adam, ―
Melonee disse.

― Você não tem ideia da porcaria que você fez. Se o Sr. Kenyon
confirma sua suspeita, a Vila Brac vai estar cheia de caçadores de vampiros. E
se ele descobrir que há mais do que vampiros no mundo? E se ele descobrir
sobre as criaturas sobrenaturais diferentes? Estamos tão ferrados.
Maverick pode ouvir que a voz de Melonee estava ferida e sabia que
ela ainda estava se recuperando da traição de Adam. Ele queria estripar o
homem por fazer a sua menina irritada. E ela perguntou por que ele estava tão
contra ela no acasalamento com esses idiotas.


E todos pensaram que ele estava sendo estúpido , o que o chateou
Maverick ainda . Ele sabia que o irmão de Ruttford estava sendo preso em
um dos quartos. Será que eles achavam que ele não estava ciente de tudo o
que se passava debaixo do seu teto?

Agora ele iria lidar com Adam.

Então ele iria lidar com Ruttford.

Então ele iria lidar com todos que pensaram que ele era um idiota.

― Como você pôde fazer isso comigo, Adam, para nós? ― Melonee
gritou enquanto mexia suas mãos em seus lados. ― Como você pode entrar
em nossa cidade e achar que pode nos destruir? Que diabo de monstro é
você? Você não sabe o quão difícil foi para construir este lugar, para trazer
trabalhos para as pessoas da cidade que contam com o meu pai para o seu
sustento? Quem diabos é você para vir aqui pensando que você pode tirar isso
de nós? Você é um canalha sorrateiro, e eu estou começando a me arrepender
de acasalar com você!
― O Que! ― Maverick não tinha conhecimento disso. Ele jogou a
cabeça para trás e uivou quando os três olharam para ele por um segundo e,
em seguida, correram. Ele sentiu o lobo madeira tentando se libertar quando
ele arrancou de seu escritório e começou a persegui-los.

Ah, merda, merda oh, oh merda!

Ruttford já podia sentir suas bolas sendo arrancadas de seu corpo
enquanto corria para fugir do alfa. Ele tinha dito a Melonee uma e outra vez
que ela precisava trabalhar sua sutileza.

E ele não poderia mesmo brilhar a bunda para fora daqui.

― O que está acontecendo? ― Hawk perguntou quando ele saiu da
cova.
― Maverick descobriu que eu acasalei Melonee! ― Ruttford gritou,
enquanto ele e Adam seguiam Melonee pelo corredor, correndo para ficar
longe do Satanás. Ele podia ouvir a maldição de Hawk quando eles dobraram
uma esquina e continuaram.
― Espere! ― Melonee gritou quando ela chegou a um impasse e fez
uma derrapagem. ― Ele não vai nos matar.
― Nós ? ― Ruttford perguntou enquanto seus olhos brilharam em
direção ao corredor que ele sabia que Maverick estava descendo.
― Ok, eu, mas ele não vai
acasalada a vocês.
matar vocês dois porque eu estou
― Você está disposta a apostar nossas vidas nisso?
perguntou, olhando como se ele estivesse prestes a desmaiar.
― Adam

― Você ainda está na casa do cachorro ― , Melonee estalou. ―
Como você poderia ...

― Eu não sabia sobre você quando eu assinei o contrato maldito ― ,
Adam se defendeu. ― E eu com certeza não sabia sobre os vampiros e ... o
que é Maverick?
― Um lobo madeira metamorfo que você acabou de deixar chateado
― , disse Ruttford. ― Eu posso me manter e ser capaz de me defender em

uma briga, mas até eu estou com medo do homem. Você sabe como maldito
grande ele é em sua forma de lobo? ― E Ruttford não podia brilhar fora.
Porra.

Os três se viraram quando o barulho de unhas clicando no chão de
madeira ficou perto. Ruttford engoliu em seco quando viu Maverick lentamente
vim ao virar da esquina ... em sua forma de lobo. Sua cabeça estava
pendurada para baixo, seus olhos cinzentos cheios de assassinato e travados
em Ruttford.

Empurrando Melonee e Adam atrás dele , Ruttford ficou na frente
deles, com os braços bem abertos. ― Você pode me matar, Maverick, mas eu
não vou deixar você machucá-los.

O corredor parecia inundar com os sentinelas quando eles cercaram
Maverick. O lobo deu um grunhido baixo, advertindo, mas os sentinelas não se
moveram.

― Você não pode matá-los ― , Storm disse e ficou na frente de
Ruttford. ― Confie em mim, você vai se arrepender de manhã.
Maverick estalou os maxilares em Storm, mas nunca tirou os olhos de
Ruttford.

― Você tem que deixá-la crescer ― , disse Gunnar. ― Você não
pode mantê-la sob seu polegar para sempre.
Maverick sacudiu a cabeça na direção do sentinela, seu grunhido
crescendo mais profundo.

― Pense sobre isso ― , Remi advertiu. ― Tão mal como você deseja
montar suas bolas em sua parede, você vai se arrepender, porque ele é o
companheiro de sua filha.
Ruttford tentou manter Melonee atrás dele, mas ela o empurrou e foi
para a frente, caindo de joelhos na frente do lobo muito grande, tocando no


rosto de Maverick. Ruttford não conseguia respirar. Ela parecia tão pequena
comparada ao Maverick.

― Eu amo você, papai. Você me acolheu e me deu uma casa,e me
mostrou o que é ser uma parte desta família . ― Melonee passou as mãos
pelo seu pêlo. ― Eu vou sempre te amar por isso. Lembro-me de entrar em
tantos problemas com você, as brincadeiras que nós fizemos, a diversão que
tivemos em assistir filmes antigos e os filmes de horror ― . Melonee enxugou
os olhos e, em seguida, abraçou-o. ― Eu cresci e me acasalei, mas isso não
quer dizer que não posso ainda entrar em apuros e assistir filmes até o fim da
noite. Eu quero viver sob seu teto, mas eu não posso, se você não aceitar os
meus companheiros.
Maverick aninhou seu pescoço e, em seguida, mudou-se para frente
para ficar na frente de Ruttford. Ele estalou os maxilares, e um rosnado alto
estrondou em seu peito. Ruttford só sabia que ele estava prestes a ser comido.

A cabeça de Maverick estava no nível de seus olhos e ficou lá , e
olhar o alfa em seu rosto foi verdadeiramente aterrador. A pele ao redor de
seu focinho enrugou quando ele mostrou os dentes.

Não foi reconfortante de que as orelhas de Maverick estavam
colocadas para trás.

Ruttford sabia que isso significou que o lobo estava prestes a
atacar.

Para sua surpresa, o lobo do tamanho de um cavalo recuou. Ruttford
não tinha certeza se ele devia ser aliviado ou prepare-se para um ataque. Ele
não estava tomando merda agora. Ele quase desmaiou de alívio quando
Maverick desapareceu na esquina.


― Vai sentar-se no antro até temos a certeza de que ele não vai
matar você ― , disse Kota quando os sentinelas se afastaram.
― O que ... na porra ... foi isso? ― Adão perguntou atrás de
Ruttford.
― Meu pai em um modo muito chateado ― , Melonee estalou quando
ela se afastou.
Adam se sentou no sofá de camurça, tentando descobrir como ele ia
sair dessa bagunça. Quando ele aceitou o contrato da Kenyon Corporation, ele
não tinha ideia de que ele estava sendo utilizado. Era tudo claro para ele
agora. A razão pela qual os arquivos foram incompletos era porque Les e o Sr.
Kenyon não tinham ideia do que estava acontecendo aqui. Eles queriam Adam
para preencher os espaços em branco.

Ele não era lacaio de ninguém. Adam não gostou de ser usado desta
forma, ou de qualquer outro tipo . Mas ele não tinha certeza que se dizendo
que estava anulando o contrato iria trabalhar nesta situação. Havia grandes
jogadores aqui do que Adam já vinha enfrentando. Caçadores de vampiros?
Sério? E o que diabos tinha na cidade de Maverick ? Ruttford havia dito que o
pai de Melonee era um shifter lobo, mas esse não parecia qualquer lobo que
ele tinha visto na televisão. Ele era tão grande que parecia que ele poderia
engolido ele inteiro. Adam nunca tinha estado com tanto medo em sua vida.


E Kenyon o tinha enviado aqui como uma ovelha para o matadouro.
Como diabos ele iria sair dessa?

― Quem é você?
Adam olhou para cima para ver os gêmeos olhando para ele. Ambos
tinham cabelos loiro, mas um tinha os olhos azuis, enquanto o outro tinha os
olhos cinza. ― Eu sou Adam .

Adam nunca tinha lidado com crianças antes e sentiu um pouco
estranho enquanto eles estivavam ali olhando para ele. Onde diabos estava
Melonee e Ruttford ? Eles deveriam esta aqui com ele.

― Você está aqui de visita? ― o menino dos olhos azuis perguntou.
Adam apertou as mãos, olhando em volta quando ele assentiu.

― Mais ou menos... ― Ele não estava prestes a dizer-lhes que ele
havia sido seqüestrado.
― Mais ou menos... ― o de olhos cinzentos perguntou. ― Como
assim?
― Isso significa que Maverick acha que eu deveria ficar aqui por um
tempo ― respondeu ele. Ele estava um pouco surpreso quando, eles lhe
olharam serio.
― Ele esta prendendo você aqui não é? ― o de olhos azul
perguntou. ― Meu pai prende eu e Matthew, às vezes.
― E a sua mãe? ― Adam perguntou, tentando manter os tópicos
que ele estava familiarizado.
― Nós não temos uma mãe ― , Matthew, aquele com os olhos
cinzentos, respondeu assim que ele subiu no sofá ao lado de Adam. ― Apenas
dois pais.

O irmão gêmeo subiu no outro lado de Adam. ― Quantos pais você
tem?

Antes de hoje, Adam teria dito que isso era a mais estranha
conversa que ele teve. Mas depois de lidar com Melonee e Ruttford, e depois
com a família de Melonee, esta foi uma leve em comparação. Mas isso ainda

o chocou que estes dois estavam sendo criadas por dois pais.
― Um.
― Isso é estranho ― , respondeu Matthew. ― Eu e Maddox temos
um monte de tios, também.
Adam não poderia ajudá-lo. ― Qualquer tias?

Maddox balançou a cabeça. ― Não, apenas Melonee. Temos uma
irmã, no entanto.

― Quer ver um truque? ― Matthew perguntou quando ele deslizou
para fora do sofá e tirou um baralho de cartas do bolso de trás.
― Claro ― , respondeu Adam quando ele se sentou em frente.
Matthew virou as cartas na mão. Elas voaram para o ar e depois
cairam no chão, espalhando por toda parte.

Adam esperou por Matthew terminar o seu truque, mas o garoto
ficou lá. ― Qual é o truque?

― Chama-se 52 Pickup1. Tio Tryck mostrou-a para mim ― , disse
Matthew orgulhosamente. ― Mas eu odeio quando eu tenho que pegar as
cartas.

Ele parecia tão chateado que Adam se mudou do sofá, ajoelhou-se no
chão, e ajudou o garoto a pegar as cartas.

1-52 Pickup ou é um jogo infantil, usando um baralho de 52 cartas , que normalmente é

jogado como uma brincadeira é baseado no princípio fundamental de pegar cartões

espalhados ou objetos.


― Obrigado ― , disse Matthew quando Adão lhe entregou as cartas
que tinham reunido.
― Eu sei um truque ― , disse Adam e estendeu a mão. Mateus lhe
deu as cartas e se sentou no sofá com seu irmão.
― Mostra-nos ― , gritou Maddox.
Adam riu quando ele embaralhou as cartas. ― Meu avô me ensinou
isso. ― Adam colocou metade do baralho de lado, arrastou-os um pouco mais,
e depois as estendeu para Matthew. ― Escolha uma carta.

Matthew fugiu para a frente e arrancou uma carta do baralho.

― Não me diga o que é, ― Adão avisou. ― Basta olhar para ela,
lembre-o com o que parece, e coloque de volta para no monte. ― Adam sorriu
quando Mattew se concentrou muito difícil na carta em sua mão, acenou com
a cabeça, e em seguida, empurrou de volta ao monte. Adam embaralhou
algumas vezes mais e Adam puxou um carta livre e virou de ponta cabeça. ―
É esta a sua carta?
― Como você fez isso? ― Maddox gritou enquanto ele retornou ao
redor.
Matthew estava olhando para Adam como se ele fosse Harry Houdini.

― Se eu lhe mostrar, você não pode dizer para ninguém.
― Nós prometemos. Nós prometemos ― , Maddox exclamou
entusiasmado.
Adam passou a próxima meia hora mostrando-lhes o que seu avô lhe
havia mostrado. Os gêmeos agarraram a outra metade do convés, e
tentaram fazer o truque um com o outro, até que deu certo. Um sentimento
estranho veio a Adam. Ele quase sentiu o orgulho que os dois tinham realizado

o truque de cartas uma e outra vez.

― Vocês dois estão causando problemas?
Adam olhou para cima para ver um homem com cabelo loiro e
musculoso entrar para dentro da sala. Ele tinha os mesmos olhos que
Matthew ,um cinza profundo intenso. Isto tinha de ser seu pai.

― Não ― , os dois responderam rapidamente. ― Adam estava nos
mostrando um truque de cartas.
― Seu pai está procurando por vocês dois ― , o homem anunciou.
― Eu acho que ele quer que vocês limpem seu quarto.
― Ah, cara ― , disse Matthew e saiu murmurando com a cabeça
baixo com seu irmão ao seu lado.
― Filhos bonitos ― , Adam falou quando ele se sentou no sofá.
― Eles são um punhado ― , comentou ele e, em seguida, estendeu
a mão. ― Sou Murdock.
― Adam ― , respondeu ele quando ele apertou a mão de Murdock.
― Posso perguntar uma coisa?
Murdock encolheu os ombros. ― Vá em frente, embora eu não posso
prometer que vou responder.

― Muito bem ― , disse Adam. ― Seus filhos estão sendo criados por
dois pais?
Murdock assentiu.

― O que aconteceu com a sua mãe?
― Nada ― respondeu Murdock enquanto ele caminhava para trás do
que parecia ser um bar de consumo. Ele começou a puxar as coisas de um
armário enquanto ele continuou a falar. ― Heaven é o seu pai. Ele deu a luz a
todos os nossos três filhos.

Adam ficou lá em choque total. ― Um homem deu à luz? ― Isso era
totalmente impossível. Adam ia dizer que o homem era mentiroso, mas
depois do que ele tinha visto, ele não estava tão certo de que não podia ser
verdade.

― É uma longa história ― , Murdock disse adicionando algumas
frutas para um liquidificador. ― Mas, sim, um homem deu à luz.
― Isso não pira você mesmo que um pouco? ― Ele estava pirando
com tudo isso.
― Eu tinha no início ― , admitiu Murdock. ― Mas quando é seu
companheiro, você aprende a aceitar o inexplicável. Eu amo Heaven tanto
hoje em dia, se não mais, do que quando nos conhecemos. Embora ― ,
Murdock riu ― Eu pensei que Maverick iria me matar quando eu conheci o
Heaven.
― Eu estou no mesmo barco. ― Adam se sentou , ainda não tendo
certeza de como ele ia sair dessa bagunça.
― Você sabe como sair do problema com Maverick e ganhar o seu
respeito? ― Murdock perguntou quando ele adicionou gelo ao liquidificador.
― Não .
― Corrigir a bagunça maldita que você fez. Não espere ninguém
para ajudá-lo. ― O liquidificador começou a fazer um ruído alto enquanto
Murdock observava os ingredientes se misturarem. Como se supunha que ele
ia consertar essa bagunça se ele tinha Maverick o impedindo de sair? E como
poderia Adam consertar a bagunça quando o Sr. Kenyon era o líder de algum
grupo de caçadores de vampiro que o estava usando para obter informações?
Vincent.

― Você tem um telefone que eu possa usar? ― Adam perguntou.

Murdock pegou o seu telefone fora de seu clip e atirou para Adam.

― Não diga a Maverick que eu deixei você usá-lo, e não me faça
arrepender de deixar você fazer uma chamada.
Adam pensou nos gêmeos de Murdock e ele sabia que tinha que
corrigir isso. De alguma forma, no curto espaço que eles estavam na cova,
tinham vermifugado seu caminho dentro dele.

Pela primeira vez na vida de Adam, ele considerou que gostaria de
ter filhos. Ele poderia honestamente se ver começar uma família com Melonee
e Ruttford, e isso era assustador como o inferno, especialmente depois da
maneira como seus pais o criaram. Mas depois de saber que estava tudo bem
para estar com um homem e uma mulher, que as pessoas nesta casa não só
aceitaram, mas vivia seus estilos de vida alternativos. Adam era uma espécie
de olhar para frente para a perspectiva de se tornar um pai. Ele foi trazido do
pensamento quando alguém atendeu, mas Vincent não disse uma palavra.

― Ei , é o Adam.
― Onde você se meteu? ― Vincent perguntou.
― Eu preciso de um favor.
― Eu já estava trabalhando em um favor para você.
― Isto tem precedência. ― Adam olhou para Murdock. ― Trata-se
de minha família.
CapítuloTreze



Maverick puxou a gravata em volta do pescoço. Parecia mais um laço
maldito enquanto ele estava no espelho e examinou-se. Nunca pensou que ele
teria de se ver em um terno de negócio. Kota pensou que faria uma impressão
melhor quando ele aparecesse no tribunal para defender seu companheiro e os
outros dois.

Kota ia, naturalmente, em conjunto com Micah. Eles pareciam que
estavam indo para uma sala de reuniões, em vez de um tribunal.

Alisando sua mão na frente de seu terno, Maverick rezou para que ele
chegasse em casa com seu companheiro ou ele não tinha certeza do que ia
fazer. Ele não conseguiu um segundo de sono na noite passada. Ele não podia,
não quando sua cama estava tão malditamente vazia. Ele teve um vislumbre
do que a sua vida seria sem Cecil nele, e Maverick não gostou nem um pouco.

O homem pode ser uma dor no traseiro, por vezes, mas o frio, e a
sensação de vazio que Maverick tinha sofrido na ultima noite não era algo que
ele quis experimentar novamente.

A noite passada foi uma dura lembrança de sua vida anterior de como
era antes de Cecil ter chegado para ele. As memórias desses tempos de
solidão tinha assombrado ele a noite toda. Não importava o que aconteceu
hoje, Maverick estava trazendo seu companheiro para casa, legalmente ou
não.

Maverick virou quando ouviu uma garganta clarear atrás dele. Um
flash da câmera disparou, cegando-o temporariamente.

— Ninguém jamais vai acreditar em mim se eu não tiver a prova.
— Mostre que qualquer foto, Kota, e eles nunca vão encontrar seu
corpo.
— Ah, vamos lá, Maverick, — Kota brincou. — Você parece fabuloso
porra. Devemos ter colocado você em um terno de anos atrás.

Maverick deu um rosnado baixo. Ele estava não só morrendo de
vontade de tirar a roupa maldita, mas tirar a tira de couro de seu cabelo.
Haven havia entrado em seu quarto esta manhã e colocou o cabelo em uma
longa trança.

Maverick não gostava de ter seu cabelo amarrado. E estava o
deixando louco.

— Lucas está aqui — Micah anunciou quando entrou no quarto
Maverick. — Puta merda, olhe para você!
— Só mais uma palavra de qualquer um de vocês e eu vou dispor de
ambos os seus corpos. — Maverick andou de seu quarto e para baixo em
direção ao seu escritório, rezando para que ele não visse ninguém no caminho.
Ele parecia um idiota maldito de terno escuro.
Lucas estava em seu escritório à espera, mas, felizmente, embora os
olhos do homem cresceu todo, ele não disse uma palavra. Ele pegou os óculos
escuros de sua mesa e colocou em seu rosto antes de dar um aceno de
cabeça.

Pronto.

Lucas os pegou os três e brilhou-os atrás do tribunal. Maverick estava
de mau humor e rezou para que ninguém o irritasse. Ele não gostava de estar
sem Cecil. Não só isso, os companheiros de Melonee estavam andando na
corda bamba fina com as besteiras que eles estavam puxando. Ele ainda não
podia acreditar que Adam levou os caçadores de vampiros em direção a Vila
Brac e o irmão de Ruttford estava em dívida até seus globos oculares.

Ele estava indo limpar a bagunça quando ele chegasse em casa e
mostrar os dois à porta. Não haveria forma dele permitir que a sua menina
seja acasalada a dois homens irresponsáveis. Ruttford não tinha um osso sério
em seu corpo, e Maverick estava cansado de lidar com o homem.


Adam poderia ter sua bunda para fora da cidade também.

Maverick entrou no tribunal, sentindo sua pele apertar enquanto ele
olhava para a multidão de homens e mulheres em trajes de enquanto corriam
de um lado para o outro. Ele sabia que tinha se acostumado a lidar com
questões do mundo paranormal, porque estar no mundo humano, no sistema
judicial, o fez sentir-se fora de ambiente.

Era um território desconhecido, e tudo que Maverick queria fazer era
conseguir os três companheiros e sair daqui. Isto foi o motivo do por que ele
tentou evitar o contato com a população humana em seus termos. Se algo
acontecesse, ele não poderia mudar e Lucas não poderia os tirar dali. Suas
mãos estavam praticamente amarradas.

Maverick empurrou a porta aberta do tribunal onde Cecil e os irmãos
estavam tendo sua audiência de fiança e percebeu quanto era lotado. O juiz
estava sentado na frente atrás de sua mesa levantou, parecendo irritado já
esta manhã.

— A fiança negado — , o juiz disse quando bateu com seu martelo.
— Próximo caso.
Cecil não estava à vista. Maverick, Kota e Micah tomaram um assento
na frente, esperando. Lucas tinha brilhado para fora, dizendo-lhes para chamar
quando precisassem dele. Ele disse que estar aqui em Nova York o deixava
nervoso. Ele estava muito lotado, muito ocupado, e ele temia que suas orelhas
fosse vistas.

Felizmente Maverick não precisa se preocupar com a luz solar ou
quaisquer outros problemas alem de Cecil, Blair e Oliver. Eles eram humanos.

O que o preocupava era o juiz se irritar e jogar suas frustrações sobre
os companheiros e condenando eles. Não havia nenhuma maneira que ele


estava permitindo que os três fossem condenados, mas isso significaria tirar
eles da prisão.

Ele ia matar Cecil por isso.

— Caso número 56421. O estado de Nova York contra Cecil Walters,
Bair Weston e Oliver Weston.
Maverick se segurou enquanto os três foram levados ao tribunal. Ele
alisou a mão para baixo em seu terno nervosamente, se perguntando se ele
realmente poderia tirá-los desta

— Devlin Stanton como seu advogado, Meritíssimo.
Virando-se, Maverick viu um homem caminhando em direção à frente
do tribunal lotado, com uma maleta na mão.

— Você sempre chega atrasado? — perguntou o juiz. O homem não
parecia satisfeito.
Maverick gemeu. Este tinha de ser o defensor público. Ele rezou que
este homem soubesse o que estava fazendo, embora, por um defensor público,
ele vestia um terno muito caro.

— Meritíssimo, esses três homens foram capturados em um ataque a
ringue de boxe ilegal que tinha estado sob vigilância por meses — , disse o
promotor enquanto ele se levantava do outro lado dos três companheiros e do
advogado.
— Meus clientes são íntegros cidadãos na sua comunidade,
Meritíssimo. Eles ofereceram como voluntários por mais de uma década no
centro de recreação local, ajudaram a construir um centro de recursos para os
necessitados, e têm ajudado a comunidade de muitas outras maneiras. Peço
que sejam soltos sob fiança e aguardem o julgamento em liberdade.

— Meritíssimo — argumentou o promotor, — eles têm os recursos
para fugir do país. Eles nem mesmo vivem no estado de Nova York. Peço que a
fiança seja negada.
— Eles estão profundamente enraizados com sua família na Vila
Brac, Meritíssimo. Eles não representam risco de fuga.
— Serão soltos sob fiança — disse o juiz. — Aguardarão em suas
casas até a sua data do julgamento. — O martelo desceu.
— Obrigado meritissimo — disse o advogado de Maverick.
— Você é um inferno de um defensor público, — Maverick disse
quando ele pegou Cecil e puxou-o para um abraço. Deus, sentia tão bem por
ter seu companheiro em seus braços novamente. Ele sabia que não tinha
acabado, mas sentindo Cecil seguro em seus braços acalmou o lobo de
Maverick.
— Eu não sou um defensor público — respondeu o Sr. Stanton. —
Christian me contratou.

— E agora? — Cecil perguntou.
— Agora você coloca uma pulseira bonita em torno de seu tornozelo
e fica em casa até o seu julgamento. — O homem moveu-se para a frente até
que eles estavam fora do tribunal. — Vou cuidar da papelada enquanto vocês
três descem para ter as pulseiras colocadas. Eu tenho certeza que eu posso
conseguir as acusações anuladas, mas você vai ter que me dar até depois dos
feriados. — O homem deu a Maverick um olhar duro. — Christian me contou
sobre Cecil , e que ele tem um propensão para o problema. Anote minhas
palavras! Este juiz é uma dor na bunda e irá enterrá-los sob a prisão se
desobedecer a ordem judicial. Mantenha-o em casa.
Maverick não estaria deixando o homem para fora de sua vista.


Melonee sabia Maverick estaria prestes a explodir uma junta quando
ele a encontrasse, mas ela decidiu que deixar sua casa para trás e se
afastando não era a resposta. Esta era sua família, e ela ia lutar para mantêlos
e seus companheiros. Ela sabia em seu coração que seria infeliz se tivesse
que viver fora da Toca.

Tanto quanto ela amava Ruttford e Adam, a vida sem sua família não
possuía qualquer calor para ela. Melonee tinha que encontrar uma maneira de
manter seus companheiros e as pessoas que ela amava mais do que a própria
vida.

Se Maverick queria uma prova de que ela era uma adulta, ela estava
indo dar-lhe. Ela sabia que não era fácil para ele deixá-la ir. Melonee até
mesmo entendeu sua necessidade de mantê-la segura e feliz.

Mas ela estava sendo sufocada sob o seu amor.

Se o que ela estava prestes a fazer não provou que ela poderia lidar
com a sua própria vida, e que ela foi bem sucedida, Melonee não tinha certeza
do que ia fazer.

— Esta é uma idéia muito ruim — , ela murmurou para si mesma
enquanto entrava no pequeno prédio com janelas altas e um sistema de
alarme. Ela não sabia a primeira coisa sobre como lidar com capangas do elfo
de sombra, mas ela precisava encontrar uma maneira de obter Fire de sair
dessa bagunça sem ir a Maverick para o dinheiro.

Ela estava indo mostrar-lhe que ela poderia lidar com esta situação
por conta própria. Ela só esperava os dois homens azuis não a esmagasse
como um inseto, quando ela se encontrasse com eles.

Se eles sequer falassem com ela.

Apertando seus nervos, Melonee caminhou até o balcão, olhando para
a mulher diretamente em seus olhos. — Estou aqui para ver Myne e Yanyte.

A mulher com o cabelo roxo e maquiagem forte deu a Melonee um
olhar divertido enquanto ela baixava os óculos de tartaruga e olhava para
Melonee sobre a ponta de seu nariz. — Você tem certeza sobre isso, querida?
A maioria das pessoas não recebem a visita destas duas pessoas, até que seja
tarde demais. Eu nunca tive ninguém vindo procurar os dois. Você é suicida?

Isso não era reconfortante, mas Melonee sabia que tinha que
encontrar alguma maneira de ter Fire livre de sua dívida antes que ela
matasse seu próprio cunhado. Melonee acenou para a mulher, mesmo que ela
sentisse vontade de se virar e correr deste lugar.

— Eu preciso falar com eles.
A mulher deu de ombros. — O seu funeral. — Ela pegou o telefone e
ligou, falando baixinho para o receptor.

Melonee olhou em volta para a sala clara em que estava. Ela não
tinha certeza do que esperava quando ela torturou Fire para dizer-lhe onde o
local era, mas ele não se parecia com um apostador do escritório, não que ela
sabia o que se parecia.

Assim, quando a mulher desligou o telefone, Myne e Yanyte brilhava
por trás dela. Eles não eram o que ela estava esperando. Por alguma razão,
Melonee tinha imaginado como uma espécie de homens musculosos italianos
com cabelo penteados para trás e palitos saindo de suas bocas.


Em vez disso, ela se viu diante de dois homens azuis deslumbrantes
que poderia ter trabalhado de uma passarela em Paris. Um tinha o cabelo
negro que se caia em seus ombros em ondas suaves, enquanto o outro tinha
uma coloração castanha-marrom profunda em seu cabelo, que era curta e
elegante.

Ambos tinham intensos olhos verdes e rostos bonitos. Eram elegantes
na compilação, mas não havia dúvida no poder que emana fora deles em
grossas, ondas de comando.

— Você vem para pagar uma dívida? — o de cabelos negros
perguntou.
— Não — o de cabelos castanhos disse enquanto ele deslizava sobre
Melonee, fazendo-a se sentir como se apenas a violentasse com seu verdeescuro
olhar, penetrante. — Eu teria me lembrado de uma mulher de boa
aparência como esta.
Porco.

— Eu estou aqui para falar com você sobre a dívida de Fire — ,
Melonee respondeu enquanto ela mantinha sua posição. Ela se recusou a
definhar sob seus olhares. Ela poderia dizer que eles estavam aostumados a
suas táticas de intimidação assustando as pessoas, mas Melonee tinha crescido
com Maverick. Eles iam ter que vir com algo mais duro do que meros brilhos
nos olhos.
— Por que nós não falamos em um ambiente mais privado? Eu sou
conhecido como Myne, doçura. — O homem de cabelos escuros, pegou a mão
de Melonee, beijando os nós dos dedos.
Melonee puxou sua mão livre. — Aqui está muito bem. — Ela
acenou com a mão ao redor da sala. Privacidade era algo que ela não


precisava com estes dois idiotas excitados. Ela tinha uma sensação de que não
estaria falando sobre Fire se eles a tivessem sozinha.

Yanyte olhou para ela quando recusou a oferta. — A única coisa que
quero ouvir sobre Fire é a dívida sendo paga. Aquele filho da puta tem muito
sorte estamos atualmente ocupados, ou ele estaria morto.

Myne se inclinou para frente, seu rosto centímetros do dela. — E
você seria a dona da dívida após a sua morte. Temos plena consciência que
você é companheira de Ruttford.

— Tem que haver algo que os senhores querem em troca de limpar a
divida — , Melonee respondeu e depois revirou os olhos quando as narinas de
Myne se dilataram. — Além de sexo.
— Mesmo sendo bom de olhar como você é, boneca — Yanyte
respondeu: — você não vale os bons 50.000 dólares para nós para jogar. —
Melonee queria bater em ambos. Se ela não faria quando estava negociando a
vida de alguém, mas poderia ter feito isso.
— Não há nada que vocês dois precisam que seja cuidado?
Yanyte jogou a cabeça para trás e deu uma risada profunda. — O
que você poderia fazer por nós que não podemos cuidar nós mesmos?

— Espere — , disse Myne quando ele colocou a mão no braço de
Yanyte. — Não é uma coisa. Se você pode realizar uma coisa, acabaremos
com a dívida de Fire.
Melonee sabia que ia ser colossal. Cinqüenta mil dólares era nada
desprezível. Mas ela sabia que, não importa o que era, ela iria fazê-lo. — Vá
em frente...

Yanyte olhou para Myne, e Melonee pegou o nervosismo nos olhos do
homem. O que poderia estar acontecendo que faria esses dois tão mal à
vontade?


— Nós parecemos ter incorrido a raiva de alguém … — Myne
começou.
— Até agora, ele não veio atrás de nós, mas tenho a sensação de
que é só porque ele quer que a gente sue antes dele buscar sua vingança.
— Foi um mal-entendido — Yanyte acrescentou. — Se tivéssemos
descoberto que a pessoa que cobramos a pequeno aposta estava sendo
protegido por essa criatura, teriamos perdoado a dívida.
Melonee tinha certeza de que se a pessoa era demônio ou shifter, ela
poderia ajudar estes dois. Seu bando tinha bons relacionamentos com a
maioria dos demônios e shifters. Se não, ela iria encontrar algo para negociar
com eles. — Quem você chateou? — perguntou ela.

— Ceri — eles responderam ambos ao mesmo tempo.
E Melonee sentiu seu coração afundar.

CapítuloQuatorze


Ruttford caminhou pelo corredor, procurando o quarto de Melonee.
Ele sabia que Adam era estava na toca com Murdock e Maverick, lidando com
seu companheiro em Nova York. Mas ele não tinha a menor ideia onde Melonee
tinha ido.

— Quem está procurando? — Johnny perguntou, tomando
refrigerante de laranja de um canudo quando ele chegou ao fundo do corredor
na direção oposta de onde Ruttford estava se dirigindo.

— Melonee, você a viu? — ele perguntou enquanto fechava a porta
do quarto, que ele tinha acabado de abrir.
Ruttford rosnou quando Johnny endureceu e então rapidamente se
virou, indo para longe dele. — Espere aí, Johnny — Johnny acalmou, olhando
para Ruttford sobre seu ombro.

— Não, eu não sei de nada.
— O olhar de culpa em seu rosto diz o contrário — , disse Ruttford
enquanto ele andou a passos largos para o humano. — Onde ela esta?
Johnny franziu os lábios como se tivesse a pensar realmente sobre
isso. — Eu a vi esta manhã, quando ela estava acordada, e então eu a vi no
café da manhã, logo antes de Keata me puxar para jogar um videogame,
apenas seu cabelo estava puxado para cima em um rabo de cavalo, então
eu ...

— Johnny — Ruttford disse o nome do homem em advertência.
— Vem — Johnny gritou e partiu. Ruttford seguiu, determinado a
descobrir o que estava acontecendo. Ele viu o homem abaixando em um
quarto quando a porta se fechou. Não havia nenhuma maneira que ele estava
deixando isso pra lá.
Ruttford agarrou a maçaneta e abriu a porta, pronto para exigir a
Johnny lhe dizer onde Melonee estava, mas congelou. O que, em que diabos
estava fazendo Fire amarrado a uma cadeira com uma mordaça na boca?
Ruttford olhou em volta para ver Keata sentado em uma cadeira do outro lado
da sala, folheando um mangá, relaxado, como se nada estivesse errado.

— Nós estamos preso! — Johnny gritou. — Esconda Fire!
— Eu posso vê-lo, Johnny — Ruttford disse quando ele atravessou a
sala e puxou o lenço da boca do Fire.

— Já era hora caramba, você apareceu! — Fire gritou com ele. —
Essas pessoas são loucos malditos .

Keata se levantou e colocou os quadrinhos debaixo do braço. — Eu
acho que meus serviços não são mais necessários — Antes de Ruttford poder
fazer qualquer pergunta, Keata e Johnny sairam correndo do quarto. Ele
ignorou quando ele se virou em direção a seu irmão.

— O que diabos está acontecendo?
— Sua família louca me sequestrou, — Fire disse enquanto lutava
contra a ligação. Ruttford podia ver uma pulseira de metal no pulso de seu
irmão, ele estava impedido de brilhar para fora.
— Por que eles sequestram você? — Ele cruzou os braços sobre o
peito.
Ele não estava deixando seu irmão ir, e ele não estava se mexendo
até que ele tivesse respostas.

— Ninguém pode resistir a meus encantos, — Fire disse com um
sorriso. — Todos querem um pedaço de mim.
— Você é tão cheio de merda. Se qualquer coisa, qualquer um quer
estrangular você só por ser relacionado a mim. — Ruttford tinha a sensação
de que ele não ia chegar a lugar nenhum com seu irmão. O homem não era
próximo a ele, e tudo o que ele estava fazendo era irritar Ruttford. Um
pensamento horrível entrou em sua mente. — Maverick sabe que você está
aqui? Ele te fez ficar nesta sala?
— Eu tenho certeza que todo mundo tem evitado o homem de
descobrir. — Ruttford sentiu um certo alívio, mas ainda não lhe disse por que
Fire estava aqui.
— Melonee veio me ver — , Fire disse em um tom que disse que
estava mais do que feliz com a sua visita.

— Se você não quer cuspir os dentes para fora, fica longe dela — ,
disse ele a seu irmão.
— Ela veio para mim, — Fire defendeu.
— Porque? — ele perguntou.
— Você não gostaria de saber? — Fire perguntou com um toque
para os lábios.
— Se você não me contar, eu estou chamando nossos parentes e
dizer-lhes sobre a sua dívida.
Fire perdeu o brilho brincalhão em seus olhos quando ele
empalideceu um pouco. — Ela queria saber onde encontrar os elfos da sombra
que estão atrás de mim. — Ruttford empurrou a mordaça na boca de Fire e
correu da sala. Que diabos foi Melonee planejava? Por que ela iria caçar esses
homens maus? Ele nunca iria, mas ele sabia que tinha de resgatar sua
companheira antes que ela chegasse sem sua cabeça. Ele encontrou Adam na
toca, ainda falando com Murdock.

— Eu preciso falar com você. — Ele puxou Adam no vestíbulo. —
Nós temos que ir salvar Melonee .

— Ela não está aqui? — Adam perguntou.
— Não, ela foi lidar com alguma spessoas desagradáveis que preferia
matá-la do que ouvir seus apelos.
Ruttford se dirigiu para a porta da frente. Se ele não conseguisse
brilhar, enquanto na casa, ele precisava sair.

Mas o destino estava sendo uma cadela hoje, porque assim que ele
abriu a porta da frente, Maverick entrou, dando-lhes um olhar assassino.


— Eu preciso falar com o seu irmão — disse Melonee enquanto ela
ficou na frente da mesa de Christian.
— Por que você precisa falar com Rhys?
Ela balançou a cabeça. — Não, o outro irmão.
Christian sentou mais a frente, as sobrancelhas enrugadas, enquanto
olhava para ela. — Por que diabos você precisa falar com Ceri?

— É uma longa história, mas basicamente, a fim de parar o meu
cunhado de ser morto, eu tenho que sanar a disputa entre estes dois elfos da
Sombra e Ceri .
— Maverick não me contou sobre qualquer disputa que os elfos tem
com Ceri.
Melonee rapidamente parou lado de Christian, quando ele pegou o
telefone. — Isso é porque o meu pai não sabe, e eu prefiro manter assim.
Esta é a minha bagunça e eu vou lidar com isso sozinha.

Christian ficou de pé, caminhando ao redor da mesa, parando em
frente a ela.

— Ceri não é alguém para conversar, jovem soldado. Você está
ciente de sua afinidade por carne, correto?
— Ele me comeria? — Melonee perguntou com espanto.

— Ceri se perde em sua própria cabeça agora. Eu não sei o que ele
faria, mas é tentador para ele e não é uma coisa sábia de se fazer. Eu posso
ter algumas diferenças com Maverick, mas enviar sua criança a um homem
que só poderia prejudicá-la seria um ato de guerra.
Melonee mordeu o lábio inferior. Isto não era o que ela queria ouvir.
Tinha que haver uma maneira de falar com o antigo vampiro sem se
machucar. — Você pode vir comigo?

Christian balançou a cabeça. — Ceri não está satisfeito comigo no
momento.

— Você não entende, Christian. Eu preciso falar com Ceri !
Christian suspirou quando ele se inclinou contra a mesa. — É tão
ruim assim?

— Se os elfos da Sombra matar Fire, a dívida de meu cunhado cai
para nós. Eu não quero minha família envolvida neste processo.
— Muito bem, mas seja avisada, se ele se torna impossível, nós
saimos imediatamente.
Melonee não tinha certeza de que ela temia lidar com mais, Maverick,
Myne e Yanyte, ou Ceri. Nenhum deles era pessoas a tomar de ânimo leve.
Pelo menos ela sabia que seu pai não iria matá-la, mas vendo a decepção em
seus olhos, seria muito mais prejudicial do que qualquer coisa que os outros
poderiam fazer com ela.

Christian agarrou-a pelo braço enquanto eles desapareceram do clube
e apareceram em um estranho palacio que parecia que ia desmoronar a
qualquer momento. Melonee fantasiou ser um palácio que o rei e a rainha
residiria com cavaleiros e donzelas.


— Esta é a nossa casa de infância, — Christian disse enquanto
caminhava através do lugar. Melonee pegou movimento com o canto do olho,
assim que a aderência de Christian em seu braço apertou.
— Por que você veio aqui?
Melonee viu enquanto um vampiro deslizou ligeiramente em vista
cuja presença parecia reduzir o espaço no quarto. Não porque ele era grande,
mas por causa da força bruta que parecia tirar e crepitam ao redor dele. Talvez
esta não foi uma boa idéia.

— Esta enigmática jovem deseja ter uma palavra com você — ,
anunciou Christian.
Os olhos azuis gelados de Ceri deslizou sobre Melonee, e ela tinha
uma vontade enorme de correr tão rápido e tão longe quanto pôde. Não era
um olhar acolhedor nem foi amigável. — Eu preciso pedir um favor —
respondeu ela antes de sua bravura desmaiar.

— E por que eu iria lhe conceder qualquer favor? — Ceri perguntou
enquanto ele saiu das sombras.
— Porque a minha família está em perigo e eu faria tudo o que
preciso para mantê-los seguros. Há dois elfos da sombra que te ofendeu?
Melonee deu um passo para trás quando as características de Ceri
transformaram em pesadelos.

— Não fale dos mortos.
Oh, inferno. Ela ia falhar aqui. Não parecia que Ceri queria ouvir
qualquer coisa que ela tinha a dizer. — Mas se eu não levá-lo a perdoá-los,
eles virão atrás de minha família.

— Eles ameaçaram alguém que eu … — Ceri olhou para Christian
quando ele parou no meio da frase. — Eles vão ser tratados.

Melonee puxou seu braço de Christian e caminhou até Ceri.


— O que eu posso dizer que vai convencê-lo a deixá-los livres? Eu
amo os meus companheiros com todo o meu coração, e ia me matar ver
qualquer coisa acontecer com eles. Se eu não receber esta dívida perdoada, os
dois virão atrás, não só dos meus companheiros, mas a minha família também.
Temos os pequenos em casa, junto com amigos e ... por favor, Ceri .
Quando Ceri estendeu a mão para passar um dedo ao longo de seu
braço, Melonee forçou a não se mover. Ela sabia que não era um gesto sexual,
mas a alternativa era absolutamente aterrorizante. Ele estava inspecionando
sua carne antes que ele a consumisse?

— Ceri — , disse Christian em advertência.
— Você não existe para mim, irmão. — Ceri inclinou a cabeça,
estudando Melonee. — O que você sacrifica para salvar sua família?
— Tudo — , Melonee disse sem hesitar. — Minha vida … Tudo ... —
Mas ela rezou para que não descesse a isso.

— Família não é tão nobre como você acredita que eles sejam — ,
Ceri respondeu. — Eles vão te trair e virar as costas para você.
— Minha família iria matar para me manter segura — , Melonee
respondeu. — Meu pai faria tocha da terra se ele achasse que alguém ia me
prejudicar. Nem todas as famílias são ruins, Ceri. Minha família me ama,
mesmo que ainda olham para mim como uma criança. — Ela não sabia por
que ela disse a última parte, mas a dor de escolher entre seus companheiros e
sua família estava comendo viva.
— Você é uma criança — Ceri respondeu.
— Então, meus companheiros estão perdidas para mim — , Melonee
sussurrou enquanto ela se virou para ir de volta para Christian. Ela tinha
tolamente pensado que ela poderia lidar com isso por conta própria. Mas

parecia que ela ia ter que ir para Maverick, a fim de obter o dinheiro. Seria um
duro golpe para o seu ego lhe dizer que não podia lidar com isso sozinha, mas
ela preferia ser derrotada do que ter sua família morta.

— Você iria desistir tão facilmente? — Ceri perguntou.
Melonee virou-se, enrolando as mãos em punhos.

— O que você quer que eu faça?
— Nada.
— Você não vai me ajudar. Ninguém quer me ajudar. Eu tenho que ir
para casa e dizer ao meu pai que eu preciso dele para me tirar isso. Eu tenho
que mostrar a ele que eu não sou uma adulta que pode lidar com uma
bagunça que seu cunhado tem se metido — Ela projetava o queixo de raiva.
— Foda-se, Ceri. Chafurde na sua auto-piedade. Espero que o mantenha
quente à noite.
Melonee engasgou quando Ceri estava do outro lado da sala,
prendendo-a à parede distante em menos de um segundo, rosnando em seu
rosto. — Você vem para minha casa e me insultar?

— Eu disse a você — disse ela, sem se preocupar em lutar. — Eu
faria qualquer coisa para salvá-los, mesmo incorrer em sua ira.
— Não é muito inteligente — , Ceri respondeu. — Eu te jantaria sem
nenhum arrependimento, menina.
— Chega — Christian ordenou em um tom que fez os cabelos de
Melonee arrepiar. — Solte ela, Ceri .
— Por que eu deveria?— Ceri perguntou. — Você a trouxe para mim.
Eu não procurei-a.
Melonee olhou nos olhos preocupados de Ceri, vendo a verdade
nelas.


— Quem é ele?
O agarre de Ceri em sua garganta apertou.
— Olha a sua língua.
— Você o ama — , ela respondeu, tendo um chute selvagem que a
pessoa em questão era do sexo masculino.
— E esses dois elfos da Sombra ameaçou sua vida. Eu vou gostar de
comê-los enquanto eles morrem lentamente.
Melonee ia ficar doente na imagem que Ceri tinha acabado de colocar
em sua cabeça. Este foi um indivíduo seriamente confuso, mas ela não estava
aqui para julgá-lo. — Se você perdoa-lhes, então eu lhe devo uma dívida.

— Eu vou cobrar a dívida, enigmática jovem. — Ceri lentamente a
soltou. — Eu vejo sabedoria em você . Mas com certeza, se chegarem perto
dele de novo, nada vai me impedir de fazê-los sofrer anos antes de morrer.
— Você sabe o que você acabou de fazer? — Christian perguntou.
— Eu salvei a minha família — respondeu Melonee enquanto ela se
afastou de Ceri.
— Sempre que eu chamar você — , Ceri lembrou.
— Dê-me a sua palavra — , Melonee disse quando ela chegou a
parar ao lado de Christian.
— Vá embora antes que você realmente me irritar.
Antes de Melonee poder argumentar, ela e Christian estavam de volta
em seu escritório. — Você acaba de se cmpremeter a um homem que não vai
esquecer que você deve a ele — , disse Christian enquanto ele amaldiçoou. —
Ele vai acabar com toda a sua família, aldeia, e amigos se você se recusar
quando ele vir recolher a dívida.

— Quem disse que eu iria recusar-lo?

— Eu não tenho certeza se você é o mais valente mulher que eu já
conheci ou mais idiota. Vá para casa antes que eu chame Maverick .
Melonee brilhou, mas ela não foi para casa. Ela foi direto para Myne e
Yanyte.

— Eu não sei de quem você foi atrás, mas se você chegar perto dele
novamente, Ceri vai jantar vocês dois por anos antes de estarem mortos.
Essas são suas palavras.
Yanyte não parecia aliviado. — A dívida do Fire está exterminada.

— Não — , disse Melonee. — Eu não quero apenas exterminada.
Você não está mais indo lidar com ele. Ele está proibido de fazer apostas.
Myne estudou. — Você tem bolas, mulher. Tudo bem, eu estou
cansado de lidar com ele de qualquer maneira. Fire não poderia escolher um
vencedor se ele caminhasse até ele e lhe desse um tapa no rosto.

Ciente de que Fire não estava indo conseguir sua família morta,
Melonee foi para casa.

Capítulo Quinze


— Eu vou bater na bunda dela assim que eu conseguir minhas mãos
nela — disse Ruttford enquanto ele caminhou até o quarto. — O que ela
estava pensando?
Adam tinha que admitir, ele estava preocupado também. Após
Ruttford explicar o que estava acontecendo com seu irmão e os homens atrás
de Fire, ele se perguntou sobre a sanidade de Melonee. Ela teve que ser louca


para ir para os elfos da Sombra. Ele tinha uma vontade enorme de bater na
bunda dela também.

Desde a reunião dela e Ruttford, os olhos de Adam tinha sido aberto
para um novo mundo, um em que ele não poderia ser apenas ele mesmo, mas
ter uma família. Era estranho para ele amar Melonee e Ruttford do jeito que
ele fez, especialmente porque ele não tinha conhecido nenhum deles por muito
tempo, mas seu peito estava apertado com o pensamento de que algo
acontecesse a ela.

Depois da infância que Adam tinha experimentado, ele não achava
mais nada, mas o dinheiro e o poder que importava para ele. Mas, depois de
passar o tempo com a família, brincar com as crianças, e vendo como
devotado as pessoas desta casa eram um ao outro, Adam queria ser parte
disso.

Ele só esperava que viesse através de Vincent para ele ou Kenyon
Corporação ia acabar com a cidade inteira.

Adam olhou para cima quando a porta do quarto se abriu e Melonee
entrou. Ele sentiu seu coração acelerar quando ele olhou-a. Ela era tão linda,
e, felizmente, sem danos.

Ruttford imediatamente puxou Melonee em seus braços. — Você está
em apuros — , ele rosnou entre os dentes cerrados.

— Na verdade — , disse Melonee enquanto ela colocou as palmas de
suas mãos no peito de Ruttford, — eu apenas nos tiramos de apuros.
— Como? — Adam perguntou enquanto ele ergueu a cabeça e olhou
com curiosidade para Melonee. — Pelo que Ruttford me disse, esses dois são a
escória da sociedade. Como você os fez cancelar a dívida? — O sorriso em
seu rosto se iluminou, fazendo Adam sugar sua respiração. Ele sabia, sem
dúvida, ela havia tecido se em torno de seu coração.

Nunca tinha conhecido uma mulher e mais impressionante e vivaz,
ele conheceu um monte de belezas deslumbrantes em suas viagens. Sua
risada sozinha derreteu algo dentro dele.

Ela jogou o cabelo sobre o ombro, a cabeça para o lado enquanto ela
sorriu para Ruttford e Adam então. — Eu descobri que tinha alguém
ameaçando eles e esperava-os de serem mortos.

Ruttford franziu a testa. — Quem estava atrás deles?

Melonee tirou dos braços de Ruttford e sentou-se na cama ao lado de
Adam. — Será que isso importa? Fire está livre de sua dívida, e nossa família
não está mais em perigo.

— Não importa — Ruttford disse severamente. — Você é nossa
companheira. O que você faz, o que você lida, tem impacto em todos os três.
Adam podia sentir Melonee endurecer ao lado dele. Sua relação era
ainda nova, mas ele sentiu que tinha privilégios com ela. Agarrando-a pela
cintura, Adam puxou em seu colo, enquanto olhava para o rosto dela teimoso.

— Diga-nos o que você fez.
A resolução em seus olhos disse a Adam que não importa o que
disse, o que aconteceu foi um acordo selado. — Eu devo Ceri uma dívida. —
Ruttford empalideceu onde ele estava, o queixo caindo, enquanto olhava para
a parte de trás da cabeça de Melonee.

— Doce mãe dos elfos, por favor, me diga que você não disse Ceri .
— Eu vou me arrepender de perguntar quem Ceri é? — Adam
perguntou enquanto as mãos de Melonee, que estavam deitadas em seus
ombros apertaram. Sim, ele estava indo lamentar isso.
— Ceri é um antigo vampiro que tem sede não só de sangue, mas de
carne. Ele é o exemplo que as mães usam para assustar seus filhos para
obedecer — . Ruttford passou a mão sobre sua boca quando ele se virou.

— Como é que você deve a ele uma dívida, Melonee? Voce sabe o
que voce fez!
— Salvei os nossos traseiros — ela respondeu com um tom
acalorado. — Você tem 50 mil para dar a esses capangas? Será que você
venha com um plano para nos tirar isso?
— Eu tenho o dinheiro — , disse Adam. — Por que você não pediu?
Melonee virou-se para encará-lo. — E como é que eu ia saber isso?

Verdade. Enquanto Adam pensava sobre isso, ele percebeu que não o
conhecia e sabia muito pouco sobre eles. Sua vida, quem ele era e de onde ele
veio, era segredos. Tudo que estes dois sabiam era seu nome e que tinha
inadvertidamente, levado a atenção dos caçadores de vampiros para a sua
cidade.

Era uma visão triste, e uma que ele planejava retificar. Mas agora,
eles precisavam lidar com a dívida que Melonee devia a um vampiro psicopata.

— Eu não acho que pagá-los agora vai cancelar dívida de Ceri —
Melonee respondeu com seus dedos magros apertadas sobre os ombros de
Adam. — O que está feito está feito, e eu não vou me preocupar sobre isso
até nós cruzamos a ponte.

Adam passou as mãos para baixo nos lados de Melonee enquanto ele
olhou para Ruttford. — Ela esta certa! Eu não gosto, mas não há nada que
possamos fazer sobre isso.

Ruttford abriu a boca e, em seguida, fechou-a, seus olhos se
estreitaram quando ele olhou para Adam. — Isso não alivia minhas
preocupações. O que poderia Ceri querer dela?

Melonee tentou virar e enfrentar Ruttford, mas Adam se manteve
firme ao lado do corpo. Ele gostava de tê-la em seu colo, e ele não queria
deixá-la.


Adam tocou seu rosto, e Melonee olhou fixamente em seus olhos.
Sentia-se como todo o seu corpo estava vindo vivo quando ela olhou para ele
com tal inocência.

— Eu não posso retirar a oferta.
— Eu sei! E vai ficar bem. — Adam passou o polegar sobre sua pele
macia, espantado com o quanto ela tinha vindo a significar para ele. Ele
finalmente sentia como se ele pertencesse a algum lugar, e Adam queria
captar esse sentimento e segurá-lo para sempre.
Ruttford moveu ao redor da cama, chegando por trás de Adam. Ele
deslizou suas pernas de cada lado de Adam, pressionando seu peito para trás
de Adam.

— Nós vamos descobrir isso juntos. — Ruttford apoiou o queixo no
ombro de Adam, suas mãos deslizando em torno da cintura dele.
— Tudo o que ele pedir, todos os três vão fazer — , disse Adam
enquanto ele se estabeleceu contra Ruttford. Era bom não ter que esconder a
sua natureza sexual. Ele não tinha que se preocupar em pagar ninguém fora
para manter a calma ou esperando que as pessoas com quem trabalhava não
descobrisse.
Aqui, nesta casa, Adam era livre para ser quem ele era, sem
pretensões e foi uma sensação que ele guardava da maioria.

Seus olhos se fecharam quando os lábios quentes de Ruttford tocou a
nuca de Adam. Ele podia sentir os dedos de Melonee frisar em seus ombros
enquanto as mãos de Ruttford vagou sobre suas costas. — Você cheira tão
bem, Adam.

— Como a terra selvagem e chuvas de verão — , Melonee
acrescentou. — Ele se sente bem, também.
Adam sorriu. — Estou feliz por vocês dois pensarem assim.


— Mmm, — Ruttford murmurou. — Mas eu me pergunto se você
saboreia tão bom.
A Respiração de Adam pegou na pergunta de Ruttford. Seu pênis se
tornou duro enquanto ele imaginava Ruttford caindo sobre ele.

— Eu aposto que ele faz. — Melonee inclinou-se e começou a beijálo
ao longo de sua mandíbula. Nunca antes ele havia sido objeto de atenção de
duas pessoas. Não assim. Não com uma sentada em seu colo e o outro atrás
dele.
Adam levantou os braços quando Melonee agarrou a bainha de sua
camisa e puxou-o sobre a sua cabeça, jogando-o de lado. Ele estremeceu
quando Ruttford passou as mãos nas costas de Adam.

— Tão impecável. — Ruttford começou a beijar o ombro de Adam.
— Tao doce...
Melonee estava chupando seu pescoço, lábios e língua, fazendo a
pele de Adam zumbir e formigar. Ele passou as mãos pelos cabelos longos e
castanhos, tocando nos fios sedosos enquanto saboreava seu corpo a gosto,
para tentar, fazê-lo com tanta força que sua ereção beirava o doloroso.

— Nós dois vamos foder — Ruttford sussurrou no ouvido de Adam.
— Mas, primeiro, eu quero que você chupe o meu pau.
Adam virou, colocando Melonee para baixo enquanto ele se moveu da
cama e tirou a roupa. Ruttford esticado ao lado de Melonee, vendo seu


companheiro bonito mostrar seu corpo nu a eles. Suas mãos brincavam com a
camisa de Melonee, e em seguida, ele puxou-a sobre a cabeça. Seus seios
exuberantes foram expostos a ele, segurou em um sutiã de renda muito roxo.

— Tão bonito — , disse ele enquanto ele declamou seu peito.
Melonee deslizou a mão por seu cabelo, pegando as costas quando
ele puxou o laço de lado e chupou mamilo em sua boca.

— Eu poderia assistir vocês dois durante todo o dia — , Adam disse
quando ele jogou sua cueca para o lado. Ele se arrastou para a cama, tomou o
outro mamilo na boca enquanto Ruttford moveu para trás, deslizou da cama, e
de suas roupas.
Ele ajudou Melonee a sair fora da calça jeans, e então deslizou sua
calcinha abaixo de seu corpo, gemendo quando ele viu como ela estava
molhada. Ele queria enterrar seu pênis profundamente dentro dela. Mas
primeiro ele queria sentir os lábios de Adam ao redor de sua ereção.

Ruttford espalmou seu pênis enquanto ele escorregou de volta para a
cama, aproximando-se de seu companheiro bonito. O primeiro beijo era gentil,
doce, e quase casto. O segundo não foi nada disso, duro, molhado e exigente.
Os dois homens quase devoraram uns aos outros enquanto suas mãos
tocavam e depois seguravam firme. A língua de Ruttford lambeu
propositalmente no lábio superior e foi autorizado a entrar na quente e úmida
caverna. Ruttford sentiu Adam abrir para ele, e ele varreu sua língua para
dentro para subjugar o músculo mais tímido, sugando-o lentamente. Ruttford
deslizou a lingua sobre as bochechas internas, fortes, até mesmo os dentes, e
dançou languidamente com Adam. Seus gemidos e choramingos ecoaram pelo
quarto enquanto suas línguas duelaram e provavam uma ao outro.

Ruttford afastou e observou enquanto Adam baixou lentamente na
frente dele e envolveu a carne dura enquanto ele começou a chupar
intensamente. Adam chupou duro e rápido, fazendo Ruttford sentir o início de


seu orgasmo. Prazer agrupava na coluna de Ruttford e vibrou ao longo de seus
nervos.

Usando sua língua, Adam lavou a depressão sob a coroa inchada e
língua fodeu a pequena fenda, lambendo o gosto salgado do desejos de
Ruttford. Ele arqueou seus quadris para a boca de Adam, bombeando
furiosamente com movimentos curtos e até mesmo longos. Ele segurou Adam
no lugar enquanto Ruttford revirou os quadris para trás e puxou o pau da boca
de Adam com um pop úmido.

— Ainda não. — Ruttford soltou um suspiro profundo, trazendo seu
corpo de volta sob controle. Porra, o homem podia chupar um pau.
Virando-se de costas, Ruttford agarrou Melonee e colocou-a sobre
seu peito. — Tempo para montar-me, linda. — Ele passou os dedos sobre
seu rosto enquanto ela montou sua cintura. Melonee era tão malditamente
impressionante em cima dele, olhando para Ruttford acaloradamente, seus
olhos brilhando com luxúria e amor.

Melonee era vibrante. A sensação de sua entrada encharcando os
dedos de Ruttford e em seu sangue. Ela esmagou o peito a seus mamilos,
sentindo como diamantes lapidados enquanto ela lentamente empalava seu
corpo em seu pênis.

Alcançando-a, Ruttford inclinou a boca aberta através de Melonee.

Calor e especiarias feminina, o gosto dela inundou sua boca.

— Oh, Deus, — Melonee gemeu. Ruttford olhou para o lado para ver
Adam atrás dela. Ele sabia exatamente o que o homem estava fazendo. Adam
estava preparando Melonee para levá-la analmente. O pensamento de ambos
te-la ao mesmo tempo enviou um pico de prazer através de Ruttford.
— Apenas relaxe, bonita. — Ruttford chegou por trás Melonee com
um braço, curvou-o em torno de seu pescoço e, em seguida virou-se e puxou

a para perto para um beijo cheio de calor e intensa paixão. Ele queria distraí-la
do que Adam estava fazendo, para fazê-la esquecer por um momento até que
não havia nada além de prazer entre eles.

Ruttford levantou a cabeça de Melonee, beijando cada pálpebra
quando sentiu Adam começar a se mover para trás. Melonee endureceu, mas
Ruttford mordeu seu ombro com seus dentes sem corte, trazendo sua atenção
de volta para ele.

— Então intenso — , ela sussurrou para ele.
— Diga-me se você quer que eu pare — disse Adam, atrás dela. Sua
voz era um sussurro feroz enquanto ele passou as mãos sobre seus lados,
chegou ao sutian, e segurou os seios, apalpando-os, massageando os
pequenos montes.
Melonee cravou as unhas no peito de Ruttford. Ele levaria a dor,
sabendo que o prazer que ela estava indo experimentar.

Ruttford começou a se mover, agarrando seus quadris e empurrando
para cima em sua buceta quente enquanto ela gemeu e inclinou a cabeça para
trás. Seu pênis inchou e pulsou contra o de Adam que estava atrás dela,
sabendo que o homem estava perdido em seu prazer também.

Eles montaram um ritmo, seus golpes coincidentes enquanto Melonee
desmoronou entre eles. O pulso de prazer atravessou Ruttford.

E envolveu sobre a cabeça de sua ereção como dedos minúsculos de
paraíso enquanto corpo empalava Melonee em seu pênis uma e outra vez.

— É demais — , disse Melonee enquanto ela arquejava. — Eu não
posso cuidar de vocês dois.
— Sim — , disse Ruttford com um grunhido — , você pode.

Ele acelerou suas estocadas enquanto Melonee arqueou as costas e
gritou seu lançamento, o canal apertado de sua vagina ordenhando seu pênis.

Adam agarrou seus lados, batendo duro enquanto ele, também,
gritou a sua libertação.

Ruttford estava desesperada pelo seu. Ele queria se juntar a eles na
saciedade. Seu pênis vibrou, doendo para a liberação, suas bolas ficando
apertado.

Com uma enxurrada de mãos e pressões duras, Ruttford finalmente
congelou, enterrado tão profundo enquanto ele poderia estar, e rugiu sua
conclusão. Uma vez drenada de seu semen, Ruttford tirou seu pênis de
Melonee, observando tanto Melonee e Adam tentando recuperar o fôlego. Ele
segurou Melonee, Adam vindo a deitar na cama ao lado deles enquanto
tremores o percorria.

Ruttford olhou-os por vários minutos, devorando seus companheiros
com seus olhos antes de fechá-los para uma longa soneca necessária.

CapítuloDezesseis


Maverick foi em busca de Melonee depois do telefonema que acabara
de receber de Christian. Ele não podia acreditar que ela tinha tratado toda a
confusão por conta própria. Havia detalhes que ele sabia que o príncipe
vampiro não estava lhe dizendo, e Maverick tinha um palpite de que o homem
não diria sobre eles também.


Estava surpreso que ela tinha ido cabeça-a-cabeça com dois elfos da
sombra e, depois, com Ceri. E assustou ele também quando ouviu Christian
recontar seu conto heroico. O homem maldito fez parecer que ela era algum
tipo de guerreiro mauzão.

Se fosse alguém mais, além de sua filha, ele teria pensado o mesmo.
Foi apenas difícil pensar que seu anjinho ir lá e enfrentar alguns homens
assustadores. Se ela tivesse perdido a cabeça? — Procurando por Melonee? —
Hawk perguntou enquanto ele caminhou em direção Maverick.

— Você a viu?
Hawk concordou. — Ela está no quintal.

Maverick se dirigiu para a cozinha quando Hawk chamou o seu nome
e ele parou. — O que?

Hawk lançou-lhe um sorriso torcido. — Vá devagar com ela. Tudo o
que ela estava tentando fazer era provar que ela pode lidar com as coisas sem
chamar o pai dela. Eu estou muito orgulhoso dela.

Maverick observou Hawk se afastar. Ele abriu a boca para responder,
mas fechou-a. O que ele poderia dizer? Melonee tinha provado a todos, então
porque ele não podia vê-la como a mulher que ela havia se tornado? Por que
era tão difícil para ele aceitar que ela era uma adulta agora?

Esfregando a parte de trás do seu pescoço, cansado, Maverick entrou
na cozinha e foi para a porta de trás com toda a intenção de falar com Melonee
até que ele olhou para fora. Tinha nevado levemente na noite anterior, o chão
mal coberto do pó branco, mas, aparentemente, foi o suficiente para Melonee
e seus companheiros ter uma luta de bolas de neve.

Maverick inclinou-se contra a porta e viu enquanto Melonee riu, seu
rosto brilhante de felicidade quando ela empurrou neve nas costas de Adam.
Ele gritou, virou-se, mas foi Ruttford que a agarrou e puxou-a em seus braços.


Porra. O homem estava olhando para sua filha com nada menos do que a
adoração em seus olhos.

Maverick tinha pensado que Ruttford não estava sério sobre ela, ou
qualquer coisa na vida para essa matéria. Mas do jeito que ele estava olhando
para Melonee, a expressão falou volumes de seu amor por ela.

Adam estava mesmo olhando para ela como se ela fosse a cobertura
em seu donut. Tudo que Maverick podia fazer era ver enquanto eles jogaram
juntos na neve, sentindo uma ponta sorriso ao lado de sua boca quando
Melonee empurrava Adam em sua bunda.

— Ela parece feliz.
Maverick assentiu enquanto Cecil veio encostar ao seu lado. — Ela
parece.

— Você vai continuar dando problemas sobre seus companheiros? —
Cecil perguntou enquanto ele deslizou seus braços ao redor da cintura de
Maverick.

— Não, mas isso não significa que eu não vou continuar dando a
Ruttford e Adam um momento difícil. — Eles estavam acasaladas com sua
filha. Maverick gostaria de lembrar-lhes que, se eles a machucassem, ele iria
transformá-los em pó.
— Nunca cheguei a dizer a você enquanto incrivelmente bonito que
você estava em seu terno — , Cecil esfregou seu rosto contra o peito de
Maverick. — Você está indo definitivamente usar isso de novo.
— Não em sua vida, — Maverick respondeu. — Mas você vai me
dizer como você começou a ter problemas em primeiro lugar.
Cecil inclinou a cabeça para trás para dar Maverick um sorriso
deslumbrante.


— Meus lábios estão selados.
Ele tinha a sensação de que tinha algo a ver com Fire. Cecil estava
tentando proteger Melonee, certificando-se que ela tivesse todo o crédito para
limpar a bagunça que aquele encrenqueiro. Quando as pessoas nesta casa iam
aprender que os segredos não poderiam ser mantido, especialmente não com
ele?

— Vamos, Sr. Enigmático. Você tem uma surra que precisa ser
cuidada.
Cecil riu quando ele mexeu e correu dos braços de Maverick. — Você
não pode me punir com algo que eu gosto.

Maverick rosnou quando ele perseguiu seu companheiro.


Johnny, Keata, e Drew ficaram na frente de Fire enquanto o homem
olhou de volta para eles.

— Só porque Melonee salvou sua bunda de morrer não deixa-o fora
do gancho conosco — , Johnny disse quando ele soltou as cordas que
mantinham Fire ligado à cadeira. — Nós vamos estar de olho em você, cara.
— Johnny fez uma V com seus dedos, apontou-lhes os olhos, e depois em
Fire. — Muito perto, amigo.
— Não haverá a necessidade disso, — Fire disse enquanto ele
levantava. — Eu não pretendo ficar por aqui mais um segundo.
Johnny sorriu enquanto Keata riu. Drew apenas balançou a cabeça.


— Você não ouviu? — Drew perguntou.
— Ouvi o que? — Fire jogou as cordas de lado e se dirigiu para a
porta do quarto.
— Maverick lhe fez um hóspede permanente até você trabalhar para
pagar a dívida que você deve a essa família.
Fire virou, com a boca aberta, enquanto seus olhos cresceram.

— Oh, não inferno!
Johnny passou o homem, batendo-lhe no peito com a palma de sua
mão. — Você pode começar por nos ajudar a terminar a decoração da casa
para o Natal. Depois disso, você pode me ajudar a encontrar o presente que
Hawk escondeu de mim de novo este ano.

— E você pode me ajudar, me deixando ir atrás das renas que o
Papai Noel tirou de mim — , acrescentou Keata com um muxoxo. — Sinto falta
de Cody.
— Eu poderia usar alguma ajuda no centro de recursos — , Drew
disse quando quando ele fechou a porta do quarto atrás dele. — Estamos
lotados nesta época do ano.
Johnny sorriu quando Fire disparou pelo corredor. Mal sabia o homem
que Hawk estava esperando na porta da frente, já antecipando Fire fugir.
Assistindo Fire se tornar um modelo de cidadão ia ser muito interessante.



Ruttford sentou-se na cozinha, tomando uma xícara de chocolate
quente. Adam e Melonee estavam dormindo na cama, mas ele estava se
sentindo inquieto. Ele ainda não podia acreditar que tinha Melonee se
defrontou com dois capangas e um vampiro louco antigo.

Só de pensar o que poderia ter acontecido enviava calafrios de terror
na espinha. A ligação entre eles foi crescendo, e Ruttford não podia ver sua
vida sem Melonee ou Adam nele. O pensamento fez seu coração doer.

Para os elfos, encontrar um companheiro era como encontrar a outra
metade de sua alma. E ele tinha encontrado dois companheiros. Ele estava
ansioso para conhecê-los e estava grato como nada tinha acontecido antes.

colocando sua caneca para baixo, Ruttford esfregou os olhos
cansados. Ele se sentia exausto, mas sabia que ele não seria capaz de dormir.
O problema com Fire estava sob controle, mas Ruttford sabia que Fire tinha
um longo caminho a percorrer.

O homem não via nada de errado com seus aspectos negativos, e
isso era um problema.

Mas o que o preocupava agora era o problema com Adam. Ruttford
não tinha certeza de como eles estavam indo sair do radar de Kenyon. Os
caçadores de vampiros tornaram-se cada vez mais problemáticos,
especialmente na cidade onde Christian e seu clã residia. Ruttford ainda estava
um pouco surpreso que os caçadores não deixavam o mundo saber que
vampiros existiam.

Felizmente, de acordo com as pessoas com as quais falava, os
caçadores não sabiam sobre os outros seres paranormais que viveram entre os
humanos.


Ruttford tinha a sensação que Kenyon não estaria no escuro muito
mais tempo. Só precisava de um descuido para o caçador humano descobrir
sobre shifters, demônios e fadas.

— Você trouxe um monte de problemas para esta casa. — Era mais
uma afirmação do que uma acusação. Ruttford deu uma série de maldições em
sua mente quando ele se virou em sua cadeira para enfrentar Maverick
encostado no batente da porta, com os braços cruzados sobre o poderoso peito
largo. — Não só você criou um monte de confusão no passado, mas seu irmão
colocou esta família em perigo. — O rosto do homem era inescrutável,
enquanto olhava para Ruttford. — Diga-me por que eu deveria dar a este
acasalamento minha bênção? — Esta foi a primeira vez que Ruttford teria uma
conversa séria com o alfa. Normalmente, o cara só gritou, ameaçou, e disse a
Ruttford o que ele ia fazer para várias partes do corpo, se ele chegasse perto
da menina de Maverick.
Pegando sua caneca de chocolate quente, Ruttford tomou um longo
gole, comprando-se algum tempo enquanto seu cérebro mexia por uma
resposta. Ele sabia que não importava o que ele dissesse, não iria apaziguar o
shifter. Melonee era sua filha, e nenhum homem seria bom o suficiente para
ela nos olhos de Maverick.

— Porque eu a amo! — Ele disse a verdade honesta.
Maverick pegou uma das cadeiras, virou-a ao redor, e passou a perna
por cima dela. Mesmo sentado do outro lado da mesa, o homem parecia dez
vezes maior do que Ruttford, mas ele estava cansado de lutar com Maverick
sobre Melonee. Ela era sua companheira e o homem ia ter que aceitar isso, ou
eles iriam embora.

Ruttford sabia que ia matar Melonee deixar sua família, mas se
Maverick continuasse a tentar mantê-los separados, eles não teriam escolha.


— Eu não gosto de você evou ficar de olho — Maverick disse quando
ele passou a mão em seu queixo.
— Se eu soubesse que ia ser da família, eu nunca teria feito as
brincadeiras. — Ruttford sabia que ia ser um longo tempo antes que alguém
deixá-lo esquecer isso.
Maverick puxou a boca para baixo em uma careta quando ele
balançou a cabeça.

— Isso não é por isso que eu não gosto de você.
Ruttford estava confuso. — Então, por quê?

Por uma fração de segundo, os olhos Maverick se suavizaram, em
seguida, o olhar desapareceu, substituído por um olhar contemplativo. —
Diga-me, Ruttford. Se você tivesse uma filha, que qualidades que você iria
querer no homem com quem ela acasalou?

Ruttford fechou os dedos ao redor de sua caneca, olhando para o mix
de achocolatado enquanto ele pensava sobre isso. — Ele teria que amá-la
incondicionalmente, ser capaz de protegê-la, e ser honrado e ter integridade.
Para ela, eu quero que ele seja compassivo e ter seu acasalamento a sério.

— O inferno de uma lista para se viver.
Ruttford assentiu. — Eu posso não ser o homem que você quer para
Melonee, mas eu não sou uma pessoa ruim, Maverick. Ela nunca vai duvidar do
quanto eu a amo ou o quanto eu tomar o nosso acasalamento a sério.

— Olhe para mim, Ruttford .
Erguendo os olhos, Ruttford olhou nos olhos cor de aço. — Eu ainda
não gosto de você ou Adam, e nem de que você nunca vai ser bom o suficiente
para ela. Se algum dia eu desconfiar ela estaria infeliz ou você está


maltratando ela, não há nenhum lugar que você pode se esconder do que eu
planejo fazer tanto de você para o resto de suas vidas miseráveis.

— Isso quer dizer que somos melhores amigos agora? — Ruttford
deu um sorriso quando Maverick fez uma careta para ele. — Devo te adicionar
no Facebook você ou adicioná-lo ao meu cinco favoritos?
— Em seus sonhos. — Mas havia uma centelha de luz de diversão
nos olhos de Maverick. Isso era algo que nunca tinha pensado em ver
apontado para ele.
— Ou talvez deveríamos ter um abraço em grupo.
Ruttford e Maverick viraram para ver Adam de pé na porta, um
sorriso leve no rosto. Seu coração acelerou mais rápido em quanto Adam tinha
chegado a significar para ele. Ruttford sabia, sem dúvida que ele teria muitos
anos de felicidade esplêndida para aprender tudo o que podia sobre o homem.

— Eu vou te abraçar ok — , disse Maverick com um grunhido — ,
mas você pode acabar com um rim esmagado e um pulmão perfurado.
— E eu que pensei em nós todos se dando tão bem — , disse Adam.
— Tome seu espertinho para o meu escritório, agora.
— Acho que a lua de mel acabou — , disse Adam quando ele se virou
e foi embora.
— Não o mate — disse Ruttford quando ele se levantou e saiu da
cozinha, seguindo o seu companheiro para descobrir o que Maverick tinha que
falar com Adam.
— Sem promessas, — Maverick respondeu quando ele passou por
Ruttford.

Uma vez que eles estavam todos no escritório de Maverick, Ruttford
se sentou no sofá, puxando Adam em seu colo. Ele não conseguia o suficiente
do homem. O cara estava se tornando um vício para ele.

Maverick tomou um assento e em seguida, puxou um arquivo de sua
gaveta, jogando-o sobre a mesa. — Quem é Vincent?

Adam endureceu nos braços de Ruttford. O que você sabia sobre ele?

— Você vai achar que eu sei tudo o que acontece na cidade. Agora
responda a minha pergunta de maldição.
Adam virou-se no colo de Ruttford, virando a face para Maverick. —
Ele é alguém que eu uso quando eu não consigo a informação que eu estou
procurando.

— E você ligou para ele para saber mais sobre nós? Não só temos
Kenyon respirando no nosso pescoço, mas agora temos um informante para
lidar com isso? — Seu tom não era agradável. O homem estava totalmente
chateado. — Ligue para ele e mande-o à cidade. Eu quero descobrir com
quem eu estou lidando.
— Eu mandei ele trabalhar para Kenyon, para descobrir exatamente
o que o homem sabe, — Adam respondeu rapidamente.
— Chame-o aqui — disse Maverick, pronunciando cada palavra com
um rugido profundo.
— E se ele não vem? — Adam perguntou.
A expressão de Maverick escureceu, transformando-se em um tom
letal que Ruttford nunca tinha visto antes, nem mesmo apontado para ele. —
Confie em mim, Adam. Este homem não quer que eu vá com ele.

— Eu vou chamá-lo, — Adam respondeu enquanto ele pulou do colo
de Ruttford.

— Eu vou trazê-lo aqui o mais rápido possível.
Ruttford tinha pensado que ele venceu a guerra com Maverick, mas
ele podia ver que ele só tinha ganho uma batalha.

Até que as coisas fossem resolvidas e Vila Brac estivesse segura
novamente, ninguém estava a salvo da ira do alfa.

CapítuloDezessete


Melonee olhou para cima para ver um visco pendurado na outra
porta. Parecia que a casa estava cheia com eles, e tinha a sensação de que ela
sabia quem estava correndo ao redor de pendurá-los. Ela sabia que os
companheiros estavam fazendo a casa estar em festa para a Natal amanhã,
mas este foi um pouco extremo.

Braços fortes envolveram sua cintura enquanto Adam a virava em
seus braços e em seguida, olhou para o visco. — Eu nunca vi uma casa
decorada com muitas dessas coisas antes. — Ele se inclinou para frente,
colocando um beijo escaldante em seus lábios. Melonee quase esqueceu que
eles estavam de pé no vestíbulo enquanto tentava escalar seu corpo rígido. Ele
riu, soltando-a quando ele agarrou sua mão. — Vamos! George fez alguns
biscoitos, e se não nos apressarmos, eles estarão todos mortos.

— Você parece muito alegre —, comentou ela.
Adam parou de puxa-la junto e deu-lhe um largo sorriso que
mostrava seus brilhantes dentes brancos. — O Natal é minha época favorita
do ano.


Adam tinha dito a ela sobre sua educação estéril e enquanto as
memórias de infância apenas boas eram de suas visitas à casa dos avós para
os feriados. Ela tinha aprendido muito sobre o homem e descobriu que,
embora as seu emprego de comprar imoveis falidos e depois vendido -gostava
do que ela aprendeu.

Felizmente, após a Kenyon ter usado Adam, seu companheiro decidiu
que era hora de encontrar uma nova linha de trabalho.

— Onde está Ruttford? — Ela perguntou enquanto Adam levou para
a cozinha.
— Comendo todos os cookies. Não só precisamos salvar as
guloseimas açucaradas, mas acho que George vai chutar seu traseiro se não
tirá-lo de lá.
— Porque?
— Porque Ruttford está tentando comer tudo o que ele pode obter
em suas mãos. Aparentemente eu não sou a única pessoa que ama esta época
do ano. — Melonee correu para a cozinha, sabendo como George poderia
começar quando ele estava irritado. A única coisa pior foi quando Tank ficou
louco porque George foi irritado. E ainda assombrava que alguém tão grande
enquanto tank poderia tornar-se um urso de pelúcia grande em torno de seu
companheiro. Mas, novamente, parecia que todos os sentinelas da casa
tornou-se ursinho para seus companheiros.
Melonee abaixou quando uma espátula veio voando pela cozinha e
atingiu a parede por cima de sua cabeça.

— Coma mais uma coisa e eu vou pelar sua pele! — Ruttford dançou
em torno da cozinha, evitando George enquanto ele empurrava mais biscoitos
em sua boca.

— Eu sou um duende do Natal. Você deveria ter pensado melhor
antes de fazer biscoitos!
— Ruttford! — Melonee gritou.
Seu companheiro parou de correr, sorriu com a boca cheia de
biscoitos, e depois pegou mais um do prato antes de correr para a porta da
cozinha.

— Mantenha-o fora daqui antes que eu asse a bunda dele em um
Fire aberto — alertou George enquanto olhava para a porta da cozinha. —
Duende do Natal ou não, ele vai ter sua bunda chutada.
— Eu prometo mantê-lo fora — disse Melonee antes dela e Adam
disparar atrás de Ruttford, rindo com o olhar irritado no rosto de George.
Eles apanharm o bandido do cookie, Ruttford entregando seu cache
roubado para Melonee e Adam.

— Eu acho que ele vai amarrar-me se eu voltar lá — , disse Ruttford
com diversão.
— Oh, meu Deus — , disse Adam enquanto seus olhos rolavam para
trás de sua cabeça. — Estes são os melhores cookies malditos que eu já
provei.
Adam sentiu suas bolas apertar quando Cecil caminhou em direção a
eles com um grande sorriso no rosto. Melonee havia alertado sobre o homem.
Ela disse a Adam que nunca, sob nenhuma circunstância, fosse a qualquer
lugar com Cecil. O homem podia parecer inocente, mas era o diabo encarnado.

— O que você está tramando? — Melonee perguntou quando
Ruttford a agarrou por trás, abraçando-a de perto.
Cecil parou, puxando a perna da calça para cima para mostrar a
pulseira de metal ao redor de seu tornozelo. Adam não achava que o juiz quis


dizer isso para uma declaração de moda. — Vou tirar esta maldita coisa
depois do Natal.

— Como? — Ruttford perguntou.
Cecil largou a perna da calça e sorriu. — Meu advogado tem a
acusação arquivada. Nosso caso foi jogado para fora quando meu advogado
descobriu que os policiais não leram nos nossos direitos. Um inferno de um
presente de Natal, hein? Claro, foi fortemente aconselhável que Blair, Oliver e
eu ficasse fora da cidade de Nova York. — Cecil olhou para Ruttford. — Onde
está seu irmão encrenqueiro?

Ruttford encolheu os ombros. — Na Última vez que vi Fire, Johnny e
Keata tinha ele no estábulo de cavalos.

Cecil sorriu. Era o tipo de sorriso que fez se sentir como o diabo
estava escondido no interior do homem.

— Eu acho que eu vou ... ajudar. — De alguma forma, Adam tinha
uma sensação de que ajudar era a última coisa que Cecil ia fazer. Voltando
depois de Cecil ter ido embora, Adam olhou para seus dois companheiros,
ainda no temor de como sua vida tinha mudado tão drasticamente. Ele tinha
chegado a Vila Brac de aproveitar esta cidade distante. Em vez disso, ele
estava chamando-a de casa.
Ele caminhou até a dois, beijando cada um por sua vez. Eles não
eram beijos de curta duração, mas eles atearam Fire em seu sangue enquanto
ele bebia ambos, enchendo seus pulmões com seus aromas, e desfrutando de
seu gosto.

— O que foi isso? — Ruttford perguntou quando ele finalmente se
afastou, ofegando para ele, enquanto olhou para Adam.
Adam apontou para o teto acima deles onde visco estava pendurado.

— Só pensei que eu iria tirar a vantagem da tela decorativa.

Melonee riu. — Então faça biquinho, porque eles estão em todo o

lugar.

Adam colocou uma mão na bochecha de Melonee, o outro sobre o de

Ruttford.

— Seria um prazer.
Adam soprou em suas mãos, tentando mantê-los aquecidos enquanto
ele estava fora do café. Ele deveria encontrar Vincent aqui, mas o homem já
estava 20 minutos atrasado. Ele nunca tinha visto o cara em pessoa, então ele
não tinha certeza o que ele estava procurando. Adam tinha aprendido de
serviços de Vincent através de um parceiro de negócios. Eles nunca se
encontraram frente a frente, e Adam estava um pouco nervoso.

Apesar de que poderia ser o fato de que Maverick estava esperando
no café e havia outros da casa escondendo em vários lugares, invisível a olho
nu. Tudo sentia tão secreto. Ele sentiu como se fosse algum espião maldito
em uma missão.

— Você pode chamá-los para fora.
Adam olhou ao redor, mas não viu ninguém. Ele sabia que o comando
foi dirigido a ele porque os cabelos em seu pescoço estavam em pé. — Eu não
sei sobre o que você está falando.

Ele sentiu uma espécie de bobo de falar com alguém que não estava
lá.


— Eu estou falando sobre os shifters que têm seus olhos treinados
em mim.
Adão estava um pouco surpreso que Vincent sabia sobre os shifters.
Mas, novamente, ele não seria inteligente e foi atrás do homem, se ele não
soubesse o que estava fazendo. — Eles estão aqui para me proteger.

— Ou descobrir quem eu sou e o que eu sei.
Adam não estava mais preocupado com as mãos frias. Não quando a
voz profunda soou baixo e letal. Talvez ele deveria ter tido um dos shifters de
pé ao lado dele. — Você vai vir aqui? Eu me sinto tolo em pé aqui falando com

o ar frio.
Adam foi pego de surpresa quando um homem não mais alto do que
1,70, saiu da lateral do prédio. Ele parecia mais que ele estava sobre o lombo
de um cavalo como um jóquei do que uma ameaça para ele. Mas Adam não
era tolo o suficiente para julgar o homem por sua aparência. Ele havia
aprendido que a aparência podia ser enganosa.

Mas maldito o homem era baixinho.

— Onde está o homem que foi tão inflexível sobre um encontro
comigo? — Vincent perguntou.
— Estou aqui.
Adam se virou para ver Maverick ao seu lado. Ele não tinha sequer
ouvido ele sair do café. Isso foi uma merda assustador.

— Maverick?
— Vincent Caldwell?
— Voces dois se conhecem? — Adão perguntou enquanto ele olhou
entre os dois. Ele deu um passo para trás quando Maverick riu e agarrou

Vincent, dando-lhe um abraço esmagador. Essa não foi a imagem que ele
pensou em ver com o alfa mortal.

— Como diabos você esta? — Maverick perguntou quando ele se
afastou de Vincent.
— Estou bem. Você está bem?
Maverick encolheu os ombros. — Não me posso queixar. Então, você
está na merda secreta que vejo. Eu deveria ter sabido da maneira que você
usou para saber tudo o que estava acontecendo.

— Espere — , Adam disse quando ele levantou a mão, confuso como
o inferno. — Como é que vocês dois se conhecem?
— Isso — , Vincent disse quando ele acenou com a mão em Maverick
— , costumava ser meu parceiro no crime quando éramos pequenos filhotes.
Você não via um sem o outro.
Adam não tinha certeza se ele devia ser aliviado ou preocupado. Seu
informante era melhor amigo de Maverick. Isso foi uma coisa boa? — Pelo
menos agora eu sei que eu não tenho que matá-lo para saber sobre shifters —
disse Maverick enquanto ele segurou a porta aberta para o café.

Vincent entrou, Maverick atrás dele. Adam ficou lá sentindo como ele
perdeu a piada. Eles haviam esquecido totalmente sobre ele, deixando-o do
lado de fora no frio.

Abrindo a porta, Adam vagou para ver os dois homens sentados em
um canto do sofá vermelho. Ele sentou-se por eles, escutando.

— Eu recolhi informações tanto quanto eu podia de Kenyon. Parece
que o homem tem sido um demônio um pouco ocupado. Ele não tem provas
concretas sobre a Vila Brac, apenas suspeita. Consegui quebrar em seus
arquivos e acabar com o que ele tinha, substituindo-o por besteira.

— Mas ele ainda é uma ameaça que precisa ser vigiada — Maverick
disse quando ele pegou uma caneca e tomou um gole. — Ele já sabe os
vampiros existindo. Eu não quero que ele descubra sobre o resto.
— Eu acho que seu assistente vai mantê-lo no escuro, — Vincent
respondeu. — Cavei o passado de Les e descobri que o homem é um shifter.
Parece que ele está trabalhando para derrubar Kenyon Corporation.
Isso explicaria os arquivos vagos sobre a Vila Brac que o homem
tinha dado a Adam.

— Não brinca, — Maverick disse com uma risada.
Adam sentiu tão fora de lugar sentado. Ele não tinha idéia do que
dizer a eles. Talvez ele deveria voltar para os seus companheiros. Quando ele
saiu, Melonee e Ruttford estavam dividindo um cidra de maçã e abraçados na
toca. Se ele se apressasse, ele poderia entrar em algum abraço também. —
Se os senhores não se importam, eu vou voltar para casa.

Adam gostou do som disso. A toca era um lugar estranho para viver,
mas Adam sabia que era muito longe do que ele já teve. O lugar estava cheio
de vida e amor, algo que tinha sido muita falta. A toca também guardava as
duas pessoas que significava o mundo para ele, e ele não podia esperar para
voltar para os dois.

Maverick acenou, nem mesmo olhando para Adam. Adam levaria
isso. Foi melhor do que o alfa tentando esfolá-lo vivo se Vincent acabasse por
ser uma ameaça.

Assobiando enquanto saía do café, Adam viu Murdock a lodo do
caminhão esperando por ele. — Você está pronto para sair?

Adam assentiu. — Eu estou pronto para ir para casa.


A casa estava borbulhando com o alegria enquanto todos abriram
seus presentes de Natal. Melonee sentou com Adam e Ruttford, sentindo-se
como se tivesse recebido o melhor presente de todos. Ela tinha seus
companheiros e sua família. Nada poderia superar isso.

Bem, talvez uma coisa.

Permanente, Melonee fez seu caminho para seus pais, assistindo
Maverick e Cecil enquanto os dois desembrulhavam seus presentes e trocaram
um olhar entre eles que disseram o quanto eles realmente se amavam.

Melonee finalmente teve não um, mas dois homens a quem ela
poderia compartilhar um olhar como esse.

— Aqui vem problemas — Cecil disse com um sorriso. Melonee
mostrou a língua enquanto ela se inclinou e beijou-os no rosto.
— Feliz Natal, paizinhos — Ela sentiu Ruttford e Adam chegou por
trás dela. Mesmo que Melonee pudesse fazer isso por conta própria, ela
deveria ter conhecido que seus companheiros estavam indo ficar ao seu lado.
— Feliz Natal, Melonee, — Maverick disse quando ele a puxou para
baixo a seu lado. — Eu não tive a chance de dizer o quanto eu estava
orgulhoso da forma como você lidou com a situação com Fire. Mas se você
fizer algo assim de novo, eu vou ter seus companheiros trancando-a e jogando
fora a chave.

Melonee sentiu o coração estourar com o orgulho com o elogio,
embora ele foi seguido por uma ameaça. Ela finalmente provou que ela era
uma adulta para Maverick. Ela sabia que era uma grande proeza de realizar.

— Então, não mais tentando nos manter separados?
Maverick inclinou a cabeça para o lado, como estivesse pensando
sobre isso.

Melonee bateu seu peito. — Pai !

— Tudo bem, mas é melhor não esperar-me jogar bonito. — Ele
sorriu, mostrando seus caninos letais. — Você é a minha menina, afinal de
contas. Eu tenho que fazer de tudo se você machucar minha filha, eu vou te
matar qualquer um.
— Eu não esperaria nada menos de você, vovô.
Maverick se endireitou enquanto seus olhos procuraram o rosto de
Melonee por um momento muito longo. Quando ela pensou que ele iria ficar
assim para sempre congelado, o maior sorriso que ela já tinha visto estourou
no rosto do alfa. — Realmente?

Melonee assentiu enquanto Ruttford e Adam sentou-se ao lado dela.

— Acho que você não pode nos matar agora — Ruttford respondeu
com um sorriso.
— E eu serei mais do que feliz para criar o rapaz se você continuar
pensando que você finalmente me ter em suas mãos — Maverick respondeu
com uma calma, no mesmo tom.
— Seja legal — disse Cecil enquanto ele se inclinou e deu a Melonee
um abraço apertado. — É Natal.
Maverick olhou os dois homens com os olhos apertados.


— Parabéns — , disse a Adam e Ruttford. — Agora vocês estão
realmente na minha lista de merda.
— Porque? — Ruttford perguntou com espanto.
— Você engravidou minha menina. É difícil ser um idiota quando eu
vou ser avô.
— Melonee está grávida? — Johnny perguntou animadamente e, em
seguida, virou-se para a sala. — Melonee vai ter um bebê!
A sala irrompeu em gritos de alegria enquanto Ruttford e Adam
puxavam Melonee longe, fugindo da sala pelo corredor forrado com visco.
Ela tinha seus companheiros e sua família, e agora ela ia ter uma
pequena família sua.
A vida era boa na toca.
Ela tinha toda a felicidade de parar o coração que ela poderia lidar, e
não havia dúvida de que os dois homens que haviam roubado seu coração e
deu em troca os deles traria seus muitos anos de alegria.

FIM